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INSTITUTO EDUCACIONAL SHALOM HOSPITAL COLÔNIA DE BARBACENA

Por:   •  28/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  976 Palavras (4 Páginas)  •  279 Visualizações

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HOSPITAL COLÔNIA DE BARBACENA

INSTITUTO EDUCACIONAL SHALOM

HOSPITAL COLÔNIA DE BARBACENA

(Trabalho de Saúde Mental)

Professor: Brenner

Alunas: Elaine Ribeiro da Silva; Isabele Araújo Lopes; Camila de Sousa Santos e Raylane Aparecida Santos Lima; Patrícia Souza da Silva e Luana Alves de Lima.

Data: 14/08/2019

Introdução

Iremos fala sobre o Hospital Colônia de Barbacena e como as pessoas que viveram lá, foram tratadas. Naquela época os hospitais quase não tinham recursos necessários para os tratamentos e as pessoas acabavam mortas.

Desenvolvimento

Criado em 1903, o antigo hospital viveu uma história de extermínio. Mais de 60 mil pessoas morreram no centro clinico. O relato de pessoas daquela época é de que nas quintas-feiras vinham vagões transferindo pessoas com transtornos mentais para aquele local, os que eram classificados como ‘’normais’’ não podiam entrar naqueles vagões pois eram destinados apenas para os mentalmente instáveis.

O hospital colônia de Barbacena foi um hospital psiquiátrico fundado em 12 de outubro de 1903 na cidade de Barbacena em Minas Gerais; foi edificado em terras da fazenda da caveira, propriedade de Joaquim Silvério dos Reis, inicialmente como um hospital para tuberculosos e posteriormente como hospital psiquiátrico. Está situado numa região com clima montanhoso (o que na época era considerado ideal para a cura de tuberculose e por alguns médicos como local adequado para tratamento de doenças psiquiátricas).

O primeiro diretor da instituição foi o Dr. Joaquim Antônio Dutra; mais tarde a designação de hospital colônia de Barbacena foi alterada para hospital psiquiátrico de Barbacena.

Atualmente é a fundação hospitalar do estado de Minas Gerais que gere o hospital.

Tornou-se conhecido pelo público na década de 1980 pelo tratamento desumano que oferecia aos pacientes. A instituição tinha sido fundada em 1903 com capacidade para 200 leitos, mas contava com cerca de 5 mil pacientes em 1961. Para a colônia eram enviados ‘’pessoas não agradáveis’’ como opositores políticos, prostitutas, homossexuais, mendigos pessoas sem documentação entre outros. No perigoso em que houve o maior número de mortes, entre as décadas de 60 e 70, o que acontecia no hospital chegou a ser chamado de ‘’Holocausto Brasileiro’’; estima-se que pelo menos 60 mil pessoas tenham morrido no hospital colônia de Barbacena.

Naquele lugar, eles utilizavam as mãos para comer, pois não haviam talheres. Os policiais os maltratavam muito, mas tinham alguns que utilizavam sua autoridade para fazer o bem. Havia 5 mil pacientes, e nas quartas-feiras chegavam ônibus do hospital Raul Soares com mais pacientes que a polícia recolhia das ruas sem nome, e nada que pudesse identifica-los.

Antigamente para se trabalhar nesse hospital, bastava entregar o currículo e documentos, eles não exigiam experiência, só era necessário saber dar banho nos pacientes, leva-los aos corredores e fazer a entrega de alimentos; e apenas dois tipos de remédios eram administrados aos pacientes – Comprimidos- um rosa e um azul (Ordol e Diazepam). Relatos de antigos funcionários do local é de que lá era um deposito para ‘’loucos’’.

Lá em Barbacena os talheres de prata, o menu era francês, era um lugar de luxo para pessoas ricas que depois

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