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CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA NA PREVENÇÃO DO HPV: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.973 Palavras (8 Páginas)  •  346 Visualizações

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UNIRP – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO

ALINE APARECIDA OLIVEIRA DA SILVEIRA

BRUNA GABRIELA LONGUINI SOUZA

THALES WILSON LEAL MEDEIROS

CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA NA PREVENÇÃO DO HPV: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2015


UNIRP – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO

ALINE APARECIDA DA SILVEIRA OLIVEIRA

BRUNA GABRIELA LONGUINI SOUZA

THALES WILSON LEAL MEDEIROS

CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA NA PREVENÇÃO DO HPV : UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do grau de bacharel em Farmácia à Banca Examinadora do Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP.

Orientador do TCC: ProfºMsc. Henrique Passarelli Camilo.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2015


RESUMO

Intodução, desenvolvimento, objetivo, metodologia, conclusao

O Papiloma vírus humano (HPV) é um fator etiológico bem estabelecido para o câncer cervical. Esse vírus de DNA, infecta primariamente o epitélio e pode induzir lesões benignas ou malignas na pele e na mucosa. Alguns HPV são considerados de alto risco, responsáveis pela progressão das lesões precursoras até câncer cervical. Cerca de 40 tipos atingem a região anogenital, dos quais aproximadamente, 18 são oncogênicos: HPV16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 63, 66, 68 e 82.O presente estudo avaliou por meio de um levantamento bibliográfico o conhecimento de pessoas sobre o vírus HPV e os meios de prevenção do mesmo . Conclui-se que quanto menor a renda familiar ou nível de escolaridade, menor o conhecimento sobre o HPV e menor o índice de prevenção .

Palavras chaves :Papiloma vírus humano (HPV) , Prevenção


1 INTRODUÇÃO

Entre os mais comuns agentes conhecidos como causadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST) no mundo, o Papilomavírus humano (HPV) tem sua importância etiológica mundialmente reconhecida (GOTTSCHLING, 2010). TOTA (2011) relata que um percentual entre 50% a 80% da população mundial pode contrair este vírus em algum momento de sua vida. Além disto, o HPV vem sendo relacionado a pelo menos 30% das ocorrências totais de cânceres, de forma geral. O Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV, e a população mais atingida são mulheres na faixa etária entre 15 e 25 anos, embora essa doença também acometa mulheres em outras faixas etárias e também homens (DAD, 2012; GOTTSCHLING, 2010; ECHELMAN, 2012; TOTA,2011).

Existem evidências de verrugas condilomatosas sexualmente transmissíveis registradas em documentos gregos e romanos, onde o enfoque era o tratamento dos sinais e sintomas e não as possíveis causas que levavam ao surgimento delas (CELSUS, 1991; ALDER, 1988). Já no final século XIX, alguns cientistas registraram e estudaram in vivo as características infecciosas dessas verrugas, e somente no ano de 1950 foi confirmada a suspeita de que esta infecção era causada pelo HPV (GARFIELD, 1988). E embora esta patologia, ainda que hoje em dia sejacomumente associada apenasa DST, alguns casos podem estar relacionados à contaminação pelo simples toque de mãos, toalhas e talheres, além de outros utensílios utilizados no dia a dia que estejam contaminados pelo vírus. (GILSON, 2008).

O HPV pertence a família papillomaviridaee tem forma icosaédrica não envelopada com dupla fita de DNA (TORRES AD, 2012). Atualmente, cerca de 200 genótipos já foram classificados, pertencendo assim, a um grupo de vírus heterogêneo que tem sua classificação embasada em diferenciações genômicas.(ONON, 2011).

Este patógeno apresenta tropismo tanto mucoso quanto epitelial podendo desencadear uma série de infecções hiperplásicas, e dentre os diferentes genótipos conhecidos podemos ainda classificá-los de acordo com o comportamento do seu genoma na célula hospedeira e seu potencial oncogênico: alto risco e baixo risco (ECHELMAN, 2012; LETO, 2011; FERRAZ, 2012). Os tipos de HPV classificados como alto risco ligam-se ao genoma do núcleo celular a partir de deleções, abrindo suas fitas de DNAcircular viral, e geralmente estão envolvidos na ocorrência de carcinomas de pênis, vúlva, cervical, e em alguns casos podem apresentar neoplasias orais, sendo representados pelos principais genótipos: 16, 18, 31, 33, 34, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68. Já os de baixo risco costumam manter seu DNA integro, epissomal e circular, são responsáveis muitas vezes pelo desenvolvimento de verrugas genitais, e em alguns casos, estão relacionados ao desenvolvimento de neoplasias intra-epiteliais de baixo grau, sendo que os principais são os genótipos: 6,11,40,42,43,54,61,70,72 e 81 (ECHELMAN, 2012; LETO, 2011;FERRAZ, 2012).

Dentre os HPVs de alto risco, as infecções causadas pelos tipos 16 e 18, os quais apresentam maior tropismo por células do epitélio e são responsáveis por 70% dos casos de carcinoma cervical no mundo, enquanto os demais tipos apresentam expressivamente um menor índice de casos de câncer acometidos por esta infecção (ECHELMAN, 2012).

As formas de infecção oriundas dos diversos tipos HPV podem se apresentar de três formas e com diagnósticos distintos. Em sua forma cínica, a infecção é caracterizada por lesões vegetativas perceptíveis a olho nu, e na forma subclínica apresenta alterações epiteliais que podem ser detectadas por exames como Papanicolau, colposcopia e peniscopia. O diagnóstico das formas clínicas e subclínicas também são realizados por exames clínico etiológicos e confirmadas por exames de alta especificidade como a detecção molecular de DNA do HPV por captura hibrida ou PCR (reação em cadeia da polimerase). Já a sua forma latente, pode ser diagnostica apenas através de exames de biologia molecular, pois esta não apresenta sinais e sintomas, e em sua maioria (80%), a infecção é transitória, podendo ser eliminada pelo sistema imunológico e desaparecer sem apresentar lesões (CARVALHO, 2012; MARTINS, 2010; BOSH, 2010).

Pelo fato  de se apresentarem, em sua maioria, de forma assintomática e transitória e os métodos preventivos de infecções sexualmente transmissíveis (IST), como higiene pessoal, controle de múltiplos parceiros sexuais e o uso de preservativos não atingem uma garantia tão satisfatória quando aplicadas ao HPV, a sua prevenção e profilaxia são complexas (CARVALHO, 2012; me ajuda tirar esta ref: http://www.saude.se.gov.br/userfiles/pdf/Guia_Pratico_HPV_Perguntas_e_Respostas.pdf). Contudo, órgãos competentes têm buscado formas para inibir a disseminação do HPV e minimizar suas consequências na comunidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). No Brasil, o Ministério da Saúde promove um programa de vacinação para mulheres adolescentes entre nove e onze anos de idade, onde vem sendo ministrada a vacina quadrivalente que previne contra os quatro principais tipos de HPV de alto risco (16 e 18) e baixo risco(6 e11)  (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).

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