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A Ansiedade Fisiopatologia da Doença

Por:   •  25/5/2022  •  Ensaio  •  1.768 Palavras (8 Páginas)  •  287 Visualizações

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Ansiedade

Fisiopatologia da doença

 Esse transtorno ocorre por ações combinadas de circuitos neurais, que emergem da amígdala, do núcleo da estria terminal do hipocampo ventral e do córtex pré-frontal. A principal área da amígdala que está relacionada com a ansiedade é a basolateral e está recebe informações do córtex pré-frontal e do hipocampo ventral. Como consequência, haverá liberação do hormônio adrenotropicocórtico, que induz a liberação de cortisol. A ansiedade pode ser causada por diversos fatores, como ambientais, genéticos e neurobiológicos. Desse modo, a ativação continua da amígdala promove a liberação da adrenalina e da noradrenalina,que, por sua vez, estimula a secreção do adrenotropicocórtico, que, em níveis elevados, acarreta a disfunção e a morte de neurônios hipocampais. Podendo também provocar ação anti-inflamatória. Além disso, em indivíduos ansiosos, a liberação da serotonina também é afetada.[a]

Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.1,2

Em crianças, o desenvolvimento emocional influi sobre as causas e a maneira como se manifestam os medos e as preocupações tanto normais quanto patológicos.2,3 Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer seus medos como exagerados ou irracionais, especialmente as menores.2,3

A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo.1 Tais reações exageradas ao estímulo ansiogênico se desenvolvem, mais comumente, em indivíduos com uma predisposição neurobiológica herdada.4,5

A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não.

Os transtornos ansiosos são quadros clínicos em que esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras condições psiquiátricas (depressões, psicoses, transtornos do desenvolvimento, transtorno hipercinético, etc.).

Sintomas ansiosos (e não os transtornos propriamente) são freqüentes em outros transtornos psiquiátricos. É uma ansiedade que se explica pelos sintomas do transtorno primário (exemplos: a ansiedade do início do surto esquizofrênico; o medo da separação dos pais numa criança com depressão maior) e não constitui um conjunto de sintomas que determina um transtorno ansioso típico

Mas podem ocorrer casos em que vários transtornos estão presentes ao mesmo tempo e não se consegue identificar o que é primário e o que não é, sendo mais correto referir que esse paciente apresenta mais de um diagnóstico coexistente (comorbidade). Estima-se que cerca de metade das crianças com transtornos ansiosos tenham também outro transtorno ansioso.3

Tratamentos não farmacológicos

As intervenções familiares objetivam conscientizar a família sobre o transtorno, auxiliá-los a aumentar a autonomia e a competência da criança e reforçar suas conquistas.

A terapia cognitivo-comportamental consiste basicamente em provocar uma mudança na maneira alterada de perceber e raciocinar sobre o ambiente e especificamente sobre o que causa a ansiedade (terapia cognitiva) e mudanças no comportamento ansioso (terapia comportamental). Esse método pode ter eficácia duradoura sobre os transtornos ansiosos em geral. Os pais participam ativamente dessa terapia com crianças, ao contrário do que é feito com adultos com o mesmo transtorno. No caso clínico citado como exemplo, seria feito um acordo com a criança e seus pais de que as perguntas exageradas não receberiam resposta, com reasseguramento à criança da necessidade disto para diminuir seu sofrimento. Nesse método, parte-se do pressuposto que quanto mais atenção se der a esse comportamento alterado (respostas tranqüilizadoras ou agressivas na tentativa de controlar a ansiedade da criança) maior a chance de reforçá-lo e ampliá-lo; ao contrário, mantendo-se a calma e retirando-se a atenção do comportamento ansioso, ele tende a se extinguir.3,14

Uma série de procedimentos cognitivo-comportamentais têm sido descritos para o tratamento de medo de situações sociais ou de isolamento social em crianças.

As intervenções não-farmacológicas na área de Enfermagem de Saúde Mental fundamentam-se em grande escala nas teorias psicoterapêuticas que apresentam como funções comuns o fortalecimento da relação terapêutica; a manutenção da esperança de ajuda; oportunidade de aprendizagem cognitiva e experiencial à pessoa; a ativação emocional; o aumento da confiança da pessoa em si mesma e o encorajamento em aplicar o que adquiriu no quotidiano (Bloch, 1999). Atualmente, as técnicas psicoterapêuticas ocupam um lugar de destaque no âmbito da Saúde Mental, pois comportam um processo que leva a pessoa a ter uma visão holística de si mesma, trabalhar habilidades de relacionamento, refletir sobre aspetos pessoais que a conduzam a viver mais harmoniosamente, levando à mudança de atitudes, crenças e comportamentos, isto é, proporciona crescimento e desenvolvimento pessoal, e pode ser aplicado individualmente ou em grupo. [b]

Estudos citados por Sampaio, Loureiro e Gomes (2015) definem um campo científico independente denominado de musicoterapia como o uso profissional da música como forma de intervenção que proporciona, dentre diversos aspectos, qualidade de vida e de saúde. Não se sabe exatamente como ou onde a música como forma de tratamento começou a ser aplicada. Trata-se de um aspecto tão antigo quanto à própria criação da música. As variações sobre o conceito variam e variaram bastante. Dobrzyńska et al. (2006) afirmam que uma definição científica para a musicoterapia surgiu logo após a Segunda Guerra Mundial, por volta de 1950. De acordo com esses autores a musicoterapia

Medidas de prevenção é bastante usada para promoção, adaptação e reabilitação de aspectos relacionados à saúde mental.

Como prevenir a ansiedade

Pratique atividades físicas

A primeira dica é praticar atividades físicas com regularidade. Quando nos exercitamos, ocorre a liberação de hormônios responsáveis por diversas sensações de bem-estar, como a Serotonina por exemplo.

Outro hormônio liberado na prática de exercícios físicos é a endorfina, que age controlando a ansiedade e diminuindo o estresse. Já a serotonina atua na regulação do sono e humor (dois elementos importantes para prevenir a ansiedade).

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