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Seminário Integrador em Saúde

Por:   •  8/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  639 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

A MULHER E OS DIREITOS HUMANOS

SÃO BERNARDO DO CAMPO – SP

2019

A MULHER E OS DIREITOS HUMANOS

Trabalho apresentado como requisito de avaliação parcial da disciplina de seminário integrador de saúde da mulher, do curso de graduação em enfermagem da Universidade Anhanguera de São Paulo - UNIAN, sob a orientação da Profº .

SÃO BERNARDO DO CAMPO – SP

2019

Sumário

1.Introdução.............................................................................4

2.Desenvolvimento..................................................................6

2.1Método de desenvolvimento da ação.............................8

3.Resultados esperados da ação............................................9

4.Bibliografia e referências......................................................7

1.Introdução

O tema que será abordado neste trabalho é “A mulher e os direitos humanos”, tema esse que cada dia está sendo mais discutido pela população, e principalmente pela mídia, onde há um objetivo comum a todos, que é fazer valer esses direitos, sendo o primeiro passo orientar e apresentar esses direitos as mulheres e a toda a sociedade; pois frequentemente esse assunto só é abordado por essa mesma sociedade quando os direitos das mulheres são desrespeitados. E infelizmente, o maior desrespeito que vem acontecendo é em forma de violência física, onde homens por julgarem a mulher um ser inferior ou se julgarem acima das leis violentam, agridem e assassinam mulheres diariamente, como se fosse algo normal. Este é um tipo de violência que sempre aconteceu, assim como as violências verbais, patrimoniais e psicológicas, porem nos últimos anos vem aumente de forma alarmante, o que fez com que se tornasse um problema não só de violação dos direitos das mulheres, mas de saúde pública (AZAMBUJA, NOGUEIRA, 2008).

A declaração dos direitos humanos é algo muito recente, e o reconhecimento dos direitos das mulheres é mais recente ainda, o que os tornam assuntos novos, a diferença está na importância que é dada os direitos humanos, que são validos a todos os seres humanos e os direitos das mulheres, que são restritos a apenas uma parcela da sociedade, que sempre foi diminuída e discriminada, o que torna a abordagem, discussão e cobrança do assunto mais difícil (AZAMBUJA, NOGUEIRA, 2008).

Um grande marco na história dos direitos humanos das mulheres foi a Declaração Universal dos Direitos dos Homens, que fez com que a sociedade cobrasse dos governos o respeito igualitário aos direitos de homens e mulheres, sem discriminação de sexo, raça, etnia, ou qualquer outra diferença que exista. Sabemos que na pratica as coisas não funcionam como deveriam, mas não podemos negar que a existência do questionamento sobre a declaração dos direitos dos homens e a exigência de que esses direitos fossem garantidos a todos fez com que a luta das mulheres ganhasse força e começasse a ser reconhecida (AZAMBUJA, NOGUEIRA, 2008).

A partir dos anos 60 começamos a ver mulheres lutando mais arduamente pelos seus direitos, não se contentando apenas em ser a sombra dos homens que construíam a sociedade moderna, e exigindo o seu espaço no mundo, e diante destas lutas conseguiram que a Declaração dos direitos dos homens, passasse a ser conhecida como a Declaração universal dos Direitos Humanos, onde se reconhece a necessidade de que todos sejam tratados de forma igual e justa. A partir daí passamos a ver incorporado nesta declaração às condições de direitos humanos, trabalhistas, a saúde, entre tantos outros e também passam a serem discutidos os direitos reprodutivos, estes muito mais voltados as mulheres do que para os homens. A partir da declaração dos direitos humanos, passam a ser criadas diversas diretrizes e declarações para respaldar as mulheres e lhes dar cada vez mais direitos iguais aos dos homens, onde começamos a ter a oportunidade reivindicar nossos direitos, embasadas em leis e com apoio das autoridades (AZAMBUJA, NOGUEIRA, 2008).

E foi nas décadas de 80 e 90 que a ONU (Organização das Nações Unidas), tomou frente à luta pelos direitos humanos das mulheres, realizando quatro convenções especificas para tratar do assunto, baseando-se na convenção realizada em Viena sobre os Direitos Humanos. A partir deste momento começamos a ver um movimento mundial de luta pelo respeito aos direitos já conquistados e pouco respeitados pelas mulheres, diferentes movimentos surgiram para defender a Declaração de Viena para eliminação da violência contra as mulheres, e os governos se viram obrigados e juntar-se a esta luta, abrindo mais espaços para mulheres e defendo mais estas que tanto lutam por seus direitos. Mas mesmo sabendo de todos os esforços feitos mundialmente para que os direitos das mulheres existam, ainda sabemos que é crescente o número de casos de violações, e mesmo com o apoio dos governos as autoridades pouco tomam providencias para diminuir o número alarmante de casos de violência contra as mulheres nas suas mais diversas formas. Neste momento atual que vivemos, temos a grande necessidade de ser propagadores destas políticas de proteção as mulheres, lutando e fazendo todo o possível para que os direitos conquistados não sejam ignorados no momento de maior liberdade de expressão que o mundo já viveu, onde as mulheres mais do que nunca tem liberdade para ser o que quiserem. Não podemos deixar este momento passar (PIOVESAN, 2017).

2.Desenvolvimento

O principal intuito da ação que criamos é a divulgação e orientação sobre os direitos humanos das mulheres, pois nos últimos anos tivemos um aumento significativo no número de mulheres que vem sofrendo os mais diversos tipos de violência, entre elas a violência física é a que tem maior crescimento, acredita-se em uma influência cultural que os homens ainda carregam de que a mulher é um ser inferior a ele, e lhe deve submissão e obediência, onde quando contrariados esses homens usam das formas mais cruéis para humilhar e para a luta dessas mulheres por seus direitos.

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