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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM

Por:   •  11/5/2022  •  Projeto de pesquisa  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE ENFERMAGEM

Eduardo Lopes

Felipe Rodrigues Nunes dos Santos

Gabriele Duranti da Silva

Gabrielle Perin

Juliana Porto Guimarães

Mariana de Camargo

        Paula Possa        

O PAPEL DA ENFERMAGEM MEDIANTE A POLIMEDICAÇÃO EM IDOSOS: uma revisão integrativa

 PORTO ALEGRE

2022

Eduardo Lopes

Felipe Rodrigues Nunes dos Santos

Gabriele Duranti da Silva

Gabrielle Perin

Juliana Porto Guimarães

Mariana de Camargo

Paula Possa

O PAPEL DA ENFERMAGEM MEDIANTE A POLIMEDICAÇÃO EM IDOSOS: uma revisão integrativa

Projeto de Revisão Integrativa apresentado à disciplina de Pesquisa em Enfermagem I (ENF01014), do curso de Enfermagem da UFRGS, como requisito parcial para aprovação.    

                                                                       

Professor(a): Profª. Dra. Maria da Graça O. Crosseti e Profª. Dra. Taline Bavaresco.

     

 

PORTO ALEGRE

2022

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04
  2. OBJETIVO............................................................................................................08
  3. METODOLOGIA...................................................................................................09
  1. Tipo de estudo..............................................................................................09
  2. Formulação do problema.............................................................................09
  3. Coleta de dados............................................................................................09
  1. Descritores em Saúde........................................................................09
  2. Critérios de Inclusão..........................................................................10
  3. Critérios de Exclusão.........................................................................10
  1. Avaliação dos Dados...................................................................................10
  2. Análise e interpretação dos dados.............................................................10
  3. Apresentação dos resultados.....................................................................11
  1. ASPECTOS ÉTICOS............................................................................................11
  2. REFERÊNCIAS....................................................................................................12
  3. APÊNDICE A........................................................................................................13
  4. APÊNDICE B........................................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

Atualmente no Brasil tem ocorrido o aumento da população de idosos, cujo conceito, segundo o Estatuto do Idoso, são quaisquer indivíduos na faixa etária igual ou superior a 60 anos de idade (BRASIL, 2013). O mesmo entendimento está presente na Política Nacional do Idoso (instituída pela lei federal 8.842), de 1994, e no Estatuto do Idoso (lei 10.741), de 2003. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2022 o Brasil contará com uma população de aproximadamente 209,4 milhões de pessoas, e a pirâmide etária não terá mais o direito a este nome devido a frequência na tendência ao envelhecimento populacional. É importante ressaltar também que com o processo de senescência (qual representa as alterações decorrentes de processos fisiológicos de envelhecimento), a interação medicamentosa pode variar entre os corpos dos indivíduos.

Aproximadamente 70% dos idosos no Brasil, apresentam no mínimo uma Doença crônica, levando-os a fazer o uso contínuo de um ou mais medicamentos gerando vulnerabilidade da saúde e Polifarmácia (SANTOS, et al., 2020).

O consequente aumento da longevidade gera novas demandas sociais, com maior consumo de medicamentos e procura por serviços de saúde, pelo aumento da prevalência de doenças crônicas. Dentre elas, a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, as demências, doenças osteoarticulares, redução da acuidade visual e auditiva são responsáveis por significativa diminuição da qualidade de vida, aumento da morbidade e mortes prematuras. Com isso, o idoso resulta da necessidade de tratamento farmacológico, sendo necessário na maioria dos casos, a prática da polimedicação.

Atualmente, os idosos constituem o grupo populacional que mais cresce no Brasil e são os maiores consumidores de medicamentos do mundo. Graças a isso, o país se tornou o quarto mercado mundial com maior consumo de medicamentos, sendo o setor farmacêutico brasileiro um dos maiores do mundo (OLIVEIRA; CORRADI, 2018).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2019), a polimedicação é definida como o uso de cinco ou mais medicamentos e está associada ao aumento do risco e da gravidade de ocorrências de reações adversas aos medicamentos, de precipitar interações medicamentosas, de causar toxicidade cumulativa, de acarretar erros de medicação e até mesmo levar a morbimortalidade. Contudo, demanda-se a necessidade de observar se a prática da Polimedicação é “adequada”, uma vez que prática se baseia em evidências, ou “inadequada - ao passo que a prescrição de vários fármacos inoportunamente pode acarretar prejuízo ou não atingir o objetivo pretendido. O uso simultâneo de grande quantidade de medicações vem sendo relacionada ao crescimento dos índices de hospitalização, institucionalização e óbitos em idosos, ou o risco desses.

A existência de várias patologias em simultâneo, a polimedicação, a aplicação de regimes terapêuticos complexos, assim como a ocorrência de efeitos adversos devido ao problema de farmacodinâmica e farmacocinética dos diferentes medicamentos no organismo, são fatores associados a o aumento dos Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRM). O PRM em idosos também podem estar associados ao uso de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI), medicamentos em que o risco de ocorrência de efeitos adversos é superior aos benefícios que eles podem oferecer (SILVA; RF, 2019). A necessidade de vigilância em relação ao uso de MPI na população idosa, levou ao desenvolvimento de listas para classificação dos MPI. Os critérios de Beers foram pioneiros no desenvolvimento desta catalogação sistemática de MPI (MOREIRA FSM et al., 2020)

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