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GESTÃO DE RISCOS E SEGURANÇA NA ASSISTÊNCIA PRESTADA AO PACIENTE:NOVOS DESAFIOS NAS ESTRATÉGIAS E CUIDADOS PRESTADOS PELO ENFERMEIRO

Por:   •  28/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.004 Palavras (9 Páginas)  •  421 Visualizações

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GESTÃO DE RISCOS E SEGURANÇA NA ASSISTÊNCIA PRESTADA AO PACIENTE:NOVOS DESAFIOS NAS ESTRATÉGIAS E CUIDADOS PRESTADOS PELO ENFERMEIRO  

                                                               

Projeto apresentado ao estágio hospitalar 1,Enfermagem da Instituição Anhanguera

Orientador: Prof(ª). Caren

São José dos Campos, 2018

RESUMO

Este estudo trata da gestão de risco como estratégia para segurança do paciente. Os objetivos traçados foram: identificar o conhecimento de enfermeiros acerca da gestão de risco e segurança do paciente; descrever as facilidades e dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na gestão de risco e ofertar uma assistência de qualidade e segura ao paciente. Utilizou-se como metodologia um estudo de revisão bibliográfica.

Palavras chaves: Segurança do paciente, gestão de risco, equipe de enfermagem.

  1. INTRODUÇÃO

O gerenciamento de risco consiste na aplicação sistemática de condutas e procedimentos para avaliação, controle de risco e eventos adversos de maneira sistêmica e contínua que se relacionam diretamente com a segurança, a saúde e com a imagem da instituição de saúde. (Leite, Cibele et al 2015)

Portanto a assistência de saúde insegura pode resultar em morbidade e mortalidade que poderia ser evitada, gastos adicionais com o paciente nos serviços de saúde representam uma grande preocupação na atualidade.

 Segundo a análise realizada por Silva (2012), os erros e danos causados aos pacientes durante o atendimento médico-hospitalar têm sido descritos e estudados por mais de um século.        Reconhecendo a magnitude do problema da segurança do paciente a nível global, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 2004 a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (World Alliance for Patient Safety). O propósito dessa iniciativa foi definir e identificar prioridades na área da segurança do paciente em diversas partes do mundo e contribuir para pesquisa na área.

                Nesse contexto as instituições hospitalares estão cada vez mais preocupadas em garantir um atendimento de qualidade a seus clientes. Desse modo, a segurança do paciente, tem recebido destaque com a implementação de medidas de prevenção à exposição aos riscos, bem como aos danos decorrentes da assistência à saúde (SILVA, 2012)

        As instituições de saúde esforçam-se para desenvolver uma cultura de segurança do paciente e esperam que cada colaborador esteja preparado para identificar os potenciais perigos e para realizar as mudanças necessárias, ou seja, eliminação, redução e controle dos riscos (GANDHI; KAUSHAL; BATES 2004).

        Desde 1999 umas das dimensões da qualidade: a segurança do paciente vem sido estudado amplamente após o Institute of Medicine (IOM) lançar o relatório denominado Errar é humano; que divulgou amplamente os achados relacionados com lesões causadas pelo tratamento médico-hospitalar nos EUA (VICENTE, 2009).

        O desafio maior para uma instituição é prestar uma assistência focada na gestão de riscos prevenindo as infecções relacionadas á assistência a saúde. E assegurar a gestão de risco é tido como um elemento fundamental do papel do enfermeiro, a fim de promover a saúde e a segurança dos membros da equipe e dos pacientes. Para isso, deve-se garantir que os enfermeiros recebam a educação necessária, o que permitirá a eles incorporar a gestão de risco no seu cotidiano de trabalho, incentivando outros a se envolverem com tal prática (REYNOLDS, 2009).

        A cultura do cuidado em saúde deverá passar por mudanças, onde os erros não devem ser interpretados como incompetência da ação humana, mas como oportunidade de melhorar.         segundo Bernardes (2013), primeira medida é a obrigatoriedade de todos os hospitais do país, públicos e privados, criarem os Núcleos de Segurança do Paciente. Estes núcleos deverão promover ações para a implantação da gestão de risco no serviço de saúde, com vistas à segurança do paciente, e a integração e articulação multiprofissional nos processos de gerenciamento e gestão de riscos. Sua missão é, também, entre outros pontos, implantar e acompanhar o uso dos Protocolos de Segurança do Paciente (BRASIL, 2013).o sistema, promovendo uma cultura de segurança (IOM, 2001).

        . Assegurar a gestão de risco é tido como um elemento fundamental do papel do enfermeiro, a fim de promover a saúde e a segurança dos membros da equipe e dos pacientes. Para isso, deve-se garantir que os enfermeiros recebam a educação necessária, o que permitirá a eles incorporar a gestão de risco no seu cotidiano de trabalho, incentivando outros a se envolverem com tal prática (REYNOLDS, 2009).

Neste sentido, o enfermeiro e a equipe de enfermagem podem contribuir e atuar para minimização de riscos e eventos adversos, adotando-se sistemas gerenciados, práticas e procedimentos sistematizados, protocolos multidisciplinares implantados, avaliações de desempenho mensuradas, parque de equipamentos controlados, contratos estabelecidos e serviços terceirizados avaliados e de fato inseridos na organização, mecanismos e ferramentas de avaliação e monitoramento implementados de forma eficaz (FELDMAN, 2004).

 O enfermeiro pode também assumir o papel de multiplicador da Gestão de Riscos, na medida em que assume o papel de educador de sua equipe e da comunidade, estimulando-os a notificar os eventos adversos e também a reconhecê- los, com o intuito de proporcionar a segurança do paciente e do profissional (SEVERO, 2010).

        

        OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

        Realizar as uma revisão integrativa da literatura utilizando publicações científicas sobre o tema Segurança na assistência ao paciente , demonstrar a importância da atuação do enfermeiro na gestão de riscos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Demonstrar a importância da gestão de riscos, visando a segurança do paciente;
  • abordar os cuidados de enfermagem dentro do contexto da segurança do paciente.

 METODOLOGIA

        Trata-se de Bibliográfica C Revisão. Os materiais para leitura foram analisados selecionados a partir de pesquisas;

  1. Em site de busca Google, por obter uma variedade de informações a respeito do tema.
  2. Em livrarias, pesquisando sobre novas edições e publicações, e adquirindo exemplares da Saraiva. Literatura a partir de 2000 a 2017
  3.  Bibliotecas do Campo da Anhanguera (FCS, Direitos) Cassiano Ricardo e bibliotecas virtuais:
  4. Em bibliotecas Virtuais;
  • Scielo Scientific Electronic Library Online
  • BVS - Biblioteca Virtual em Saúde onde consta uma seção específica de ciências da saúde em geral, que possibilita acesso à Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Medline (Literatura Internacional em Ciências da Saúde).
  • CAPES – O Portal de Periódicos do Capes é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituição de ensino e pesquisa no Brasil

        Foram selecionados 10 (dez), referências de acordo com o projeto de estudo de 2002 a 2017 .

Gerenciamento de risco qualificando a assistência

O gerenciamento de risco é uma importante ferramenta para identificação precoce de falhas na assistência e informações precisas para decisões focadas no desempenho seguro nos serviços de saúde. (Leite, Cibele et al 2015)

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