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NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA E EQUIPs. BÁSICOS DE LABORATÓRIO

Por:   •  24/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.296 Palavras (10 Páginas)  •  190 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

Engenharia de Controle e Automação

Disciplina: Química Geral – Prática

Professor: Renard

Nome: Adalton Mateus de Matos                Mat.: 2018-2-1450

NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA E EQUIPs. BÁSICOS DE LABORATÓRIO

OJETIVO: 

Descrever as normas e equipamentos para realização de práticas e processos usuais de trabalho no laboratório.

INTRODUÇÃO

Para realizar experiências em um laboratório é necessário conhecimento das normas e principalmente dos equipamentos a serem utilizados, seguir as sugestões e orientações do professor, possibilitando dessa forma um maior sucesso dos problemas apresentados.

As normas gerais de segurança que devem ser seguidas por todos os usuários de um laboratório são:

  • Para realizar cada experiência ler todas as instruções correspondentes;
  • Trabalhar com atenção, prudência e calma, Brincadeiras devem ficar para outro lugar;
  • Observar os materiais, se imperfeitos ou defeituosos, principalmente os vidros, devem ser substituídos;
  • Trabalhar apenas com as substancias químicas indicadas pelo professor;
  • Em caso de contato da pele com alguma substancia lavar com bastante agua e comunicar ao professor;
  • Anotar todas as observações e conclusões durante a atividade experimental para confecção de relatórios;
  • Substâncias inflamáveis não devem ser aquecidas em fogo direto, somente em banho-maria;
  • Manter bancada e materiais sempre limpos, evitar cair sólidos e líquidos no chão ou na bancada, caso aconteça lavar imediatamente. Deixar os materiais da mesma maneira do início da aula, limpos e organizados;
  • Lavar as mãos e verificar se os aparelhos estão desligados e se não há torneiras de água ou registro de gás abertos ao término das aulas;
  • Procurar sempre discutir com o professor ou supervisor o local correto de descarte dos produtos tóxicos, inflamáveis, malcheirosos, lacrimogêneos, pouco biodegradáveis ou que reagem com a água;
  • Ao manusear substâncias corrosivas somente máscara e luvas de borracha, tocar nestas substancias deve-se usar bastão de vidro ou pinças e ainda se os procedimentos envolvam liberação de gases, utilizar a capela
  • Dentro do laboratório somente é permitido realizar experimentos de jaleco, calça comprida e sapatos fechados, cuidado com os olhos e cabelos longos devem estar sempre presos;
  • Deve ficar sobre a sua bancada somente material necessário em uso;
  • É expressamente proibido comer, beber ou fumar em laboratório;
  • Misturas que reajam violentamente deve-se fazer com cuidado, verificar a necessidade de refrigeração. Nunca misturar água ao ácido;
  • Substancias toxicas deve-se manipular na capela ou próximo a uma janela, e se as mesmas forem voláteis utilizar mascara adequada;
  • Cuidado ao utilizar fósforo ou bico de Bunsen, observar as proximidades não contém nenhum produto inflamável, pequenos incêndios podem ser abafados com uma toalha;
  • Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para o seu lado ou para o lado de outra pessoa;
  • Para não contaminar os reagentes, não trocar as tampas dos recipientes. Não devolver ao frasco original um reagente que de lá foi retirado ou utilizado em uma reação;
  • Nunca aquecer substâncias hermeticamente fechados;
  • Destinar os restos de reagente, fosforo ou pedaços de papel sujo em frascos oi em cestos de lixo destinados a receberem estes resíduos;
  • Conservar o rosto afastado ao aquecer material de vidro ou porcelana, a fim de evitar que, venha ocorrer grave acidente;
  • Nunca aspirar gases ou vapores diretamente de um recipiente, com a mão traga um pouco do vapor ou gás até você;
  • Nenhum reagente químico dever ser provado ou ingerido, a fim de testar seu gosto, pode-se tratar de veneno;
  • Qualquer acidente ocorrido no laboratório deve ser imediatamente comunicado ao responsável pelo setor (no caso da sala de aula, o professor).

EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO

MATERIAIS DE PORCELANA

Funil de Büchner

[pic 1]

O funil de Büchner é um tipo de vidraria de laboratório, consistindo em um funil feito de porcelana e com vários orifícios, como uma peneira. Ele é usado junto com o Kitazato para filtração de mistura a vácuo.

Cadinho

[pic 2]

Geralmente é feito de porcelana. Serve para calcinação (aquecimento a seco e muito intenso) de substâncias.  Poder ser colocado em contato direto com chama de bico de Bunsen. Suporta altas temperaturas (acima de 500°C).

Almofariz, Gral e Pistilo

[pic 3]

Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala.

VIDRARIAS

Tubo de Ensaio

[pic 4]

Nele podem ser feitas reações em pequena escala e pode ser aquecido diretamente sob a chama do bico de Bunsen.

