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A Administração de medicamentos sem prescrição em crianças

Por:   •  16/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.071 Palavras (17 Páginas)  •  810 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá

Rio de Janeiro, RJ, 27 de abril de 2014.

RESUMO

A administração sem prescrição médica à criança é um processo na qual pode gerar várias consequências à saúde destas, pois cabe aos responsáveis adotar a tomada de decisões no tocante aos cuidados à saúde infantil. Através de várias publicações foi feito alguns levantamentos estatísticos sobre diversas áreas variáveis em público de responsáveis de menores, que aguardavam atendimento em sala de espera em um Hospital sob a gestão Pública, desta forma pôde-se traçar um perfil característico. Esta revisão bibliográfica elucida pontos importantes como o nível médio completo de educação dos responsáveis, os sintomas de maior relevância na busca pelo atendimento médico, hipertermia e dores, e os medicamentos mais administrados por partes dos responsáveis às crianças sem uso de prescrição médica, como a Dipirona Sódica. Destacam-se os riscos e efeitos colaterais diversos que possa vir a surgir com o uso dos medicamentos citados sem a devida prescrição pelo profissional de saúde, fazendo um paralelo com o nível de escolaridade dos responsáveis, uma vez que quanto maior for o acesso à educação, ter o conhecimento do uso racional de medicamento e maior será a capacidade do indivíduo em obter esclarecimentos e poder de captar informações importantes a cerca de diversas questões.

Palavras Chave: automedicação, orientação terapêutica, medicação sem prescrição médica, uso irracional de medicamentos.

ABSTRACT

The administration without prescription the child is a process in which can generate various health consequences of these because it is up to adopt responsible decision making regarding child health care . Through various publications was done some statistical surveys on several variables in public areas responsible for minors, awaiting care in the waiting room in a hospital under the Public management in this way it was possible to trace a characteristic profile . This literature review elucidates important points as the full average level of education of responsible , symptoms of major relevance in the search for medical , hyperthermia and pain care , and most medications administered by the responsible parties for children without the use of prescription drugs, such as Sodium dipyrone . Noteworthy are the many risks and side effects that might arise from the use of drugs mentioned without a proper prescription by a health professional , drawing a parallel with the level of education of responsible , since the greater the access to education have knowledge of the rational use of medicine and the greater the individual's ability to obtain clarifications and power to capture important information about various issues .

Key-Words: self-medication, therapeutic orientation, non-prescription medication, irrational use of medicines

1. INTRODUÇÃO

Medicar sem orientação de um médico é um ato perigoso, pois os medicamentos podem trazer sérios efeitos colaterais e uma vez utilizados maneira inadequada, em condições de divergências de indicações ou dosagem, pode agravar o estado de saúde ou até mesmo ser letal.

A administração de medicamentos corresponde o exercício de um direito humano que é de tomar iniciativas e adotar procedimentos que sejam favoráveis à saúde, representando o dever que todas as pessoas possuem de serem responsáveis por sua própria saúde e cuidá-la. Porém, a responsabilidade inclui a consciência dos riscos dessa prática, então o mais sensato seria buscar orientações junto aos profissionais médicos, devidamente habilitados e qualificados para orientar e prescrever a terapêutica mais apropriada a uma determinada enfermidade.

Certas precauções e adaptações são necessárias quando se administram medicamentos às determinadas populações de pacientes que são particularmente vulneráveis aos efeitos dessa forma de influência química em seus processos corporais (SCHELLACK, 2006). Enquadra-se nesses grupos recém-nascidos e crianças, que por causa do seu tamanho e do alto percentual de água no corpo precisam de dosagens corrigidas que devem levar em consideração fatores como idade e o estágio de desenvolvimento e também advertências e restrições de uso.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - E.C.A, (BRASIL, 1990), Lei 8069/90, no artigo 4° ressalta que: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde,...” às crianças e adolescentes. Sendo assim, cabe num primeiro momento, aos responsáveis adotar a tomada de decisões no tocante aos cuidados de saúde. E com isso, surge a necessidade de uma maior atenção no que diz respeito à prática da automedicação às mesmas, devendo ser caracterizado como imprudência

A imprudência consolida-se quando o responsável desconsidera, com a atitude de medicar sem prescrição médica, a sua falta de conhecimentos técnicos além de seu despreparo prático no diagnóstico e escolha terapêutica adequada.

2. MATERIAIS E MÉTODOS (OU METODOLOGIA)

Trata-se de uma revisão bibliográfica que para coleta de dados foram utilizados banco de dados: Scielo, teses e mestrados, pubmed e biblioteca virtual de saúde, onde se utilizou as palavras: automedicação, orientação terapêutica, medicação sem prescrição médica, uso irracional de medicamentos.

3. DESENVOLVIMENTO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos metade dos medicamentos seja prescrita ou vendida de forma inadequada e, destes, cerca de 50% são consumidos de forma imprópria (GOULART IC 2012) .

O perfil dos responsáveis segundo o grau de parentesco foi de: mães, pais e responsável identificaram-se como madrinha da criança já em relação à faixa etária dos responsáveis, 60% tinham a idade entre 20 e 30 anos, 20% tinham entre 30 e 40 anos, 15% tinham até 20 anos de idade.

É evidente que o risco dessa prática está correlacionado com o grau de instrução e informação dos usuários sobre medicamentos, bem como com a acessibilidade dos mesmos ao sistema de saúde. (REV. SAÚDE PÚBLICA, 1997)

Sobre a procura ao atendimento médico, 70% da pesquisa mostrou que costumavam levar as crianças sob sua responsabilidade ao pediatra regularmente e 30% buscavam atendimento

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