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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E GESTÃO DE PACIENTE

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.261 Palavras (10 Páginas)  •  338 Visualizações

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CAPITULO 5:

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E GESTÃO DE PACIENTE

O processo de classificação de risco é bastante simples: os usuários são classificados conforme o risco e são atendidos a partir da ordem de prioridade e em relação ao tempo de espera.

Iremos abordar também outros fatores para além da prioridade clínica, que podem influenciar na forma de tratamento do paciente.

Tipologia de Pacientes

Crianças: As crianças necessitam de um tratamento especial nos serviços de urgência. Um dos motivos para o tratamento diferenciado é a dificuldade de manter sua atenção por muito tempo.

Com crianças menores de 3 meses deve-se considerar a classificação como muito urgente.

Idosos: Para alguns idosos a maior dificuldade é a de locomoção, ou o desconforto da sala de espera, diante disso pode haver prestadores de cuidados domiciliares que poderão realizar os cuidados de urgência.

Deve-se levar em consideração que os idosos têm tendência de desenvolver zonas de pressão, apresentar problemas de incontinência e também problemas de memória.

Pacientes com incapacidade física ou dificuldades de aprendizagem: Existem também os pacientes que tem dificuldades especiais, como capacidade reduzida visual ou auditiva. Sendo assim a comunicação é de extrema importância para que o paciente possa ser atendido o mais cedo possível.

Pacientes abusivos/agressivos: Devemos levar em consideração que alguns pacientes (ou seus acompanhantes) exigem atenção constante, embora por este comportamento não tem prioridade, mas deve ser considerada a angustia causada nos demais pacientes.

De inicio deve-se tentar uma conversa amigável para que a calma seja reestabelecida, porém se for necessário deve ser solicitada a intervenção policial, seguida de outras ações.

O paciente deve ser removido para uma sala privada, ou até atendido rapidamente para minimizar a tensão causada, porém se as medidas não surtirem efeito, deve-se pedir ao paciente(caso não haja risco clinico) para se retirar do local.

Pacientes sob a influencia de álcool: Tais pacientes são difíceis de avaliar por estarem sob o efeito de álcool, sendo assim necessitam de avaliações constantes para que se houver algum problema seja visível para a classificação do risco. Se houver perturbação por parte do paciente, este deve receber o tratamento descrito anteriormente.

O “cliente” habitual: A maior parte dos serviços recebe um determinado numero de pacientes com certa frequência, e correm o risco de não ser feita a avaliação correta. Porém esses pacientes são de fato mais sucetiveis para desenvolver doenças ou traumatismos mais do que a população em geral.

Portanto cada atendimento deve ser tratado como o primeiro.

Pacientes que voltam ao serviço – readmissões: Em algumas situações o paciente pode voltar ao serviço, porque as queixas apresentadas não foram resolvidas, ou porque surgiram complicações em seu quadro. Pode ser também que o paciente não tenha esperado a eficácia do tratamento.

Em todas essas situações a classificação do risco deve ser de acordo com os sintomas que o paciente apresenta no momento.

Pacientes inscritos em consultas: Se as consultas ocorrerem na área do serviço de urgência é normal que tais pacientes tenham um encaminhamento diferenciado. É importante que logo no processo de classificação de risco os novos pacientes sejam informados de que há outros pacientes no hospital que podem ser atendidos fora da ordem normal.

Pacientes referenciados por outros serviços: Existem serviços de urgência que permitem a utilização das instalações de outras equipes para a avaliação de pacientes, que são geralmente os que apresentam prioridade clinica alta.

Os profissionais da classificação de risco devem estar preparados para considerar a atribuição de prioridade relativa bem como atribuições de alta do serviço.

Fatores de Serviços

Os serviços de urgência geralmente são sobrecarregados devido a demandae a quantidade de profissionais conforme o memento do dia, sendo assim o serviço precisa desenvolver meios para lidar com situações adversas.

Encaminhamento rápido e ajustamento dos recursos as exigências:

Visa acelerar o fluxo de pacientes por meio da inversão da ordem de atendimento, assim atende-se primeiro os pacientes com a classificação de risco menor, tendo um médico exclusivamente para atender e trata-los, e ter outro membro do corpo clinico para se ocupar dos casos de maior prioridade.

Alternativas para o atendimento médico

Todo paciente tem direito de falar com o médico, porém há situações em que deverá ser melhor atendido em outro local. Nesses casos o paciente deve ser esclarecido quanto aos procedimentos adotados no serviço, e das opções para o tratamento em outro lugar

Dias calmos

Independente de que o dia esteja calmo, é importante manter a agilidade para que os doentes sejam atendidos rapidamente dentro de sua classificação de risco.

O PAPEL DO INFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

O principal papel do enfermeiro nestes casos é a correta atribuição de prioridade aos doentes.

Deve se tornar excelente na avaliação rápida, tomando decisões e delegando tarefas.

As entrevistas devem ser breves, e em seus tratamentos de avaliações que demorarem mais tempo como medição de temperatura deve ser dispensado em casos que não haja necessidade para o estabelecimento de prioridade.

Podem haver enfermeiros que atendem os serviços de urgência e outros que lidam com pacientes em ambulatórios eu em macas.

Primeiros Socorros

Em determinadas situações há necessidade de primeiros socorros e a administração de analgésicos que devem ser feitos em conformidade com o protocolo clinico existente.

Informação aos Doentes

A classificação de risco é o primeiro contato entre doente e profissional, neste momento pacientes gostam de saber o tempo de espera, tempo para o serviço provável tratamento, dentre outras questões.

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