ANTES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

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THOMAS GARCIA DE SOUZA

RUAN GABRIEL TOBIAS CAVALCANTI

WILLIAM INOCENCIO DOS SANTOS

ESTER FELISMINO TORRES DOS SANTOS

TRABALHO SOBRE AS DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO E SERVIÇO PUBLICO ANTES DE 1988 E APÓS A CONSTITUIÇÃO DE MESMO ANO

SUS

ENFERMAGEM 1° SEMESTRE

PROF MARLENE - ENFERMAGEM E TRABALHO

São Paulo, SP 2018

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INTRODUÇÃO / OBJETIVO

Observa-se que este trabalho tem como objetivo as principais diferenças na tenção a saúde pública gratuita antes e depois da constituição de 1988 no sistema de saúde coletiva no Brasil, seu início a legislação do SUS, entender o significado da saúde coletiva, calendário vacinal e cuidados com as vacinas.

ANTES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

O sistema público de saúde atendia a quem contribuía para a Previdência Social. Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e da filantropia. Era o famoso carnê, quando a pessoa precisava procurar o serviço de saúde era necessário levar consigo vários carnês pois a comprovação se dava no momento do atendimento e a pessoa não poderia estar atrasada ou ter pago por menos de três meses (carência).

Centralizado e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários.

Assistência médico-hospitalar.

Considerava-se a Saúde como a ausência de doenças.

Aproximadamente 30 milhões de pessoas com acesso aos serviços hospitalares.

DEPOIS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Com a Constituição de 1988, mais de 70 milhões de pessoas passaram a ter direito ao atendimento pelo Sistema Único de Saúde.

O sistema público de saúde é para todos, sem discriminação. Desde a gestação e por toda a vida a atenção integral à saúde é um direito.

Descentralizado, municipalizado e participativo com 100 mil conselheiros de saúde (grupo reunido da sociedade representando o governo, sistema de saúde, trabalhadores de saúde, representantes de sindicatos da saúde, representantes da população e que votam as ideias para a saúde antes delas serem votadas e virarem projetos ou leis pelo órgão legislativo)

Tanto a Promoção, proteção, recuperação e reabilitação começaram a fazer parte do sistema de saúde, englobando toda uma comunidade e situação antes de se tornar critica.

Saúde passou a ser vista como qualidade de vida.

Os planos de saúde e atendimento privado atendem 46,6 milhões de pessoas, mas é o SUS que realiza 75% dos procedimentos de alta complexidade no País.

O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior, nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes como a prevenção, a vacinação e o controle das doenças. Faz vigilância permanente nas condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir maior proteção à saúde.

DEFINIÇÃO DE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

Conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais e pelo setor privado e organizações não governamentais por meio de contratos e convênios. Está organizado em redes regionalizadas e hierarquizadas com direção única em cada esfera do governo. (Fonte: ministério da saúde, 2018)

O QUE É SAÚDE COLETIVA?

A Saúde Coletiva é um movimento político-ideológico intelectual que se constituiu como campo de produção de conhecimento, de saberes e práticas, configurado pela intercessão entre as áreas específicas. (LEAL,2015)

Cerca de 3 milhões de profissionais entre eles: farmacêuticos, socorrista habilitado, médico, enfermeiro, agente de vigilância sanitária, administrador hospitalar, agente comunitário, zootecnista, auxiliar de enfermagem, técnico em prótese dentaria, parteira, técnico em saúde bucal, fonoaudiólogo, psicólogo, técnico de enfermagem, agente de controle de vetores, nutricionista, técnico de ortopedia, dentista, assistente social, fisioterapeuta, auxiliar de laboratório, terapeuta ocupacional, biomédico, guarda de endemias, agente de zoonoses, auxiliares, e outras profissões. Para atender os três níveis de atenção a saúde.

Exemplos de unidades de atenção a saúde primaria:

• Equipes de Saúde da Família
• Unidades básica de saúde
• Programa de saúde da mulher
• Serviço de imunização
• Vigilância em saúde, sanitária e ambiental
• Assistência farmacêutica

Ou qualquer unidade de saúde onde a prevenção e o primeiro atendimento básico seja oferecido a população, tem característica local e distribuição geográfica privilegiando a maior parcela da população possível se espalhando pelo território de forma uniforme, ou tentando.

Exemplos de unidades de atenção a saúde secundaria:

• UPAS unidade de pronto atendimento

Ou qualquer serviço de média complexidade onde o risco a vida não é imediato

Exemplos de unidades de atenção a saúde terciaria:

• Hospital do campo limpo
• Hospital do servidor publico municipal
• Santa casa

Ou qualquer hospital com complexidade de atendimento maior onde o risco a vida pode ser assistido e tratado de forma

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PRINCIPAIS VACINAS ATE OS 10 ANOS DE IDADE.

IDADE	VACINA	DOSE	DOENÇA
AO NASCER	BCG-ID	1° dose	Hepatite B
Vacina contra hepatite B	1º dose	Hepatite B
1 MÊS	Vacina contra hepatite B	2º dose	Hepatite B
2 MESES	VORH (vacina oral de rotavírus humano)	1º dose	Diarreia por rotavírus
VOP (vacina oral contra pólio)	1º dose	Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina Tetravalente(DPT + Hib)	1° dose	Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus influenza tipo b
4 MESES	VORH (vacina oral de rotavírus humano)	2° dose	Diarreia por rotavírus
VOP (vacina oral contra pólio)	2º dose	Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina Tetravalente(DPT + Hib)	2° dose	Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus influenza tipo b
6 MESES	VOP (vacina oral contra pólio)	3º dose	Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina Tetravalente (DTO + Hib)	3° dose	Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus influenza tipo b
Vacina contra hepatite B	3º dose	Hepatite B
9 MESES	VACINA CONTRA FEBRE AMARELA	Dose inicial	Febre amarela
12 MESES	SRC (tríplice oral)	1º dose	Sarampo, rubéola e caxumba
15 MESES	VOP (vacina oral contra pólio)	Reforço	Poliomielite (paralisia infantil)
DPT (tríplice bacteriana)	1°reforço	Difteria, tétano e coqueluche
4-6 ANOS	DPT (tríplice bacteriana)	2° reforço	Difteria, tétano e coqueluche
SRC (tríplice oral)	Reforço	Sarampo, rubéola e caxumba
10 ANOS	Vacina contra febre amarela	Reforço	Febre amarela

Tabela n°1