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O CUIDAR DE UM FAMILIAR IDOSO DEPENDENTE NO DOMICILO

Por:   •  26/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  159 Visualizações

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FACULDADE QUIRINÓPOLIS – FAQUI CURSO DE PSICOLOGIA

RESUMO DE ARTIGO

CUIDAR DE UM FAMILIAR IDOSO DEPENDENTE NO DOMICILO

GIOVANNA SOUZA RODRIGUES

RESUMO DE ARTIGO

CUIDAR DE UM FAMILIAR IDOSO DEPENDENTE NO DOMICILO

Trabalho apresentado a Faculdade Quirinópolis, do Curso     de

Psicologia como requisito parcial de aprovação na disciplina de Psicologia da vida adulta e Velhice, sob a orientação do Prof. Julia de Paula Oliveira.

INTRODUÇÃO

        Segundo o IBGE, a população idosa brasileira é composta por 29.374 milhões de pessoas, totalizando 14,3% da população total do país. Os idosos tendem a apresentar capacidades regenerativas decrescentes, o que pode levar, por exemplo, à fragilidade, um processo de crescente vulnerabilidade, predisposição ao declínio funcional e, no estágio mais avançado, a morte. O envelhecimento da população é um fenómeno de amplitude mundial, a OMS (Organização Mundial de Saúde) prevê que em 2025 existirão 1,2 biliões de pessoas com mais de 60 anos, A funcionalidade é uma dimensão crucial da saúde da pessoa idosa.

        Etapa do desenvolvimento humano que exige mudanças e adaptações que não podem ser simplesmente descartadas ou desconsideradas. Durante o envelhecimento alguns processos fisiológicos, emocionais e sociais, sem dúvida, acontecem e merecem atenção e consideração. A transição geralmente representa um impacto para o idoso, pela perda de referências e do sentimento de pertença, trazendo repercussões no estado emocional, nas relações e na saúde de quem vive asilado. A forma com que o idoso lidará com essas questões contribuirá de forma positiva ou negativa para a sua qualidade de vida. Porém, nem sempre é fácil assimilar, trabalhar e aceitar todas as transformações sozinho.

        A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde, publicou, nos anos de 2013 e 2014, o documento “Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS: proposta de Modelo de Atenção Integral”, que tem por objetivo orientar a organização do cuidado ofertado à pessoa idosa no âmbito do SUS, potencializando as ações já desenvolvidas e propondo estratégias para fortalecer a articulação, a qualificação do cuidado e a ampliação do acesso da pessoa idosa aos pontos de atenção das Redes de Atenção à Saúde. Um envelhecimento bem sucedido é acompanhado de qualidade de vida e bem estar e deve ser fomentado ao longo dos estados anteriores de desenvolvimento.

        Forma de compreender o processo de envelhecimento é o de uma sequência de escolhas adaptativas às condições impostas pela realidade. Visando um bem-estar físico, social e psicológico, algumas medidas podem ser tomadas. Chamada por muitos de a melhor idade, a velhice pode proporcionar ganhos e ser realmente produtiva, fazendo com que o indivíduo desfrute da vida e do tempo de forma saudável e com qualidade. Por outro lado, conflitos e crises podem ser desencadeados por alguns fatores comuns dessa fase da vida. O envelhecimento é inabalável, mas, a velhice é inevitável e não estagna o processo de relações e de autodesenvolvimento e nem encerra o ciclo da vida, mas estabelece um período, uma fase de conquistas e de perdas numa estabilização inconstante entre ambos.

