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Assistência em Enfermagem a neonato com anus imperfurado

Por:   •  14/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  3.601 Visualizações

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA – UniFOA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

 

 

 

 

 

Thalita Arcanjo Domingos

 

 

 

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM IMPERFURAÇÃO ANAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Volta Redonda

 2018

 

 

 

FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA – UniFOA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

 

 

 

 

 

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM IMPERFURAÇÃO ANAL

 

 

 

Relato de Caso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem na Disciplina de Estágio Supervisionado módulo de Saúde da Criança como um dos itens para aprovação no Estágio. Professor (a) Supervisor (a): Maria da Glória Malta, Rosane e Odete Palmeira

 

 

 

 

Volta Redonda

2018

RESUMO


Relato de experiência de estágio curricular obrigatório, realizado em um Hospital Municipal de Volta Redonda, o Hospital São João Batista, inserido no médio porte na região sul fluminense. Utilizou as seguintes técnicas para coleta de dados: observação estruturada (pesquisador e participante), consulta a ficha de atendimento clínico, participação nas atividades clínicas e gerenciais. Este relato de caso tem como objetivo a profundar o conhecimento sobre a doença apresentada pelo paciente. A experiência foi significativa, sinalizando que o cenário em questão é muito importante como campo de dispersão para o alunado de enfermagem que busca ampliar seus conhecimentos na área
.

Palavras Chave: cuidados de enfermagem; relato de experiência; anomalia anorretal.

1 INTRODUÇÃO

         A imperfuração anal é uma má formação congênita na região anorretal em que reto termina em uma bolsa cega, não se comunicando com o cólon, ou apresenta aberturas até a uretra, bexiga ou vagina. Podem estar presentes também nesta mal formação os quadros de estenose, estreitamento do ânus ou, até mesmo, a sua ausência. (SOARES, COSTA, GOUVEIA, 2012)

        As malformações do ânus (ânus imperfurado) ocorrem em até 5.000 nascimentos. A ausência do ânus é simples de reconhecer no recém-nascido, mas também pode ocorrer ânus sem comunicação com o intestino. Com frequência a malformação da parte distal do reto é acompanhada de uma fístula para o períneo ou para o trato geniturinário. As malformações anorretais estão associadas a outras anomalias  (PEÑA, 2004).

        Os principais sintomas apresentam-se com a ausência do orifício anal ou orifício anal fora de seu lugar, quando a primeira evacuação não ocorre dentro das primeiras 24 a 48 horas após o nascimento, quando a passagem fecal acontece através da vagina ou da uretra, quando há distenção abdominal e vômitos após o bebê ser alimentado. Nos bebês com quadro de imperfuração anal é indicada a realização de colostomia,que é a exteriorização de uma porção do cólon na parede abdominal, criando uma abertura temporária ou permanente, para a saída das fezes, nas primeiras 24 horas de vida. (SOARES, COSTA, GOUVEIA, 2012)

        De acordo com WANG (1999) existem 3 categorias:

a) Anomalias baixas – o reto desce normalmente através do músculo puborretal, os

esfíncteres interno e externo estão presentes e bem desenvolvidos com função normal

e não há nenhuma comunicação com o trato geniturinário.

b) Anomalias intermediárias – o reto encontra-se ao nível do músculo puborretal ou

abaixo: a depressão anal e o esfíncter externo estão normais quanto à posição.

c) Anomalias altas: o reto termina acima do músculo puborretal e não há esfíncter

interno.

        O diagnóstico é na maioria da vezes simples, realizando um exame fisico adequeado, e se atentando para o perineo anal do RN, verificando a permeabilidade anal atravez de toque retal no caso artresia retal e verificando a eliminação meconial, as vezes é necessario a diagnostica atravez do exame de raio x, o qual é feito colocando-se o RN na posição de Wangesteen, estando este de perfil de

cabeça para baixo com as coxas fletidas sobre o abdome.

        

2 RELATO DO CASO

2.1 Relato de Caso Clínico

Paciente B.J.A.S., RN de P.C.S.S., 2 dias, peso ao nascer 3.160kg, estatura ao nascer 48,5 cm, perímetro cefálico ao nascer 35.5, voltou a unidade após ter alta da maternidade abdome distendido, termo e fáceis de dor a palpação, após exames laboratoriais e raio x foi detectado imperfuração anal e encaminhado para cirurgia de laparostomia e colostomia.

        A evolução de enfermagem, o paciente se encontra normocorado, ativo e reativo, com sonda orogástrica aberta, ar ambiente, abdome globoso, com colostomia, com saída de fezes líquidas/pastosa esverdeada, diurese espontânea. Temperatura: 36,8 ºC; Pulso: 109 bpm; Respiração: 40 irpm; PA: 88x42 mmHg; SPO2: 100%.

2.2 Prescrição Medicamentosa

Ampicilina 1g/10ml (antibiótico)

Gentamicina 40mg/ml (antibiótico)

Metronidazol 5mg/ml (antibiótico)

        

3 DISCUSSÃO E PLANEJAMENTO DE AÇÕES DE ENFERMAGEM

Avaliação de enfermagem

        No recém-nascido sob suspeita de ânus imperfurado, avalie se existem sinais e sintomas comuns de obstrução intestinal, que podem resultar da malformação. Estes incluem distensão abdominal e vômitos biliosos. No neonato, observa se o ânus é funcional. Se houver ânus, observe se há eliminação de mecônio nas primeiras 24 h de vida. Avalie o débito urinário para identificar problemas geniturinários. Estudos radiográficos podem ser solicitados para avaliação adicional das complicações associadas ao ânus imperfurado. (TERRI, 2011)

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