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Diagnósticos de enfermagem relacionados a amamentação

Por:   •  9/12/2018  •  Relatório de pesquisa  •  4.570 Palavras (19 Páginas)  •  222 Visualizações

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Diagnosticos de enfermagem relacionados a amamentacao

em uma unidade de alojamento conjunto.

OBJETIVO

O objetivo desse trabalho foi o de descrever as dificuldades encontradas no manejo da amamentação para o binomio mãe e bebe em uma unidade de alojamento conjunto logo o pós parto imediato, e quais as condutas, intervenções e prescrições de enfermagem para evitar um desmame materno precoce, estimulo ao vinculo mãe e bebe, e condições propricias de saude para o bom desenvolvimento do RN (recen-nascido).

RESUMO

Essa pesquisa refere-se ao estudo de caso necessário a formação de enfermagem em estagio supervisionado realizado na unidade de pronto atendimento e maternidade do municipio de Embu das Artes, sob a arientação da Prof° Diane Neves da Cruz. O estudo teve como objetivo identificar os problemas encontrados relacionados a amamentação em uma unidade de alojamento conjunto. Com a identificação desses problemas, foi possivel realizar o levantamento dos diagnósticos, bem como as prescrições de enfermagem, de acordo com a toxonomia II  do NANDA de enfermagem 2016/2018.

INTRODUÇÃO

Como parte do processo de enfermagem no puerpério, o levantamento dos diagnósticos de enfermagem fornece a base para a seleção de intervenções para atender a puérpera em suas reais necessidades e dispensar um cuidado qualificado para o binômio mãe- bebê. A amamentação é o acontecimento mais importante dos primeiros meses de vida do bebê, ela reforça o vinculo entre mãe e filho, promove o aumento de anticorpos e o ganho de peso, bem como o desenvolvimento das estruturas orais, que são responsáveis pelo bom funcionamento do sistema respiratorio, sucção, deglutição, mastigação e fala futuros, sendo a principal alternativa de alimentação para a criança prevenindo a desnutrição. O leite materno também previne a contração de doenças infecciosas importantes, que aumentam o numero de mortalidade infantil. e melhora o desenvolvimento psicoemocional da criança, ja para a mãe a amamentação contribui para a perda de peso adquirido durante a gestação, na redução uterina e diminuição do loquios pós gestacional, e o mais importante age como preventivo contra o cancer de colo uterino.

Como a maioria das puerperas desconhecem a importância da amamentação desde a realização do pré natal, bem como alguns fatores biopsicossocial, esse aleitamento pode ser feito de uma forma incorreta, ocasionando uma  má pega do bebe ao seio materno ocorrendo uma ordenha ineficaz e a interrupção precoce do aleitamento exclusivo materno. O enfermeiro deve identificar esse problema precocemente para que a mamentação seja continuada pelo menos nos seis primeiros meses de vida da criança e se torno um momento prazeroso entre mãe e filho. As dificuldades mais evidentes e encontradas durante o acompanhamento das puerperas  no estagio da maternidade de Embu das Artes e que necessitaram uma intervenção feita pela enfermagem foram a dor e lesão mamilar, pega e posição corporal incorreta da mãe e do recém nascido, ingurgitamento mámario e problemas como mamilo plano ou invertido, e realizado a essas mães orientações adequadas de amamentação como ´prevenção de futuras doenças como a mastite.

1. IMPORTÂNCIA E BENEFICIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

        

O leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê. Além disso, ele fortalece o sistema imunológico da criança, protegendo-a contra muitas doenças. Aleitamento materno nada mais é que a amamentação, um ato que garante mais saúde para o bebê e também para a mãe. Quando falamos em aleitamento materno exclusivo, estamos referindo-nos à prática de alimentar o bebê apenas com leite materno, deixando de lado qualquer outro tipo de alimento ou bebida, até mesmo água. A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam que, até os seis meses de vida, o único alimento a ser ofertado ao bebê seja o leite materno. Apesar de muitas pessoas não acreditarem, esse alimento já tem todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a hidratação do bebê, portanto, não é preciso nem ao menos oferecer água à criança.

A introdução de alimentos diferentes do leite materno, antes dos seis meses, está associada a problemas na saúde do bebê. Entre esses malefícios, podemos citar episódios de diarreia, risco aumentado de doenças respiratórias e risco de desnutrição, caso os alimentos introduzidos não sejam tão nutritivos como o leite materno. Após os seis meses de vida, a criança ainda deve receber o leite materno, porém o aleitamento é complementado com outros alimentos. Nesse período, é importante adotar uma rotina com alimentação saudável. A amamentação deve ser feita até, pelo menos, os dois anos de idade.

A promoção e o incentivo ao aleitamento materno exclusivo pode estabelecer um vínculo entre a mãe e o bebê durante sua permanência hospitalar, oferecendo apoio para ambos por parte dos profissionais que acompanham sua permanência em um sistema de alojamento onde o bebê possa permanecer ao lado da mãe permitindo uma assistência integral. Como já dito anteriormente, o aleitamento é importante para o bebê, uma vez que fornece os nutrientes adequados para o seu desenvolvimento, entretanto, os benefícios vão além da nutrição. Entre essas vantagens do aleitamento materno, podemos citar: protege o bebê de infecções gastrintestinais, respiratórias e urinárias; protege a criança contra alergias; diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes a longo prazo; melhora o desenvolvimento da cavidade bucal; ajuda o útero da mulher a voltar mais rápido para o tamanho natural; reduz o risco de hemorragias após o parto; ajuda na perda de peso da mulher após a gestação; diminui o risco de câncer de ovário e mama; diminui os riscos de gravidez nos primeiros seis meses; estreita os laços entre mãe e filho.

Apesar das inúmeras vantagens do aleitamento materno exclusivo, dificuldades podem ser encontradas pela puérpera. Tal aspecto pode resultar na introdução precoce de alimentos sólidos e contribuir para o desmame precoce da criança, Algumas mudanças na rotina das mulheres no início do aleitamento materno podem contribuir para que o desmame precoce aconteça. O sono prejudicado das puérperas pode evidenciar dificuldades no aleitamento materno exclusivo, além disso, os fatores emocionais do puerpério imediato e a fadiga materna são fatores predisponentes do desmame precoce,10 fazendo-se necessárias intervenções de apoio neste processo como orientações aos familiares sobre incentivo a amamentação e acesso a outros serviços de saúde e grupos de apoio à amamentação para que estas mulheres sintam-se seguras e consigam obter sucesso na amamentação após a alta hospitalar.

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