ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHANTE FAMILIAR AO IDOSO HOSPITALIZADO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHANTE FAMILIAR AO IDOSO HOSPITALIZADO

NURSING ASSISTANCE AND THE IMPORTANCE OF FAMILY ACCOMPANYING TO THE OLD HOSPITALIZED

Wanderson Alves Segurado^[1]

Kátia Maria Rodrigues^[2]

RESUMO

Para um auxílio benéfico ao paciente idoso hospitalizado, e necessário uma boa assistência da enfermagem, uma vez que, atua no cuidar da saúde do ser humano e na manutenção de uma boa qualidade de vida. O enfermeiro carece programar bem os cuidados, observando devidamente as dependências dos idosos para dar andamento nas prioridades dos atendimentos. A presença do acompanhante familiar ao idoso hospitalizado é muito importante e essencial, portanto e adotado por várias entidades por pressentir que o idoso necessita do seu convívio familiar, visto que, o hospitalizado se sente aflito e triste por estar no ambiente estranho e desalentador. O presente trabalho visa buscar na literatura científica a importância do acompanhante familiar ao idoso hospitalizado e mostrar a melhor assistência de enfermagem. Além de evidenciar que a presença do acompanhante e defendida por vários estudos, pois, o hospitalizado se sente isolado da vida social e dependente do familiar; desta forma, espera-se que o assunto favoreça no sentido de novas averiguações no que diz respeito à apresentação. Na elaboração foi realizada uma pesquisa bibliográfica narrativa, utilizando as bases de dados da Scielo, Bireme, revistas eletrônicas e periódicas, além de dissertação, tese, trabalho acadêmico e um manual do ministério da saúde. Constata-se, que a assistência de enfermagem atua na promoção e restauração da saúde da pessoa idosa hospitalizada, além disso, na independência do idoso, isto de forma geral; e que o familiar e de suma importância no acompanhamento do idoso hospitalizado, pois o processo de internação acarreta distanciamento social.

Palavras-chave: Enfermagem na velhice. Família. Hospitalização do idoso.

ABSTRACT

For a beneficial assistance to the hospitalized elderly patient, a good nursing care is necessary since it acts in the care of the health of the human being and the maintenance of a good quality of life. The nurse needs to plan well the care, paying due attention to the dependencies of the elderly to proceed with the priorities of care. The presence of the Family companion to the hospitalized elderly person is very important and essential, therefore, and it is adopted by several entities because they perceive that the elderly need their Family life, since the hospitalized feels sad and sand because they are in a strange and discouraging environment. The present work aims to find in the scientific literature the importance of the family companion to the hospitalized elderly and to show the best nursing care. Besides showing that the presence of the companion and defended by several studies, therefore, the hospitalized feels isolated from social life and dependent on the family; In this way, it is hoped that the subject will favor further inquiries as to the presentation. In the elaboration, a bibliographic narrative research was carried out, using the databases of Scielo, Bireme, electronic and periodical magazines, as well as dissertation, Thesis, academic work and a manual of the ministry of health. It can be observed that nursing care works in the promotion and restoration of the health of the hospitalized elderly person, in addition, in the Independence of the elderly, this in general; And that the Family member is extremely important in the follow-up of the hospitalized elderly, since the hospitalization process entails social distancing.

Keywords: Nursing in old age. Family. Hospitalization of the elderly.

 1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento humano é revérbero de uma ação que expressa do processo biopsicossocial e cultural, o que leva a confrontos complexos, requerendo um cuidado diferençado pelos profissionais que atendem com a assistência a população idosa. Não denota dizer que é uma doença, porém, uma fase da vida com aparências e valores próprios, no qual acontecem alterações na pessoa, tal, na formação orgânica, como nas transformações sofridas em um organismo vivo pelas substâncias que o constituem, na estabilidade corporal, bioquímico, na resistência natural do organismo, na nutrição, no funcionamento racional e nas condições emotivas, além de capacidade na comunicação (SCHIMIDT; DA SILVA, 2012 apud SOUSA et al., 2014).

O envelhecimento, outrora estimado como um fenômeno, na atualidade, constitui a verídica face real da vida na sociedade. As pessoas no mundo estão ficando mais velhas. Por isso, outros estudos estima-se, que haverá cerca de dois bilhões de idosos no mundo inteiro no ano de 2050, sendo que, grande parte deles vivendo nos países em desenvolvimento (BRASIL, 2006).

Durante o processo de hospitalização, a probabilidade operacional do idoso pode ser comprometida e ocasionar a condição de uma pessoa dependente, por se tratar de um acontecimento de difícil compreensão, privativo que ocorre no momento de fragilidade física, além de perder o autocontrole, visto que, o idoso é distanciado do seu meio social e familiaridade, fora de, ser transferido para um ambiente incompreensível (KAWASAKI; DIOGO, 2007).

Ao tratar-se de pessoa idosa, no espaço hospitalar, deslumbra a participação de entendedores e da equipe multidisciplinar da área da saúde, além do acompanhante familiar, que aparece nessas circunstâncias de modo que seja, mais um constituinte para assessorar com a equipe de saúde, na assistência de cuidado com o idoso hospitalizado. O trabalho do acompanhante, que muitas vezes é alguém da família, torna-se cada momento como uma primordialidade, quando se trata de sequência no cuidado e aminguamento do período de internação hospitalar da pessoa idosa (SOUSA et al., 2014).

Diante de idosos é necessário programar a assistência de enfermagem, entender bem o perfil do idoso; sua situação especifica; carência, com estes dados possibilitam planejar os cuidados e executar melhor uma boa assistência. Neste ponto de vista, supõe-se motivar uma reflexão dos amparos aos idosos e elaborando questões sobre a ação da enfermagem e a importância dos acompanhantes, sobretudo aos hospitalizados (CLARES et al., 2011).

Perante o exposto, é notório que a hospitalização muitas vezes incomoda a família devido à necessidade de estar sempre acompanhando durante a internação. Uma vez que, estas atribuições recaem para os mais jovens, que, em muitas ocasiões, trabalham ou estão ocupados com outros afazeres, e quem assume é o próprio cônjuge, também idoso (a) e às vezes doente (LOPES; DIAS, 2010).

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