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Radiologia da mao

Por:   •  17/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.521 Palavras (15 Páginas)  •  632 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

         Os exames por imagem consistem em uma das principais bases de dados que orientam o planejamento e avaliam tanto o tratamento empregado quanto os resultados finais de um paciente submetido à intervenção da radilogia. É a parte da ciência que utiliza as radiações para o estudo de estruturas ou órgãos do corpo humano, servindo como exame complementar para o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças.

A anatomia da mão é constituída por ossos carpais, metacarpais e falangianos e de tendões, ligamentos extensores e flexores, além das estruturas musculares. Estas em conjunto realizam uma série de movimentos complexos, resultando em habilidade específicas da raça humana. Trata-se de uma região relativamente frágil, sendo portanto sujeita a diversos tipos de traumas. Estuda-se as estruturas osséas da mão e punho através de posicionamentos radiológicos específicos. 

Este trabalho visa explorar o conteúdo relacionado a radiografia de mão e punho, também conhecida como radiografia carpal. Utiliza-se a radiologia carpal para determinar a idade óssea, através da avaliação do grau de maturação dos ossos, além de fraturas e luxações. Dentro deste levantamento será exposta a biomecânica da mão, as principais patologias incluindo as condições que as ocasionam. Também será descrito os tipos de traumas que esta região corpórea está sujeita, evidenciando as fraturas ósseas e correções cirúrgicas. Também se evidenciará os metódos diagnósticos envolvidos nas patologias e fraturas da mão e punho.

        

2. JUSTIFICATIVA

        Esse tema foi abordado com o intuito de destacar a importância do diagnostico seguro da mão e do punho. Tais radiografias possuem um alto nível de eficiência para identificação de patologias como LER, osteoporose, osteoartite, osteomielite, artrite, como também calcificações, fraturas e luxações. Vale destacar também a importância do conhecimento aprofundado da anatomia ossea da mão e do punho.

3. REVISÃO DE LITERAUTURA

  1. ANATOMIA DA MÃO E PUNHO

Formada por um esqueleto composto de 27 ossos: ossos carpais (oito), ossos metacarpais (cinco - numerados de lateral para medial) e falanges (14), sendo na  anatomia de superfície os ossos carpais, ossos metacarpais, a articulação carpometacarpal (principalmente a do polegar, uma articulação sinovial selar), as articulações interfalângicas proximais e distais do segundo ao quinto dedos, e interfalângica do polegar. (NOBESCHI, 2010). Na figua abaixo mostra a anatomia óssea da mão:

[pic 1]

Figura1: Anatomia óssea da mão. Fonte:NEETER & FRANK H. Atlas de anatomia humana, 2 ed. Porto alegre: Artemed, 2000

Os ossos da mão podem ser dividos em ossos carpais da fileira proximal e distal. Na fileira proximal encontram-se o escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme formam a fileira proximal do carpo. Os três primeiros fazem parte da articulação radiocarpal e são facilmente palpados no dorso da mão, enquanto que o osso pisiforme é de fácil localização e palpação na palma da mão. O osso escafóide localizado no assoalho da tabaqueira anatômica, localizado o estilóide do rádio, deslizar o dedo distalmente. Os movimentos de adução do punho e abdução e extensão do polegar facilitam a palpação (NOBESCHI, 2010).

O osso semilunar: após localizado o osso escafóide, deslizar o dedo até no dorso da mão, de forma que o dedo permaneça alinhado com o terceiro osso metacarpal. O osso piramidal: após localizar o processo estilóide da ulna, deslizar o dedo distalmente em direção ao osso piramidal. O osso pisiforme: na vista palmar, localizar a prega distal punho, na região medial e distal, observar a projeção óssea formada pelo osso pisiforme (NOBESCHI, 2010).

A fileira distal é composta pelos ossos: trapézio, trapezóide, capitato e hamato. O osso hamato apresenta uma projeção anterior (em direção a palma da mão), denominada de hâmulo do hamato, podendo ser palpada na palma da mão. Os outros três ossos (trapézio, trapezóide e capitato) são palpados com maior facilidade no dorso da mão (NOBESCHI, 2010).

3.2 Estratégia para a palpação

Osso trapézio: após a localização do osso escafóide na tabaqueira anatômica, deslizar o dedo distalmente em direção ao trapézio. Outra alternativa é a palpação do primeiro osso metacarpal. Localizado a base do primeiro osso metacarpal, deslizar o dedo proximalmente para encontrar o osso trapézio.. Trata-se de uma articulação selar, que garante o movimento de oponência do primeiro dedo.

Osso trapezóide: após a localização do osso trapézio no dorso da mão, deslizar o dedo medialmente, de forma que seu dedo permanecer alinhado com o segundo osso metacarpal.

O capitato: localizado o osso trapezóide no dorso da mão, deslizar o dedo medialmente, de forma que o dedo permaneça alinhado com o terceiro osso metacarpal.

osso hamato (hâmulo do hamato): na palma da mão, localizado o osso pisiforme. O hamato está localizado cerca de 2,5cm distal e lateral a este osso, entre as bases do quarto e quinto ossos metacarpais.

A posição dos arcos palmares: profundo e superficial pode ser traçado sobre os ossos do carpo. Com o polegar em extensão completa, tracar uma linha horizontal da margem proximal do polegar cruzando a palma da mão (localização do arco palmar profundo) e uma linha na margem distal (localização do arco palmar superficial) (NOBESCHI, 2010).

4.Musculatura do punho

No punho, pode-se fazer a palpação dos tendões dos músculos flexores do carpo, projeções ósseas provenientes do rádio e da ulna (os processos estilóides) e a tabaqueira anatômica (formada pelos tendões dos mm. extensores longo e curto do polegar e m. abdutor longo do polegar). O pulso radial é de fácil localização na região do punho e, com uma dificuldade maior o pulso ulnar (NOBESCHI, 2010).

  1. Posicionamentos da mão e punho

Os termos de posição indicam proximidade aos planos de inscrição ou ao plano de secção mediano. São termos comparativos e indicam que uma estrutura é, por exemplo, mais cranial que outra. Nenhum órgão ou estrutura é simplesmente cranial ou ventral pois estes planos são tangentes e portanto estão fora do corpo e surgem apenas como referência (COSTA, 2008).

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