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Geração de entrada Y em empresas choque cultura provocação

Seminário: Geração de entrada Y em empresas choque cultura provocação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/11/2013  •  Seminário  •  2.073 Palavras (9 Páginas)  •  340 Visualizações

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Entrada da Geração Y NAS Empresas provocação choques Culturais

Em sua maioria membros da chamada geração X, os CIOs que debateram a geração Y no painel intercâmbio de ideias durante a 12ª edição do IT Forum divergiram suas opiniões quanto ao impacto da chegada destes jovens, tanto como clientes internos da TI, quanto como consumidores de seus produtos e serviços. As qualidades, as dificuldades, os desafios e os problemas destas pessoas nascidas entre 1980 e o ano 2000 foram levantados pelos diretores de tecnologia.

Enquanto alguns defenderam que as características desta garotada vão impactar positivamente as companhias, outros questionaram as posturas típicas desta geração, como a não fidelidade à empresa e a ansiedade por, ainda muito jovens, ocupar cargos de liderança. “Eles não conseguem trabalhar em empresas muito rígidas ou que tenham estrutura muito hierarquizada”, salientou Mauro Negrete, COO da GRV Solutions.

Por outro lado, os diretores de TI enumeraram qualidades destes jovens: são extremamente conectados, lidam bem com a tecnologia e conseguem fazer bom uso de mecanismos de colaboração, ainda que tenham crescido em um mundo extremamente competitivo.

Nas três discussões, que ocorreram entre quinta e sexta-feira (22 e 23/04), os CIOs mostraram-se abertos para entender as particularidades, mas preocupados com o impacto desta geração no ambiente organizacional. Entre os dilemas, ressalva para como lidar com a criatividade deles, mas sem o devido planejamento. Outro ponto é a relação com o público e privado. “O mundo está mais plano e cada vez mais intangível. Além disto, informação e conhecimento são recursos muito importantes. Como lidar com isto com uma geração que não entende conceito de propriedade intelectual?”, questionou Negrete.

=> Entenda a geração Y: leia a reportagem Imersa em tecnologia, a geração Y desafia a TI - A nova geração,

que começa a desembarcar nos quadros das empresas, questiona o modo tradicional das companhias de trabalhar

Nas companhias

A geração Y já está nas empresas e a presença dela, aos poucos, instiga uma transformação do modelo de negócio. “Trabalhamos em empresas cujo perfil traz vícios fortes da revolução industrial”, diz Negrete. Mas esta garotada não é “fiel” às empresas, exigem maior flexibilidade, valorizam mais a vida pessoal e querem trocar ideias antes de tomar decisões. Assim, buscar conhecimento e compartilhá-lo nas redes sociais, internas e externas, ocorre naturalmente. Neste sentido, como conciliar a segurança da informação para que não vazem a terceiros e também zelar as empresas para que não sejam atacadas por hackers, já que mais portas ficarão abertas aparecem como dilemas que os CIOs vão, cada vez mais, se deparar. “É superdifícil balancear o acesso às redes sociais e a segurança. Começamos há pelo menos dez anos com políticas e ferramentas”, diz Gonzalo Esposto, vice-presidente de TI e global services da Unilever.

Cláudio Martins, CIO da GM, concorda. “Tem de educar para a segurança. Não adianta travar o funcionário. Mas é uma questão mais ética que de tecnologia. Não vejo a geração Y com intenção de prejudicar alguém. O que fazem é porque está no DNA deles.”

Em sua apresentação, Paulo Biamino, CIO da Kimberly-Clark, foi enfático: não estávamos preparados para isto. Ele contou que iniciou em 2007 um processo para receber de uma forma mais estruturada estes jovens. “Começamos a usar esta geração a nosso favor, criando espaços para colaboração.”

Antes, contudo, de liberar sites que eram proibidos, a TI precisa se preparar. Há um preço: a rede fica sobrecarregada e é necessário otimizá-la. Ademais, devem-se criar políticas de uso, realizar treinamento e monitoramento e cobrar destes jovens a responsabilidade. “Este pessoal é extremamente profissional e dedicado. Se você não der espaço para eles criarem e trabalharem, eles vão procurar outro espaço”, enfatiza Biamino. Para o CIO da Teksid, do Grupo Fiat, Wellignton Coelho, as empresas têm de se preparar para receber a geração Y e o grande desafio é como abrir a empresa para estes caras. A palavra-chave é comunicação.

http://itweb.com.br/36806/entrada-da-geracao-y-nas-empresas-provocacao-choques-culturais/

Eles são, dinâmicos, “antenados” e familiarizados com diversas tecnologias, afinal, cresceram navegando na internet em busca dos mais diversos conteúdos. Aliás, fazer várias coisas ao mesmo tempo é uma característica forte, até porque eles não têm paciência para atividades muito longas. Trabalham melhor em equipes, anseiam por flexibilidade de horário e mobilidade, necessitam de feedbacks constantemente, demandam planos de carreira (querem ascender rapidamente) e esperam reconhecimento instantâneo de seu trabalho. Informais, não se intimidam ao expor idéias a seus chefes – o que não é de se estranhar, pois se acostumaram com o apoio e retaguarda dos pais.

Esses traços lhe parecem familiar? Consegue identificar algum funcionário de sua empresa nessa descrição? Se a resposta foi sim – e deve ter sido, caso existam pessoas na casa dos 20 anos – prepare-se para lidar com a chamada geração Y, também conhecida por Millennium ou Net. Os estudiosos do assunto nos Estados Unidos estabelecem que integram esta geração os nascidos entre 1977 a 1997. Aqui no Brasil – e até porque acabamos refletindo a realidade norte-americana algum tempo depois – pode-se definir a partir da década de 1980.

Extremamente “acelerados”, eles estão acostumados a ter uma resposta muito rápida, como se o tempo fosse escasso. Assim, podem preferir chats e mensagens instantâneas a e-mails. E é justamente neste ponto que alguns obstáculos começam a ser impostos para a TI. Toda organização é regida por normas e leis que têm por princípio resguardá-la. Ou seja, no ambiente de trabalho, entra a padronização e sai a liberdade de escolha. “No ecossistema deles, estes jovens têm acesso a “n” tecnologias que, normalmente, são bloqueadas no mundo corporativo, pois criamos barreiras”, lembra Luis Carlos Heiti Tomita, CIO da Philips para a América Latina.

Somente a existência de limites seria suficiente para que qualquer membro da geração Y passasse horas tentando convencer o CIO sobre a injustiça das restrições e como elas o impedem de trabalhar – lembrem-se de que estes jovens querem ter flexibilidade e mobilidade para exercerem as suas funções e odeiam que decisões “burras” os impeçam de fazê-las. É preciso ponderar. E ninguém melhor que o diretor de TI para identificar

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