Béquer

[pic 5]

É de uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efetuar reações químicas, aquecer líquidos, etc. Também pode ser aquecido utilizando o bico de Bunsen em conjunto com a manta aquecedora.

Erlenmeyer

[pic 6]

O Erlenmeyer é um frasco de vidro ou plástico que leva o nome do químico alemão, Emil Erlenmeyer. Sua utilização é vasta, podendo ser usado para misturas e soluções, mas a sua utilização mais comum é para a titulação, processo que determina a quantidade de uma determinada substância em uma solução.

Kitazato

[pic 7]

É normalmente usado junto com o funil de Büchner em filtrações (sob sucção) a vácuo. É constituído de um vidro espesso e um orifício lateral. Uma das utilizações do kitazato seria para verificar a presença de umidade em gases. O gás a ser filtrado é injetado dentro da câmara do Kitazato através de uma mangueira de teflon (a passagem superior deve ser fechada com uma rolha) e uma segunda mangueira é colocada na saída lateral do recipiente.

Balão de fundo chato

[pic 8]

O balão de fundo chato é utilizado nas destilações químicas, seu uso é semelhante ao balão de fundo redondo, porém mais apropriado aos aquecimentos sob refluxo e pode ser apoiado sob superfícies planas. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto ou utilizado com os agitadores magnéticos com e sem aquecimento.

Balão de fundo redonto

[pic 9]

O balão de fundo redondo é utilizado nas destilações químicas, seu uso é semelhante ao balão de fundo chato, porém menos apropriado aos aquecimentos sob refluxo. Pode ser aquecido com uma manta aquecedora ou acoplado a evaporador rotativo (rota evaporador).

Balão volumétrico

[pic 10]

Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com precisão em laboratório.  É utilizado para preparo de soluções e para medir com precisão um volume único e fixo descrito no balão.

Bureta

[pic 11]

A bureta é um instrumento laboratorial cilíndrico, de vidro, colocado na vertical com a ajuda de um suporte que contém uma escala graduada rigorosa, geralmente em cm3 (mL). Possui na extremidade inferior uma torneira de precisão para dispensa de volumes rigorosamente conhecidos em tarefas como a titulação de soluções.

Proveta

[pic 12]

A proveta é um instrumento preciso e, portanto, altamente recomendado para medição de líquidos. Pode ser encontrada em volumes de 25 até 1000 ml.  Não pode ser aquecida.

Funil simples

[pic 13]

O funil de vidro ou funil simples, como também é conhecido, são exemplos de materiais para laboratório indispensáveis em determinados procedimentos corriqueiros do dia a dia de um laboratório, a separação de substâncias por meio do funil simples é feita em misturas heterogêneas por meio de uma filtração simples. Esta separação de elementos segue o princípio de quando fazemos café em casa.

Funil Raiado

[pic 14]

Usado em transferências de líquidos e em filtrações, ou seja na separação das fases de misturas heterogêneas, possui estrias internas que reduz o tempo de filtração

Funil de separação ou funil de decantação

[pic 15]

O funil separador, ou funil de separação, ou ainda ampola de decantação, é uma peça de vidraria de laboratório usada para separar líquidos imiscíveis de diferentes densidades. Geralmente, um dos líquidos será a água e o outro, um solvente orgânico como o éter ou o clorofórmio.

Condensador reto

[pic 16]

O condensador de Liebig ou reto é um instrumento laboratorial constituído por um tubo de vidro de forma cilíndrica no interior do qual se encontra outro tubo de vidro de menor diâmetro. O condensador reto é utilizado nas destilações em que o líquido entra em ebulição mais rapidamente e produz grandes quantidades de vapor, percorrendo o tubo cilíndrico reto.

Condensador de bola

[pic 17]

O condensador Allihn ou condensador bola, a água é responsável pelo arrefecimento do sistema, circula externamente e o vapor internamente nas “bolas”, escorrendo e sendo recolhido na parte inferior. Nesse tipo a água deve ser injetada na parte inferior e recolhida na superior para que a câmara mantenha-se sempre cheia de líquido e torne o equipamento mais eficiente. A ebulição é mais lenta por percorrer as bolas.

Condensador de serpentina

[pic 18]

No condensador Graham de serpentina geralmente um Balão de destilação é acoplado em cada bocal. O vapor gerado no primeiro balão circula na câmara maior e a água resfriada circula na serpentina. Ao entrar em contato com a superfície resfriada da serpentina, o vapor condensa e escorre pelas paredes internas, sendo coletado no segundo balão. Sua ebulição é mais lenta dos três tipos de condensadores.

Pipetas graduadas

[pic 19]

Utilizada para medir pequenos volumes, mede volumes variáveis, não pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida, mede volumes variáveis e não pode ser aquecida.

