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Saúde do trabalhador

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  329 Visualizações

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Universidade Anhanguera

Enfermagem 6 semestre

ATPS – ETAPA 1

Saúde do Trabalhador Brasileiro

Professora Danielle C. D. Zimon

Antonia Lucia P. Viana RA 5212968022

Ana Paula C. S. Soares RA 4251855327

Fernanda do Santos RA 4252061918

Gildete R. Dos Santos RA 4664903167

Marcia H. C. Cardoso RA 5667146727

Marileide S. F. Siqueira RA 4654887086

Priscila Araujo Silva RA 4200050294

Guarulhos, 17 de setembro de 2014.

Hoje no Brasil há um desafio à frente, que e o de gerar informações de morbimortalidades associado aos ramos de atividades econômicas a ao trabalho para poder intervir sobre as suas causas e determinantes. E necessário elaborar estratégias de atuação no campo da prevenção e controlar os problemas de saúde do trabalhador.

O Ministério da Saúde junto com o SUS e as diversas instituições como CEREST, VISAT e RENAST, vem elaborando estratégias a fim de desenvolver orientações políticas públicas para a saúde dos trabalhadores definidos por critérios de prioridade, integrado e interligado ao serviço do SUS, voltados á assistência e a vigilância (GALDINO, 2012).

Essas instituições governamentais tem a responsabilidade das ações como assistência, promoção, vigilância e prevenção dos agravos relacionados ao trabalho. Segundo a Organização Internacional de Trabalho (OIT), ocorrem todos os anos cerca de 270 milhões de acidentes relacionados ao trabalho no mundo, sendo que 2 milhões são fatais e segundo a OIT o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de acidentes fatais. No ano de 2010 conforme dados da Previdência Social entre 720 mil acidentes, 2.500 foram fatais e 15 mil com afastamento por incapacidade permanente (GALDINO, 2012).

A saúde e bem estar do trabalhador brasileiro e influenciada muitas vezes por fatores sociais, políticos e econômicos como a desigualdades social. No Brasil a maioria dos trabalhadores operam no setor informal do que no setor formal, assim, a maioria deles não tem seus direitos garantidos pela carteira registrada (DIAS, 2011).

Muitas mudanças ocorrem com os avanços tecnológicos com consequências sociais, econômicas, crescimento constante e acelerado sem planejamento que provoca, mas condições de trabalho e danos ao meio ambiente, pobreza e doenças relacionadas ao trabalho o que contribui mais ainda para a desigualdade social (DIAS, 2011).

O Brasil esta marcado pelos tempos modernos onde a ideia de produzir mais com menos, ou seja, menos quantidade de funcionários, menos materiais, menor tempo, menor custo e estimulando o crescimento acelerado da economia de tipo não sustentável com impactos negativos no meio ambiente, no trabalho, na saúde e na qualidade de vida da população (GALDINO, 2012).

Com a maioria da população (82%) vivendo nas grandes cidades, pode se notar que consequência do desenvolvimento econômico focado na fabricação e serviços industriais. Apesar de ser décima economia mais desigual do mundo e a décima primeira economia no mundo com renda per capita estimada de R$4.700,00(2005) (DIAS, 2011).

A economia brasileira e representada por: 60% no setor de serviços, 20% indústria e setor primário, 13,5% na produção, 14,3% no comercio, 20,6% no setor agrícola, onde 96 milhões trabalhadores ativos (2005). O mercado de trabalho brasileiro esta caracterizado pelo aumento de trabalho informal, ou seja, trabalho sem registro, expansão de muitas formas de precariedade como terceirização, temporários, acumulo de função e emprego de tempo parcial (DIAS, 2011).

Esses trabalhadores geralmente tem pouco estudo, pouca qualidade profissional e ainda fazem parte de grupos vulneráveis como estrangeiros ilegais, crianças, jovens, negros e mulheres. Entre 40% dos trabalhadores, 31,7% tem empregos informais, e apenas 8% é formal, assim a pobreza e baixo salário estão associados com empregos informais. Além disso os trabalhadores informais não são beneficiários a previdência e dos direitos trabalhistas legais, são forçados a lidar com más condições de trabalhos, a falta de segurança, a falta de proteção à saúde, e são expostos a ambientes de trabalhos insalubres (DIAS 2011).

Todas essas condições afetam a saúde do trabalhador, um estudo realizado mostra que o trabalhador desempregado também demonstra uma auto avaliação pior do que a do trabalhador

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