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EPILEPISIA – CRISE CONVULSIVA – CRISE EPILÉPTICO

Por:   •  15/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  834 Visualizações

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EPILEPISIA – CRISE CONVULSIVA – CRISE EPILEPTICA

Antes de expor sobre epilepsia é importante compreender alguns conceitos:

Crise convulsiva: é a manifestação motora ocasionada pela descarga de uma população neural anormalmente excitável (descarga de impulsos nervosos anárquicos).

Crise epiléptica: é qualquer fenômeno sensitivo, motor ou psíquico produzido pela descarga de uma população neural anormalmente excitável.

Epilepsia: é a ocorrência de pelo menos 2 crises epiléptica , ou seja , é a recorrência das crises epilépticas após o medico ter afastado outras doenças como causas ( tumor, hipoglicemia, AVC, etc.)

Com esse conceito podemos dizer que convulsão não é sinônimo de epilepsia é uma doença especifica que predispõe a pessoa a convulsões, mesmo na ausência de problemas como febre alta, pancadas na cabeça, derrames ou tumores cerebrais.

TIPOS DE CONVULSÃO

Crise convulsiva generalizada (tônico- clônica): está associada à perda súbita da consciência. O quadro dura poucos minutos. Na fase tônica, os músculos ficam endurecidos e contraídos a face adquire coloração azulada, entra na fase clônica e começa as contrações rítmicas, repetitivas, salivação abundante e espumosa. Mordida pelos dentes, a língua pode sangrar.

Este tipo de crise é o mais urgente e grave que pode acontecer no manejo das convulsões, uma vez que deve ser prontamente atendido, para evitar lesões cerebrais futuras.

 

Crises de ausência (pequeno mau): onde o individuo apenas perde a consciência e fica com o olhar perdido como se estivesse no mundo da lua, e não responde quando chamado. Volta ao normal em alguns segundos, sem se dar conta do ocorrido.

Crises parciais complexas: são mais heterogenias, e podem dar sintomas mais diferentes, com movimento da boca, virada da cabeça, mistura de vários movimentos estranhos, sempre com alguma perda de consciência, mas sem desmaios completos como ocorre nas crises generalizadas.

Crises parciais simples: onde o individuo acometido apresenta apenas sintomas focais sem nenhuma perda da consciência, como estar conversando e de repente ter um abalo involuntário no braço e perna, incontrolável, ritmado sabendo descrever tudo que acontece depois disso.

SINAIS E SINTOMAS

Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão, da região do cérebro envolvida e da função que ela desempenha no organismo.

[pic 1]

Crise convulsiva e crise epiléptica (sinais e sintomas mais frequentes):

  • Inconsciência e queda;
  • Movimentos involuntários e desordenados, que podem durar de 2 a 4 minutos;
  • Olhar vago, fixo ou, senão, uma tendência a revirar os olhos;
  • Suor;
  • Pupila dilatada;
  • Lábios azulados;
  • Boca espumando;
  • Tendência a morder a língua e /ou lábios;
  • Contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis;
  • Palidez intensa;
  • Perda de urina e /ou fezes;
  • Perda de memoria temporária logo após a crise.

DIAGNOSTICO

Para efeito de diagnóstico e tratamento, ajuda muito observar as seguintes características das convulsões;

Durante a crise: duração (marcar o tempo no relógio); se braços e pernas se contraem de um lado só ou dos dois lados; se olhos e boca ficam fechados ou abertos; se a cor da face se torna azulada. Se a pessoa responde aos chamados ou permanece inconsciente.

Depois de as contrações musculares terem terminado: se a pessoa recupera a consciência ou permanece sonolenta; se fala e responde a perguntas; se lembra do que aconteceu; se a movimentação volta ao normal; se a dificuldade de movimentação se concentra de um lado só do corpo.

Além desses registros, os seguintes exames são recursos importantes para esclarecer as causas da convulsão e eleger o tratamento: eletroencefalograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio, análise do líquor e videoeletroencefalograma.

TRATAMENTO

O risco de novas crises diminui nos pacientes com convulsões provocadas por álcool, drogas, pelo efeito colateral de alguns medicamentos e por distúrbios metabólicos, quando são retiradas essas substâncias ou corrigido o problema orgânico. Nos outros casos, existem vários medicamentos que devem ser indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises.

O QUE FAZER PERANTE UMA CRISE EPILÉPTICA OU CONVULSÃO

        

  • Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva ou vomito;
  • Remova todos os objetos ao redor que ofereça risco de machuca-la;
  • Afrouxe-lhes as roupas;
  • Erga o queixo para facilitar a passagem de ar;
  • Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para fora;
  • Leve a pessoa a um serviço de saúde tão logo a convulsão tenha passado.

[pic 2]

 

  • Observação: epilepsia é uma síndrome, ou seja, é o conjunto de sinais e sintomas.  

 

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