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Escala de Coma de Glasgow Com Resposta Pupilar

Por:   •  18/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  598 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Escala de Coma de Glasgow com Resposta Pupilar (ECG-P)

Suporte Básico de Vida

Shayene Freitas de Carvalho

Enfermagem - 1º Semestre


INTRODUÇÃO

A Escala de Coma de Glasgow é um recurso para determinar o estado neurológico em pacientes com uma lesão cerebral intensa, verificando seu nível de consciência.

Publicada em 1974 por Graham Teasdale e Bryan J. Jennett, essa escala tinha como objetivo proporcionar um sistema de apoio que indicasse a profundidade do dano neurológico e a duração clínica de inconsciência e coma.

Esse método passou por uma mudança em Abril de 2018, sendo utilizado por profissionais da área da saúde, contribuindo no prognóstico do paciente e evitando ocasionais sequelas.

A MUDANÇA

Anos depois, Graham Teasdale inicou um plano que visava entender o uso da escala e incorporou novas diretrizes, acrescentando um fator relevante para ser avaliado na escala: a Reatividade Pupilar. Nascendo então, a versão mais atual da escala, denominada Escala de Coma de Glasgow com Resposta Pupilar (ECG-P).

QUANDO UTILIZAR?

A utilização desse recurso, deve ser cogitada somente para vítimas de Traumatismo Craniano e/ou com rebaixamentos neurológicos, e estar ciente se a vítima está sob efeito de qualquer tipo de medicamentos sedativos, pois assim não será utilizada a escala. Outro importante fator, é prezar e ter como padrão a resposta com melhor avaliação, seja ocular, verbal ou motora

A VERSÃO MAIS ATUAL (2018)

A escala avaliava três fatores como os principais e definia uma pontuação conforme o nível de consciência em cada um desses casos (espontaneamente ou por estímulo).

Sendo eles: Abertura Ocular, Resposta Verbal e Melhor Resposta Motora. E em sua versão mais atual foi incluso outro fator, a Reatividade Pupilar, que é subtraída da pontuação anterior, produzindo uma conclusão mais precisa.

As notas devem ser registradas ao longo do atendimento, para assim indicar o desenvolvimento do paciente. A primeira opção é uma resposta normal (nota máxima na escala) e a última, uma ação inexistente ou “Ausente” (nota 1). 

Haverá a indispensabilidade em marcar “NT” na pontuação caso o paciente não apresente resposta por possuir alguma limitação. (Ex: Paciente com deficiência auditiva não poderá reagir normalmente ao estímulo verbal).

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

  • Ocular

(4) Espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.

(3) Ao som: abre os olhos quando é chamado.

(2) À pressão: paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando progressivamente a intensidade por 10 segundos).

(1) Ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.

  • Verbal

(5) Orientada: consegue responder adequadamente o nome, local e data.

(4) Confusa: consegue conversar em frases, mas não responde corretamente as perguntas de nome, local e data.

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