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Por:   •  30/4/2013  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  1.068 Visualizações

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Pancreatite Aguda

Introdução

Quadro Clínico

Diagnóstico.

Prevenção.

Tratamento.

Qual médico procurar?

Prognóstico

Introdução

A Pancreatite aguda é uma condição resultante da inflamação aguda do pâncreas. A principal função do pâncreas é produzir enzimas digestivas, insulina e glucagon que regulam os níveis de açúcar de sangue.

Na Pancreatite, as enzimas pancreáticas que normalmente são lançadas nos intestinos delgados para ajudar na digestão são ativadas dentro do próprio pâncreas e começam a danificá-lo. Se a crise é grave ou prolongada, ou se ocorrem surtos de pancreatite aguda repetidamente, a lesão permanente do pâncreas pode acontecer e levar a uma condição chamada pancreatite crônica.

As duas causas mais comuns de pancreatite são os cálculos de vesícula biliar e o etilismo (uso abusivo do álcool). Como o canal pancreático, que leva enzimas digestivas do pâncreas para o intestino delgado é comum ao canal da bile, que vem da vesícula biliar e do fígado, os cálculos biliares que entupirem o canal pancreático impedem que as enzimas cheguem ao intestino, ficando acumuladas dentro do fígado e sendo pois ativadas, corroendo o órgão por dentro. Embora a maioria das pessoas que bebem álcool não desenvolva a pancreatite, beber grandes quantidades de álcool pode ativar a pancreatite.

Outros fatores que às vezes podem causar pancreatite incluem:

Trauma abdominal (pancreatite traumática),

Cirurgia abdominal,

Medicamentos, incluindo certos antibióticos (metronidazol, sulfa e tetraciclina), diuréticos tiazídicos e estrogênio,

Altos níveis de cálcio ou triglicérides no sangue,

Algumas infecções, como caxumba ou hepatite viral,

Procedimentos endoscópicos que envolvem o canal biliar e pancreático,

Idiopática (não é encontrada causa).

Quadro Clínico

Os sintomas da pancreatite aguda incluem:

Dor abdominal superior que pode ser de tolerável à lancinante, em faixa, na altura do estômago, tanto à direita como à esquerda;

Projeção da dor para as costas, tórax, flanco ou para baixo,

Piora da dor com a alimentação, principalmente gordurosos,

Náuseas e vômitos,

Perda do apetite,

Distensão abdominal (inchaço),

Febre,

Falta de ar,

Cansaço,

Hipotensão e Choque (pressão muito baixa impossibilitando o funcionamento dos órgãos).

Diagnóstico

A história clínica do paciente irá revelar o uso abusivo do álcool que, quando ausente, principalmente em mulheres, é fortemente sugestivo de calculose da vesícula biliar, confirmada pelo exame de Ultra-sonografia.

Os exames de sangue revelarão níveis elevados das enzimas pancreáticas, amilase e lípase confirmando o diagnóstico de pancreatite. A diminuição do cálcio no sangue é sinal de piora, assim como o aumento dos leucócitos, da glicose, da uréia e da creatinina.

Em alguns casos de pancreatite a amilase do sangue pode ser normal pois ela sobe rapidamente no início e logo diminui, não significando melhora.

Em alguns casos, a Tomografia Computadorizada de Abdome quando há suspeita de inchaço do pâncreas e da presença de líquidos no abdome. A tomografia também pode revelar pseudocistos pancreáticos que são cavidades contendo enzimas pancreáticas que se desenvolvem em alguns casos de pancreatite grave na pancreatite crônica. Complicações sérias podem acontecer quando os cistos estouram e as enzimas entram em contato a superfície do abdome (peritonite).

Prevenção

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