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Atuação Farmacêutica ao paciente parkisoniano

Por:   •  4/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  4.238 Palavras (17 Páginas)  •  383 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Atualmente a dor lombar é um problema bastante comum e é a queixa mais comumente encontrada nos ambulatórios e clínicas de fisioterapia, representando uma das maiores causas de afastamento do trabalho.  Grande parte da população já sofreu ou sofrerá de dor na região da coluna lombar. Estima-se que, em alguma época da vida, 70 á 85% de todas as pessoas sofrerão de dores nas costas ao menos uma vez na vida (ARAÚJO, et al.; 2010).

Segundo Siqueira, et al. (2008) essa é uma disfunção que acomete ambos os sexos, sendo os episódios mais frequentemente observados entre os 30 e 50 anos de idade, período de vida caracterizado por ser o mais produtivo, gerando um custo social e econômico substancial para a sociedade.São observados custos relacionados á ausência no trabalho, encargos médicos, pagamento de seguro social por invalidez, seguro por incapacidade e indenização ao trabalhador (BRIGANÓ, MACEDO; 2005).

Diversos tratamentos fisioterapêuticos podem ser indicados para a Dor Lombar Crônica (DLC), definida como sendo dor persistente por mais de 3 meses; tais como: massagem, eletroterapia, manipulação e mobilização. Entretanto, pesquisas randomizadas têm indicado que a manipulação e a mobilização articular promovem maior eficácia em diminuir a dor, pois uma das características marcantes dessa técnica é o seu efeito imediato sobre a dor (COUTO; 2007).

Entre as técnicas de terapia manipulativa, existe a Quiropraxia que segundo Souza (2006) preocupa-se com a relação existente no corpo entre a função e a estrutura (sistema músculo-esquelético, incluindo coluna vertebral e demais articulações), comandada principalmente pelo sistema nervoso, já que essa relação pode afetar a comunicação necessária para a preservação, manifestação e recuperação da saúde.  

Sabendo que a dor representa um sinal de alerta para informar que algo encontra-se errado no organismo, e que, em se tratando de uma dor crônica é possível provocar estresse, inclusive incapacidade física; as dores da coluna vertebral devem ser tratadas como um problema de saúde pública, pois esta patologia é considerada uma das mais importantes causas de absenteísmo nos países desenvolvidos; demandando, portanto, cuidados imediatos (ARAÚJO, et al.; 2010).

Dessa forma, surge então a necessidade de verificar se a manipulação quiropráxica produz efeito sobre concentração urinária de hidroxoprolina; considerada como marcador bioquímico indicador de degradação do colágeno, comumente presente nas lesões dos tecidos conjuntivos (SILVA, et al.; 2005); níveis de dor, amplitude de movimento e qualidade de vida dos pacientes com lombalgia do Núcleo de Apoio á Saúde da Família, localizado no município de Serra Talhada-PE, além de desenvolver pesquisas nessa área já que observa-se uma escassez de trabalhos relacionados à técnica quiropráxica no âmbito nacional.

  1. OBJETIVOS
  1. OBJETIVO GERAL

Mensurar a concentração urinária de hidroxoprolina, níveis de dor, amplitude de movimento e qualidade de vida dos pacientes com lombalgia submetidos á quiropraxia.

  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Comparara concentração urinária de hidroxoprolina, em pacientes com lombalgia submetidos á quiropraxia;

-Quantificar o nível de dor nos pacientes com lombalgia submetidos á quiropraxia;

- Mensurar a amplitude de movimento articular nos pacientes com lombalgia submetidos á quiropraxia;

- Analisar a Qualidade de Vida em pacientes com lombalgia submetidos á quiropraxia.

  1. JUSTIFICATIVA

Nesse contexto, sendo a Quiropraxia uma especialidade neuro-músculo-esquelética com ênfase na coluna vertebral que atua na melhora da postura e na eliminação das subluxações; e devido á escassez literária sobre o assunto, surge então, a necessidade de desenvolver um trabalho de intervenção fisioterapêutica com ênfase na terapia manual, fundamentada na quiropraxia que possa analisar os efeitos dessa técnica nos níveis urinários de hidroxiprolina, dor e qualidade de vida de pacientes portadores de lombalgia crônica.  Os resultados obtidos poderão aperfeiçoar as formas de intervenção fisioterapêutica, introduzindo no mercado público uma modalidade de tratamento compatível com realidades sociais, econômicas, políticas, e científicas atuais; frente ás alterações musculoesqueléticas provocadas pela patologia, além de ser um trabalho inovador na área.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Sabe-se que de 10 á 20 % da população apresenta Dor Lombar Crônica (DLC), caracterizada como sendo dor e /ou incapacidade que persiste por mais de 3 meses, a contar do primeiro episódio de dor aguda, com ou sem rigidez, localizada na região inferior do dorso, entre o último arco costal e a prega glútea.  Normalmente tem seu início de forma indeterminada, com fatores de melhora e piora (COUTO; 2007).

De acordo com Martins, et al. (2010), em todo o mundo de 2 á 5% da população são afetados pela lombalgia. Nos Estados Unidos a DLC é causa de maior procura médica e de incapacidade abaixo dos 45 anos, chegando a causar uma perda de 1.400 dias de trabalho a cada 1000 trabalhadores por ano.  No Brasil as doenças da coluna são a primeira causa de pagamento de auxílio-doença por parte do INSS e a terceira causa de aposentadoria por invalidez (CAETANO, et al; 2006).

Segundo Briganóe Macedo (2005) a etiologia da lombalgia ainda não se encontra evidente, devido aos múltiplos fatores de risco. Uma das causas para o aparecimento de dores na coluna são os problemas posturais que podem provocar desde desconfortos relativamente leves até lesões mais graves como as doenças osteoarticulares (ARAÚJO, et al.; 2010).

Alguns estudos demonstram que muitos episódios de sintomatologia dolorosa na região lombar podem desaparecer sem que seja realizado algum tratamento específico. No entanto, um número significativo de casos torna-se crônico, persistindo a dor por um tempo indeterminado (SIQUEIRA, et al.; 2008).  

Para Almeida eJabur (2006), com relação ao tratamento, praticar atividade física é indispensável quando se sofre de dor crônica, pois o exercício promove a diminuição de problemas como músculos encurtados, fraqueza e perda de mobilidade articular; fatores esses que contribuem para o surgimento da dor.

Além disso, dentre as técnicas utilizadas pela fisioterapia e entre as modalidades de terapia manipulativa, a Quiropraxia é caracterizada por manipulação de alta velocidade, mobilização articular e mobilização neural, definida pela Federação Mundial de Quiropraxia como sendo a profissão na área da saúde que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações mecânicas do sistema músculo-esquelético e seus efeitos sobre a função do sistema nervoso e da saúde em geral (VASCONCELOS; 2008).

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