Pipetas volumétricas

[pic 20]

Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de medida.  Mede um único volume, o que caracteriza sua precisão.

Bastão de vidro

[pic 21]

Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. Ela é feita de vidro para não causar uma reação química na substância em questão.

Vidro de relógio

[pic 22]

Peça de Vidro de forma côncava é usada em análises e evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis e não higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente.

Frasco conta-gotas

[pic 23]

Um frasco conta gotas é uma ferramenta muito utilizada em laboratório para transferência de pequenos volumes de substâncias no estado líquido. É uma ferramenta usada como unidade de medida.

Dessecador

[pic 24]

Um dessecador é um recipiente fechado que contém um agente de secagem chamado dessecante (Sílica Gel). A tampa é engraxada (normalmente com graxa de silicone) para que feche de forma hermética. É utilizado para guardar substâncias em ambientes com baixo teor de umidade

MATERIAL METÁLICO

Espátula

[pic 25]

Utilizadas para transferência de sólidos, são encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso e PP,  a de aço inox devido a sua alta resistência química, alta resistência à oxidação.

Pinça para cadinho

[pic 26]

Serve para manipular objetos aquecidos, como o cadinho.

Mufa

[pic 27]

Adaptador de garra ao suporte universal.

Anel com mufa

[pic 28]

Utilizado no suporte universal para sustentação do funil.

Garra com mufa

[pic 29]

Garra para bureta universal com mufa giratória, permite ajuste de 360º sobre o eixo central (para frente ou para trás)

Garra sem mufa

[pic 30]

Garra para bureta universal sem mufa

Pinça Castaloy

[pic 31]

Utilizada para fixar a bureta junto ao suporte universal.

Suporte universal

[pic 32]

 Um tipo de suporte que sustenta todos os tipos de materiais de laboratório, composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os equipamentos;

Bico de bunsen

[pic 33]

Funciona a gás e serve para o aquecimento de materiais não inflamáveis;

Tripé de ferro

[pic 34]

Serve como apoio para a tela de amianto e para equipamentos que são colocados sobre ela;

Tela de amianto

[pic 35]

É um trançado de fios de ferro, tendo no centro um disco de amianto que recebe calor do bico de Bunsen e distribui o calor uniformemente para todos os recipientes sobre ela;

MATERIAIS DIVERSOS E EQUIPAMENTOS

Pera insufladora

[pic 36]

A pêra insufladora instrumento serve justamente para proteger as pessoas durante o manuseio de líquidos perigosos. O instrumento é composto de pipeta graduada (cilíndrica ou volumétrica) e pipetador (pêra de sucção).

Garrafa lavadeira ou Pisseta

[pic 37]

É empregada na lavagem de recipientes por meio de jactos de água ou de outros solventes. O mais utilizado é o de plástico, pois é prático e seguro;

Pinça de madeira

[pic 38]

Pinça de madeira é usada para segurar tubos de ensaio durante o aquecimento direto no bico de Bunsen, evitando assim queimaduras.

Estante para tubos de ensaio

[pic 39]

Serve para organizar e suportar dos tubos de ensaio.

Suporte para funil

[pic 40]

Suporte para funil

Manta de aquecimento

[pic 41]

A manta de aquecimento é um aparelho calorífico capaz de gerar calorpara promover o aquecimento de soluções. 

Uma manta de aquecimento é um aparelho geralmente com forma de um semicírculo com um fundo revestido por lã acrílica que permite umaquecimento eficaz e evita as perdas de calor para o exterior.

Balança analítica

[pic 42]

É um equipamento para laboratório de uso mais restrito, diferentemente da balança semi-analítica, essa  exige experiência e destreza do operador e possui altíssimo grau de precisão. É utilizada principalmente em determinação de massas em análises químicas, determinação de quantidade absoluta ou relativa de um ou mais constituintes de uma amostra, possui um dispositivo tipo capela com três portas para proteger de correntes de ar podem alterar o valor absoluto da pesagem. Por esse motivo, o ambiente onde ficará a balança deve ser específico e ter condições ambientais controladas.

Balança de topo

[pic 43]

Balança de topo

Chapa de aquecimento

[pic 44]

A Chapa Aquecedora é um produto básico e muito utilizado em laboratórios científicos. Promove o aquecimento dos mais diferentes tipos de frascos, copos e vidraria para laboratório. São compostas pelo gabinete, que é o corpo do aparelho, e a plataforma que é onde o aquecimento ocorre.

Bomba de Vácuo

[pic 45]

É um equipamento que pode criar um vácuo em uma câmara de bombeamento de moléculas de gás para fora da câmara. São usadas em uma ampla variedade de aplicações científicas e industriais, como parte de um processo maior,

Estufa

[pic 46]

Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos, etc;

Capela de exaustão

[pic 47]

Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reações que liberam gases tóxicos num laboratório;

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