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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PERIOPERATÓRIO – METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO

Por:   •  2/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.520 Palavras (15 Páginas)  •  517 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................................................................

Observação da realidade...............................................................................................................

Pontos-chave.................................................................................................................................

Teorização.....................................................................................................................................

Hipótese de solução......................................................................................................................

Considerações finais.....................................................................................................................

Referências....................................................................................................................................

Apêndices......................................................................................................................................

Anexos..........................................................................................................................................

INTRODUÇÃO

Esta obra se trata de uma produção de um grupo acadêmico de alunas do curso de enfermagem da PUC - Goiás, orientado por professoras da disciplina de Integradora VI. Foi realizada embasada em uma visita técnica no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, numa manhã. Através dos dados coletados nesta unidade hospitalar foi realizada a obra, utilizando o Arco de Maguerez.

O Arco de Maguerez se trata de uma metodologia problematizada, onde se observa uma realidade e a descreve, analisa-a de forma crítica e levanta pontos a serem trabalhados, pontos-chaves, e se escolhe um a ser teorizado (BERBEL, 2011). A teorização é feita utilizando literaturas baseadas naquele assunto, de forma didática, onde o leitor possa adquirir conhecimento, através daquela obra, sobre o tema. Após essa etapa, a teorização, são levantadas hipóteses de solução para aquele ponto trabalhado e, após, realizada a aplicação à realidade (BERBEL, 2011).

O tema escolhido foi: Orientações para o paciente em período perioperatório. Porém após a visita e uma análise sistemática do tema, esse tema foi reformulado para: Sistematização da assistência de enfermagem no período perioperatório, um tema que se refere à equipe de enfermagem, onde a mesma vai realizar uma assistência organizada e com embasamento científico, voltada para o paciente que se encontra no perioperatório, especificando o processo de enfermagem para cada fase do período.

É um tema importante, pois na atualidade a enfermagem tem buscado autonomia em seu trabalho, que é o cuidado, porém muitas equipes não tem utilizado a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), que proporciona uma assistência de qualidade e organizada, e também problematizada, buscando ver o indivíduo como um todo.

 É necessário para os acadêmicos de enfermagem ter conhecimento da SAE, pois é uma conquista da categoria, uma ciência da enfermagem que tem dado bons resultados, pois visa não somente a doença, mas o bem estar do paciente e sua recuperação com todo, em todas as dimensões.

A categoria de enfermagem necessita de profissionais com visão crítica e queiram fazer a diferença, pensando em qualidade e melhor prognóstico do paciente, utilizando habilidades técnicas, sendo humanizado, e também utilizando o conhecimento e ciência, a SAE é um dos conhecimentos científicos principais para realização de uma boa assistência de enfermagem. No perioperatório é essencial esse cuidado utilizando-se a SAE, principalmente na comunicação e orientações para com o paciente e seus familiares e/ou acompanhantes.

OBSERVAÇÃO DA REALIDADE

No dia 09 de setembro de 2016, foi realizada uma visita técnica no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia-GO (SCMG), em período matutino, com as componentes do grupo desse trabalho, acompanhas da professora orientadora. Essa visita foi essencial para realização da primeira etapa do Arco de Maguerez, observação da realidade, que será apresentado na disciplina de Atividade Integradora VI, do curso de Enfermagem, da PUC-GO.

O Hospital SCMG é uma unidade filantrópica, onde recebe pacientes pelo SUS, e alguns planos de saúde e atende também pelo privado. Segundo pesquisas, 51% da população brasileira é tratada em unidades filantrópicas como as Santas Casas.

A SCMG foi fundada em 1936, em Goiânia, no setor Central. Na década de 1980 foi realizada a construção de um novo prédio, devido às más condições do primeiro, em um novo local, no setor Vila Americano. Atualmente, também, é vinculada à Sociedade Goiana de Cultura, e se tornou um hospital de referência na assistência à saúde, ensino e pesquisa na região, sendo um hospital escola.

Sua estrutura é constituída por 230 leitos de internação, 12 salas de cirurgia, e 20 leitos de unidade de terapia intensiva (adulto). São realizadas em torno de 45 cirurgias, e 2 mil atendimentos na unidade por dia. Seu corpo físico, atualmente, é formado por 700 profissionais. Cada enfermeiro (a) é responsável por dois postos, ambos contendo 3 enfermarias, com 6 leitos, cada uma, e um isolamento. E para cada enfermaria há um técnico de enfermagem responsável.

Esta visita técnica foi realizada nas enfermarias de urologia e clínica cirúrgica. O foco foi observar e investigar como ocorria o pré-operatório dos pacientes. Na urologia havia apenas 6 pacientes, sendo um em isolamento (leito 3041, paciente com doença de base (DB) de câncer (CA) de bexiga), e outro já de alta (leito 3053), e nas enfermarias: leito 3043, paciente de neurologia, aguardando cirurgia, já em jejum (traumatismo crânioencefálico (TCE) a 4 anos, evoluindo para hidrocefalia); leito 3048, paciente com DB de adenocarcinoma de reto médio, em pós operatório tardio (POT) de retossgmatectomia e ileostomia; leito 3054, paciente com dorsalgia; leito 3056, paciente com doença arterial obstrutiva periférica e presença de necrose em MMII (membros inferiores), aguardando confirmação de cirurgia. Na clínica cirúrgica haviam 11 leitos ocupados de enfermaria e 1 leito de isolamento ocupado, porém no dia da visita houve 5 pacientes de alta, permanecendo apenas 6 pacientes nas enfermarias, sendo os seguintes leitos: leito 3062, paciente com mega cólon chagásico com presença de fecaloma, aguardando confirmação de cirurgia; leito 3064, paciente com mega esôfago chagásico e em 6° dia de pós-operatório (PO) de Serra Dória; leito 3068, paciente em pós-operatório imediato (POI) de toracostomia com drenagem fechada; leito 3070, paciente com necrose de 5° podáctico, aguardando confirmação de cirurgia; leito 3073, paciente em pós-operatório mediato (POM) de Sinustomia maxiloetmoidal bilateral; leito 3076, paciente em POI de drenagem torácica fechada à direita e toracostomia; Isolamento, leito 3079, paciente em PO de esofagectomia, esofagostomia e gastrostomia, toractomia e decorticação pulmonar, em nutrição parenteral, com traqueostomia, faz hemodiálise (insuficiência renal aguda).

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