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Resenha crítica a marcha dos pinguins - enfermagem

Por:   •  6/10/2018  •  Resenha  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  1.421 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO A MARCHA DOS PINGUINS

O documentário A Marcha dos Pinguins mostra a trajetória dos pinguins pela Antártida no período de acasalamento. Foi dirigido pelo cineasta premiado, documentarista, operador de câmera, diretor de fotografia e também biólogo o francês Luc Jacquet no ano de 2005 e tem classificação livre. Luc é conhecido pelos seus documentários sobre vida selvagem e natureza. O filme é narrado por um homem e uma mulher que elucidam a saga de um casal de pinguins que tentam se reproduzir e sobreviver. Depois do sucesso na França, os EUA comprou o documentário para que este fosse exibido no país, onde houve um grande sucesso comercial. Em 2006 foi nomeado para dois BAFTA (Melhor Fotografia e Melhor Montagem) e ganhou o Óscar de Melhor Documentário em 2006.

No período de inverno nos desertos da Antártida, acontece um ritual fascinante: milhares de pinguins abandonam o mar onde vivem e enfrentam uma maratona de sobrevivência e bravura. Os pinguins passam por diversas dificuldades no caminho como predadores, baixas temperaturas, fortes ventos e violentas tempestades de neve para realizar seu ritual de acasalamento.

Depois de percorrer cerca de 90 quilômetros se inicia danças e jogos de sedução a procura de seu par, que será o mesmo para a vida toda. Após o ritual de acasalamento as fêmeas passam a função de chocar o ovo para os machos para que elas possam retornar ao mar e trazer comida ao filhote. Assim começa a odisseia das fêmeas e a luta dos machos que tem a difícil tarefa de aquecer e proteger a cria enquanto esperam o retorno da fêmea.

Após o reencontro, que nem todos conseguem realizar é dada a largada da corrida dos machos em direção ás aguas do Oceano Antártico, a marcha dos famintos. Dai em diante caberão às fêmeas a tarefa de preparar os filhotes para a vida adulta. Ainda pequenos os pinguins sofrem com dificuldades de um novo mundo, tendo que sobreviver aos predadores e ao frio. Quando já estão preparados é hora de ser arriscar e partir sozinhos para o mar. Assim, o ciclo se encerra, e a marcha dos pinguins se inicia no próximo Outono.

Assistindo ao documentário e refletindo sobre a formação profissional dos enfermeiros notamos que assim como os filhotes, nos desenvolvemos na faculdade e já quando chegamos ao mercado de trabalho vemos as dificuldades enfrentadas pela Enfermagem, mas bem como eles, devemos nos arriscar e ir em direção ao mar de conhecimento e nos munir para que tenhamos sabedoria para resolver os problemas.

Analisando a equipe de enfermagem percebemos que assim como os pinguins não trabalhamos sozinhos, mas na prática observamos que a enfermagem não é unida, cabe a nos enfermeiros criar vinculo e com a equipe e desenvolver uma relação de confiança, pois precisamos uns dos outros para melhor executar o proposito no nos foi designado.

Bem como os machos que protegem os filhotes com destemor, e as fêmeas que batalham em busca do alimento a Enfermagem deve enfrentar com bravura as dificuldades de um trabalho que muitas vezes não e valorizado, mas o amor pela profissão e o conhecimento que temos, nos da persistência de lutar a cada inverno reconhecimento que a Enfermagem merece.

A marcha dos pinguins não é um simples documentário ele desperta nosso pensamento crítico-reflexivo em relação as nossas atitudes, nos faz crescer mais e pensar em sermos menos egoístas, pois não somos apenas nós que passamos por situações difíceis, assim, nos faz refletir sobre diversos fatos que acontecem na nossa profissão e em nossa vida fazendo-nos pensar em mudanças, pois se queremos alguma mudança no mundo elas devem começar de nós mesmos.

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