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Saúde coletiva

Por:   •  25/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.390 Palavras (14 Páginas)  •  340 Visualizações

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                                                         JOYCE VERENA FERREIRA LOBATO

                                                          SAÚDE COLETIVA

                                                                  BELÉM / PA

                                                                       2016

      A história dos cuidados da saúde do brasileiro passa no final do século XlX e início do século XX, quando as pessoas eram atendidas pelas instituições filantrópicas, o estado fazia algumas ações de saúde diante de epidemias como, ações de vacinação ou de saneamento básico, assim ocorreu a campanha de vacinação contra varíola.

     O estado cuidava também da intervenção em algumas doenças negligenciadas como: Hanseníase, a tuberculose e outras. A partir de 1923 a saúde dos trabalhadores atrelada a previdência passa a se componente de um sistema para trabalhadores e finalmente, o grande instituto congregador de todos: INPS. Iniciaram o projeto através de um programa de ajuda denominados como serviços especiais de saúde pública (Sesp), foi o programa mais completo de atenção à saúde associada ao saneamento da história do país.

       A 3ª conferência nacional de saúde no final de 1963 que coroava vários estudos para a criação de um sistema de saúde. A ditadura militar iniciada em Março de 1964 sepultou a proposta poucos meses depois, nos porões da ditadura gestava-se um sistema de saúde que tinha como objetivo colocar a saúde como direitos de todos os cidadãos  e um dever consequente do estado

      Entre os vários protagonistas envolvidos nesta luta destacava-se alguns.

° Movimentos populares – Em primeiro lugar, o cidadão politizado de bairros periféricos, principalmente de São Paulo, e que nenhuma cobertura tinha à saúde e vivia as consequências de ser indigente. Destaca-se nessa luta social do cidadão três grandes protagonistas: os movimentos populares, as associações de bairros e vilas e a igreja católica que sofria um choque de povo que sofria com a dita preferência pelos mais pobres. Essa efervescência começava a buscar por propostas concretas, algo que não ficasse apenas no discurso ou na simples reivindicação .

° Universalidades – Primeiro a necessidade de colocar os estudantes com a realidade local, e segundo a transformação dos antigos departamentos de higiene em departamentos de medicina social. Esses dois meios começam a gerar profissionais com uma nova visão do Brasil, profissionais comprometidos com o social.

° Partidos políticos progressistas – Na década de 1970 estava o Brasil colocado dentro dos limites do bipartidarismo escrito. De um lado a arena, que era considerada o partido dos conservadores guiado pelos militares da ditadura, de outro lado o MDB histórico, representando a resistência da ditadura, abrigando progressistas ditos de esquerda, no ano de 1976 expandiram-se assumindo prefeituras importantes de cidades médias. Depois do MDB, foi a vez dos partidos progressistas se libertarem da sigla emprestada.

° Prefeituras com bandeiras progressistas – Os municípios por estarem mais perto das necessidades da população, carregavam o problema e a angustia do que não se fazia em saúde e prejudicava sua população. Nesse cenário em 1976 surgiram varias administrações municipais com a proposta de  se comprometer com o social e não ser apenas prefeituras tocadoras de obras . Nascem nos municípios, imitando o que acontecia no mundo, nas equipes de atenção primaria construída por três profissionais , principalmente o médico, o enfermeiro, e a nova categoria denominada agentes de saúde.

      A crise de previdência na década de 1980 provocou que se levasse a cabo uma associação mais forte entre o Inamps e os serviços públicos de saúde, nasce ai o que se denominou Ações Integradas de Saúde (AIS). A partir de 1987 foram aprimorados o que se denominou sistemas unificados e descentralização de saúde (Suds), que durou até 1991 quando se implantou o sistema único de saúde (SUS).

    A discussão de uma proposta inovadora e universal com a comunicação e os técnicos resultou naquilo que se denominou projeto de reforma sanitária. Em 1986, que foi a VIII conferência nacional de saúde , em Brasília, com cerca de cinco mil pessoas do Brasil inteiro. A proposta de uma reforma sanitária, referendada pela população, por técnicos gestores foi entregue aos constituintes que absorveram grande parte das teses ao definir a ordem social e, dentro dela, a segurança social.

    O sistema único de saude nasce num grande acordo entre conservadores e progressistas. Foi instituído pela constituição federal (CF) de 1988 e consolidado pelas leis 8.080 e 8.142. Algumas características desse sistema começando pelo mais essencial, dizem respeito à colocação institucional de que saúde é direito do cidadão e dever do estado. A saúde deve fazer estudos epidemiológicos sobre os condicionantes e de terminantes de saúde; trabalho; salario; comida; casa; meio ambiente; saneamento; educação; lazer; acesso aos bens e serviço essenciais e divulgá-los.

   “ O dever do estado garantir a saúde consiste na formulação e execução de politicas econômicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário as ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”

     Finalmente o SUS tem que se dedicar as ações de assistência de pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção  e recuperação da saúde

   Funções do SUS: regular, fiscalizar, controlar e executar

- Função de regulação :  Regular alguma coisa é estabelecer as regras para que exista, funcione, consiga os resultados etc. as regras de saúde na verdade começam na CF que estabelece o direito a saúde a as linhas gerais desse direito. Depois vêm as leis 8.080 e 8.142 que regulamentam melhor esse direito. A partir dai, vão surgindo as regulamentações menores, tudo isso e muito mais coisas fazem parte da função da regulação.

- Função de fiscalização : A fiscalização e controle no SUS pode ser dentro do próprio público ou do privado da ação de saúde, do serviço, da instituição, dos profissionais, dos contratos-convênios, dos planos e seguros de saúde etc...

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