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O Choque Cardiogênico

Por:   •  1/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  134 Visualizações

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Choque hipovolêmico

Choque pode ser entendido como um estado clínico de déficit circulatório agudo, grave e generalizado, resultando em hipóxia celular com as suas consequências.  Segundo Di BARTOLA,1992 o estado clínico resultante de suprimento inadequado de oxigênio aos tecidos ou inabilidade dos tecidos em utilizar adequadamente o oxigênio aportado. O choque hipovolêmico é causado por uma redução do volume sanguíneo, sendo o mais comum tipo de choque. Essa redução pode ser devido a uma hemorragia, que pode ser externa, interna ou queimaduras, onde ocorre perda de eritrócitos e plasma, dessa forma ocorre uma queda na pressão de enchimento capilar ou pressão hidrostática. Para recuperar a perfusão tecidual o organismo faz a ativação simpática e com isso desencadeia três respostas principais, sendo a primeira delas a contração das arteríolas, onde irá aumentar a resistência vascular periférica. A segunda é a contração das veias onde irá aumentar o retorno venoso e consequentemente a pré-carga. E por terceiro são os efeitos cardíacos diretos onde irá aumentar a frequência cardíaca e o aumento da força de contração do coração. O débito sistólico sofre influência tanto da contratilidade cardíaca quanto do retorno venoso. Classificação do choque hipovolêmico:

  • Classe I: perda volêmica menor que 750 ml
  • Classe II: perda volêmica de 750 a 1500 ml
  • Classe III: perda volêmica de 1500 à 2000 ml
  • Classe IV: perda volêmica maior que 2000 ml

O organismo aumenta a pressão arterial em busca de compensar essa hipovolemia, juntamente com a frequência cardíaca, porém depois ambos caem drasticamente (falha na compensação).

O choque hipovolêmico pode ser facilmente diagnosticado caso haja sinais clínicos claros de instabilidade hemodinâmica ou se a fonte de perda de volume sanguíneo for evidente. O primeiro exame físico deve ser rápido, avaliando basicamente a perfusão periférica, estado de hidratação, frequência e qualidade de pulso, pressão arterial, função renal, pulmonar e cardíaca, temperatura corporal e estado mental. Depois dessas medidas de emergência, deve-se proceder um exame minucioso onde deve ser avaliado o estado eletrolítico, gasometria sanguínea, hemograma, totais de sólidos e pressão venosa central. Segundo HAUPTMAN E CHAUDRY, 1993, no choque hipovolêmico os sinais clínicos dependem da velocidade e volume da perda de sangue ou fluidos, sendo que a perda de cerca de 25% do volume circulante está associado com sinais clínicos moderados. Ocorrendo então a diminuição do debito cardíaco, da PA e da pressão venosa central, taquicardia com pulso rápido e fraco, déficit de perfusão periférica caracterizada por pele e mucosas frias, descoradas e úmidas, e em algumas situações pode ocorrer cianose. A conduta terapêutica do choque hipovolêmico resume-se em interromper possíveis focos de sangramentos visíveis e iniciar a reposição volêmica com cristaloides e hemoderivados. Apenas o choque hipovolêmico de classe III e IV demandam transfusão. Essa reposição volêmica deve ser feita sempre com cristaloides aquecidos a fim de evitar hipotermia, realizado por meio de acesso venoso periférico de calibre 18. A abordagem do enfermeiro inclui:

  • Controlar a glicemia capilar
  • Verificar o monitor multiparametrico
  • Coletar exames laboratoriais
  • Realizar oxigenoterapia
  • Verificar a dor e realizar o controle
  • Determinar o decúbito, sempre de acordo com o tipo de choque
  • Realizar acesso venoso calibroso

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