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Evolução dos Programas de Atenção à Mulher

Por:   •  1/5/2019  •  Resenha  •  565 Palavras (3 Páginas)  •  214 Visualizações

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FACULDADE SANTO ANTÔNIO

PÓS-GRADUAÇÃO EM OBSTETRÍCIA

LUCIANA MENDES DOS SANTOS

Evolução dos Programas de Atenção à Mulher: Da Reforma Sanitária aos dias atuais.

Nas primeiras décadas do Séc. XX, a saúde da mulher foi integrada as politicas nacionais de saúde, com limitações na gestação e no parto.

Na década de 50 as ações de saúde sofriam forte influencias dos chamados Estados de Bem Estar (Welfare States), originário da Europa, direcionados a grupos vulneráveis. No Brasil, em relação a saúde da mulher , o objetivo seria fazer das mulheres melhores mães, sendo a maternidade o papel mais importante da mulher na sociedade; a criação dos filhos o papel mais relevante em relação ao desenvolvimento econômico . Nesse período foram iniciadas medidas de combate à desnutrição e de planejamento familiar.

Na década de 1970 as questões relacionadas à equidade foi o tema na Conferencia do Ano Internacional da Mulher (1975) e do Plano da Década da Mulher (1976-1985). O objetivando a integração das mulheres no processo de desenvolvimento, preocupando-se com sua autonomia politica e econômica e com a redução da desigualdade com os homens.

Em 1975, é criado o programa materno infantil, que continha delineamentos gerais sobre proteção e assistência materno-infantil, buscando englobar cuidados ao período pré-concepcional, pré-natal, parto puerpério. O programa possuía forte ação de organismos internacionais controlistas, como a Sociedade Civil De Bem Estar Familiar no Brasil (BEMFAM) como todo programa vertical, fragmentado, reducionista.

Na década de 1980, auge do movimento feminista brasileiro, os programas iniciais destinados à saúde da mulher são fortemente criticados a mulher tinha acesso apenas a alguns cuidados de saúde no ciclo gravídico-puerperal, ficando sem assistência na maior parte de sua vida.

O movimento de mulheres contribuiu para introduzir na agenda politica nacional questões relegadas ao segundo plano, por serem consideradas ao segundo plano, por serem consideradas restritas ao espaço e as relações privadas.

Em 1984, o Ministério da Saúde cria o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM). Com inclusão de ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clinica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a parti do perfil populacional das mulheres (BRASIL, 1994).

A parti de 1984 iniciou-se a distribuição pelas secretarias estaduais de saúde, de documentos técnicos que iriam nortear as Ações Basicas De Assistência Integral a Saúde da Mulher.

Em 2003, a área técnica de Saúde da Mulher identifica a necessidade de se juntar com outras áreas técnicas e de propor novas ações para atenção das mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiarias, lésbicas, e a participação nas discursões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente (BRASIL, 2011).

Em 28 de Maio 2004, o Ministério da Saúde propõe diretrizes para a humanização e a qualidade de vida do atendimento

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