O Uso de Corticoides
Por: Lylian Reis • 15/6/2025 • Artigo • 2.108 Palavras (9 Páginas) • 13 Visualizações
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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ALINE SANTANA VITAL (4° PERÍODO)
ALEXANDRE SILVA DE LIMA (4° PERÍODO)
DAYSE ACCIOLY BATISTA (4°PERÍODO)
JULYANA PAULA SILVA DE SOUZA (4° PERÍODO)
WANDERSON MEDEIROS RODRIGUES (5° PERÍODO)
USO DE CORTICOIDE NO CONTROLE DE DOENÇAS AUTOIMUNES E COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS.
Olinda
2025
INTRODUÇÃO
Este trabalho relata sobre o uso de corticoides em pacientes portadores de doenças autoimunes. Os inibidores eficientes para inflamação, que são os corticosteroides, são utilizados para diversas doenças inflamatórias e autoimunes como também estão listados entre os medicamentos mais receitados (Pereira et al. 2019). As doenças autoimunes surgem modificando todo o sistema imunológico, fazendo com que as pessoas acometidas se tornem sensíveis a graves lesões e muitos sinais e sintomas que delongam para surgir (Rosman, Shoenfeld e Zandman-Goddard, 2019).
Sabe-se que o sistema imunológico é responsável pela resistência de nosso organismo, portanto as falhas e maus funcionamentos apresentados nele é o que faz com que ocorra a autoimunidade. Tal disfunção do Sistema Imunológico faz com ele produza anticorpos contra o próprio corpo (Oliveira e Paim, 2019).
Por serem difícil de diagnosticar e por sua variedade de sintomas, as doenças autoimunes são consideradas raras. Um dos principais tratamentos é o uso de corticoides, fármacos efetivo no tratamento de doenças inflamatórias e imunes.
Justifica-se esse estudo por ser uma temática essencial para compreensão da utilização dos corticoides no tratamento de doenças autoimunes, como as dosagens e o tempo de uso são importantes para alcançar bons resultados.
Dessa forma, esses medicamentos devem ser prescritos de acordo com cada doença autoimune, pois cada uma possui suas características, assim eles agem reduzindo as inflamações e controlando o sistema imunológico para que ele não ataque as proteínas, ou para alívio das dores (Farias, Melo e Souza, 2024).
No mais, essa pesquisa pode contribuir para sociedade e para comunidade acadêmica, servindo de referência para futuros trabalhos.
Esta pesquisa tem como objetivo principal, compreender os efeitos dos corticoides no organismo das pessoas com doenças autoimunes. Para isso, utiliza-se os objetivos específicos: Conhecer as principais doenças autoimunes; pesquisar os efeitos e benefícios dos corticoides no tratamento das doenças autoimunes; descrever o papel do enfermeiro na administração desse medicamento.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do presente trabalho, realizou-se uma revisão de literatura com embasamento em livros, artigos e revistas cientificas que abordam a temática. A coleta de dados ocorreu selecionando artigos, monografias, na biblioteca virtual SciELO-Biblioteca Eletrônica Cientifica Online e banco de dados do Google e do Google Acadêmico. O período dos artigos pesquisados serão os trabalhos publicados nos últimos cinco anos. O intuito foi de reunir informações sobre o tema em estudo, favorecendo a compreensão, provocando ponderações e auxiliando em trabalhos futuros.
Da busca extraiu-se alguns trabalhos que foram submetidos à análise de seleção de acordo com os seguintes critérios de inclusão que foram: com texto completo, abordagem sobre o tema, publicações em português ou inglês, entre o período de 2019 a 2024.
Seguiu-se uma ordem lógica a qual colaborou com a organização racional mantendo a visão inteira do estudo. Após a leitura dos trabalhos, iniciou-se o processo de revisão de literatura a respeito do tema escolhido, onde foram cruzadas as palavras chaves: enfermagem; pulsoterapia; segurança do paciente. Daí, selecionou-se os relacionados ao que foi proposto, apresentando os resultados de maneira descritiva e qualitativa.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com Liang, Meng, Pan, (2020), as doenças autoimunes são doenças extremamente difíceis de serem diagnosticadas pela clínica médica e pelos exames laboratoriais de rotina. São circunstâncias em que o sistema imunológico já não diferencia células saudáveis do corpo de corpos estranhos, ativando uma resposta imune contra tecidos e órgãos próprios.
Chauhan, Jandu, Brent et al (2023), afirmaram que em geral, tal disfunção que é mais normal em mulheres, leva ao desgaste de tecidos e órgãos atingidos, revelando diversos sintomas. As principais características das doenças autoimunes envolvem várias partes do corpo, seja, órgãos, articulações e até a pele.
Nessas partes estão, (Figura 1):
Artrite reumatoide: uma qualidade de inflamação que atinge as articulações. As terapias medicamentosas, incluem uso de anti-inflamatórios não hormonais, corticosteroides, drogas modificadoras do curso da doença sintéticas e biológicas e drogas imunossupressoras.
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Fonte: Chauhan, Jandu, Brent et al (2023)
Diabetes tipo 1, marcada por aniquilar as células que produz insulina no pâncreas. O tratamento do diabetes tipo 1 envolve o uso de insulina e de medicamentos que ajudam a controlar os níveis de glicose (Torres, 2020). (Figura 2).
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Fonte: Torres, (2020)
Conforme Silva, Santos e Ferraz, (2022), a Doença de Crohn é Inflamação crônica que atinge o trato gastrointestinal. Algumas estratégias usadas como tratamento estão: Medicamentos anti-inflamatórios: prescritos para diminuir a inflamação no trato gastrointestinal. Medicamentos imunomoduladores: podem ser utilizados para modular a resposta imunológica, ajudando a controlar a inflamação, (Figura 3).
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Fonte: Silva, Santos e Ferraz, (2022)
De acordo com os estudos de Alves (2019), a Esclerose múltipla é uma condição neurológica que causa lesões no cérebro e na medula espinhal. Para tratamento do surto da doença, visa-se diminuir a resposta inflamatória. O medicamento mais estudado é a metilprednisolona, que deve ser administrada de forma intravenosa na dose de 1g/d, por 3 a 5 dias. Resposta à pulsoterapia com metilprednisolona - em período de 12 meses. (Figura 4).
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