RESUMO

A incapacidade funcional influencia diretamente a vida do idoso e de sua família, determinando a presença de um cuidador. É comum que o ser humano tenha pelo menos uma patologia crônica nessa fase da vida, o que por sua vez pode provocar algum tipo de incapacidade e/ou dependência. O envelhecimento, quando acompanhado por doenças crônicas e limitações físicas, cognitivas e sociais, impõe às suas famílias questões nunca antes experimentadas na dinâmica das relações. Os cuidadores e familiares precisam ter em mente a importância de ter paciência e carinho com os idosos para tornar a convivência mais harmônica, além de ajudar a superar momentos difíceis. Quedas são frequentes em pessoas idosas, mas podem ser evitadas com alguns cuidados. Geralmente, esses tombos provocam fraturas, traumatismo craniano, contusão muscular e, principalmente, o medo de cair novamente. Para evitar que tais situações aconteçam e coloquem a qualidade de vida da pessoa idosa em questão, é importante distinguir os "efeitos da idade" de patologia. Algumas pessoas mostram declínio no estado de saúde e nas competências cognitivas precoces, enquanto outras vivem saudáveis até aos 80 anos e mesmo 90 anos. Sendo que, para equilíbrio estável no caminhar da vida é necessário situar-se no mesmo contexto, onde as compreensões sobre o envelhecimento individual e social passa a ser a primazia para o envelhecimento saudável. Para que o indivíduo se abra às novas possibilidades oferecidas por essa fase da vida, é fundamental que ele entenda as perdas e os ganhos e que reaja positivamente às mudanças ocorridas com o processo de envelhecimento. Manter contato com a família pode ajudar o idoso a perceber que faz parte de um grupo que o ama e se importa com ele. Estas informações só podem ser percebidas quando o contato é permanente. Dependência, pode-se definir como condição do idoso, a qual se caracteriza por degenerescência decorrente de doenças crônicas ou de outras patologias que ameaçam a integridade física, social e econômica, diminuindo ou impedindo a capacidade do indivíduo para atender suas necessidades. A função de cuidador tende a ser assumida por uma única pessoa, denominada "cuidador principal". Esta assume e se responsabiliza pelo cuidado e representa o elo entre o idoso, o restante da família e a equipe de saúde. As atividades que exigem movimentação e deslocamento são as que indicam maior dependência dentre os idosos, quando não é um familiar que cuida a dependência gradual leva um tempo para ser compreendida pelo familiar implicando em tomadas de decisões em relação ao cuidado e a eleição de um cuidador. Depois de identificada pelo profissional a dependência precisa ser trabalhada com a família. Muitos idosos apresentam alguma limitação por causa da idade, reduzindo o gasto de energia. Isso pode provocar muitos prejuízos, principalmente para aqueles que sempre foram independentes e ativos. Com isso, alguns problemas surgem, como a depressão. Principalmente para as pessoas que foram ativas, seja na vida profissional, seja na vida pessoal, a necessidade de auxílio para algumas atividades pode causar estresse ou incômodo. Assim, a assistência deve ser para as atividades em que o idoso apresenta dificuldade, o que diminui a sensação de dependência e facilita a adaptação nessa nova fase de vida. O processo do envelhecimento provoca, no organismo, modificações biológicas, psicológicas e sociais, incidido do nascimento a velhice, tais orientações são naturais e gradativas. Porém, são na velhice que esse processo se torna mais aparente e suscetível a doenças que causam deficiências, muitas delas irreversíveis (SANTOS, 2004 apud SILVA, 2008, p. 11). Compreender a vivência de cuidar de um idoso dependente é importante para poder auxiliar de forma mais completa os familiares que se dedicam a essa atividade. Ao prestar atendimento aos idosos, muitas vezes o profissional está preocupado somente com a enfermidade, com a técnica a ser executada e com o corpo biológico, não levando em consideração a importância de outros fatores que podem influenciar o processo saúde-doença. O profissional de saúde deve, além do conhecimento específico sobre geriatria e gerontologia, conhecer todos os aspectos que envolvem a vida do "ser" que está tratando, para que o atendimento se torne mais completo e, consequentemente, mais humanizado, contribuindo assim para o sucesso da intervenção. O conhecimento da realidade das famílias do ponto de vista de suas necessidades, das dificuldades e facilidades geradas no cotidiano, como também os sentimentos que envolvem o cuidado são fundamentais para a assistência da enfermagem e demais profissionais, oferecendo subsídios para a atenção da saúde do idoso como a seus familiares no domicílio.

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