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Alterações Fisiológicas decorrentes de patologia e administração de medicamentos

Por:   •  20/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.681 Palavras (11 Páginas)  •  264 Visualizações

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ANAHANGUERA EDUCACIONAL

FACULDADE ANHANGUERA DE RIO CLARO

CURSO DE ENFERMAGEM

Prof° Mestra: Tamires dos Santos  

FISIOLOGIA

Alterações Fisiológicas decorrentes de patologia e administração de medicamentos.

“Estresse”

Alunos:

Beatriz Navas Geraldo                  RA: 6634376040

Lídia Santana Moreira                 RA: 7680722514

                                 Marcia Valeria N. R. Pereira       RA: 6602331873

                                 Poliane Mateus de Castro             RA: 8051770577

                                 Rafaela F. da S. de Carvalho        RA: 6634378864

                                 Rogerio de Salvo                            RA: 7657715471

                                 Talita Raquel Francisco                RA: 6682440549

                                                               

Rio Claro

2014.

INTRODUÇÃO:

Nesse trabalho vamos aborda o tema sobre alterações fisiológicas decorrentes de patologia e administração de medicamentos sobre o Estresse, que é definido como um estado antecipado ou real de ameaça ao equilíbrio do organismo e a reação do mesmo, que visa restabelecer o equilíbrio através de um complexo conjunto de respostas fisiológicas e comportamentais. A manutenção deste estado de equilíbrio, homeostase, é essencial para a vida e é constantemente desafiado por forças internas ou externas. Esses desafios ativam os sistemas sensoriais, através de estímulos interoceptivos, como os produzidos, por exemplo, por mudanças no volume ou osmolaridade do sangue, ou por estímulos exteroceptivos, tais como o cheiro de um predador, desencadeando uma cadeia de respostas que objetivam minimizar os danos para o organismo. 

O aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, da frequência respiratória e a mobilização de glicose dos depósitos, contribuem para a disponibilização de energia. A inibição da digestão, do crescimento e da reprodução, leva a uma economia de energia. Outras respostas, como analgesia e melhora na memória e percepções, facilitam as respostas de luta e fuga. A preocupação com estresse é mundial, levando a Organização Mundial de Saúde a considerá-lo como uma "epidemia global" relacionada às exigências e ritmos da vida moderna. Neste contexto, apontamos taxas significativas do estresse, despertando assim, a atenção dos profissionais desta área, para que a partir daí possam desenvolver e divulgar métodos preventivos, como também, ao manejo dos sintomas do Estresse.

           

Nos tempos de hoje o estresse corresponde a 90% da população, e é considerado um conjunto de sintomas físicos e emocionais que pode levar a outras patologias. Os estressores é que permitem ao indivíduo humano ou animal superar determinadas exigências do meio ambiente. Esse termo vem da física onde designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais. Os estudos do médico endocrinologista Hans Selye definiu o estresse em três etapas que são elas: Reação de Alarme, Fase de Resistência e a Fase de Exaustão.

O estresse começa na fase um, que é a Reação de Alarme, nessa fase definimos as alterações fisiológicas na fase de choque, momento onde o indivíduo experimenta a ameaça ou estímulo adverso, nessa reação o chamado Sistema Nervos Autônomo (SNA) participa ativamente do conjunto de alterações fisiológicas. Tratando-se, este SNA, de um complexo conjunto neurológico que controla, autonomamente, todo o meio interno do organismo através da ativação e inibição dos diversos sistemas, vísceras e glândulas. Podemos definir como o susto inicial do estresse, predomina a atuação de uma parte deste SNA chamado de Sistema Simpático, o qual proporciona descargas de adrenalina da medula da glândula supra-renal e de noradrenalina das fibras pós-ganglionares para a corrente sanguínea. Alguns estudos mais recentes sugerem que a emoção da raiva, quando dirigida para fora, estava associada mais à secreção de noradrenalina. Entretanto, na depressão e a na ansiedade, onde os sentimentos estão dirigidos mais para si próprios, a secreção de adrenalina predomina. 
  Assim essa reação do estresse
 causada pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares. Se essa fase por alguma razão do organismo continua sendo submetido à estimulação estressante entrara uma nova fase que chamamos de Fase de Resistência.

A fase da Resistência é onde acostumamos com ela se caracterizando, pela hiperatividade da glândula supra-renal sob influência do SNC através do Diencéfalo, Hipotálamo e Hipófise. É uma fase que surge quando persiste a ação do estímulo estressor e, nesse período, há um aumento no volume da supra-renal, concomitante a uma atrofia do baço e das estruturas linfáticas e um continuado aumento dos glóbulos brancos do sangue (leucocitose). Continuando ainda nesse processo do agente estressor, o organismo vai à terceira fase da Síndrome Geral de Adaptação, a Fase de Exaustão.

A fase de Exaustão é a pior de todas, pois nessa fase, começa a falhar os mecanismos de adaptação e déficit das reservas de energia, isso é muito grave, podendo até levar à morte de alguns organismos. A maioria dos sintomas somáticos e psicossomáticos fica mais exuberante nessa fase. Como se supõe, a resistência do organismo não é ilimitada. As modificações biológicas que aparecem nessa fase se assemelham aquelas da Reação de Alarme em sua etapa de choque, mas, ao contrário desta, no esgotamento o organismo já não é capaz de equilibrar-se por si só e sobrevém a falência adaptativa. 

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