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Paciente Terminal: Principio, Meio E Fim.

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Por:   •  21/5/2013  •  4.580 Palavras (19 Páginas)  •  812 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O conteúdo a seguir relata a realidade em relação à vida, complexidade de um paciente terminal, seus direitos e cuidados que devem ser prestados pela equipe de saúde e por fim, a eutanásia que é um tema polêmico que teve grande repercussão na mídia.

Uma pessoa inicia a sua vida já no útero materno, após a fecundação entre óvulo e espermatozoide, onde passa o período gestacional, geralmente nove meses, então ocorre o parto que pode ser de várias formas.

Após o nascimento inicia-se a nova fase da vida deste ser, que cresce passa pela infância, segue pela adolescência, alcança a fase adulta e envelhece e morre.

Assim é o ciclo da vida, porém existem intervenções que podem ocorrer como: doenças, acidentes, fatalidades, que podem atingir um estado crítico, podemos citar a fase terminal de um paciente, independente da idade, do sexo ou das condições sociais, começa o questionamento sobre a vida, que já se encontra nas mãos dos outros (médico, família, ou algum órgão social), e então como cuidar de um ser humano nessa condição? Por um fim em sua vida? Eutanásia, Distanásia?

É o que veremos adiante, este trabalho tem por finalidade ajudar na compreensão desses temas complexos em nosso cotidiano.

2. A VIDA INDIVIDUAL (Principio, meio e fim).

2.1 O QUE É VIDA?

Embora a Palavra pareça ter um sentido óbvio, conduz a diferentes sentido; Para os psicólogos traz a mente a vida psíquica, para os sociólogos a vida social, e para os teólogos a vida espiritual, já para as pessoas comuns os prazeres e as mazelas da vida.

2.1.1 Fases da vida humana

O ser humano como os outros seres vivos tem um ciclo vital: nascem, crescem e desenvolvem, tornam-se adultos, envelhecem e morrem. A vida do ser humano é um processo contínuo, no qual todas as experiências positivas ou negativas vividas compõem a sua história.

2.1.2 O início da vida

Na espécie humana a vida inicia quando um espermatozoide se une a um óvulo no interior do corpo da mulher. Com alguns dias, dessa união forma-se o embrião que se fixa ao útero materno. Durante nove meses o embrião se transforma e passa por muitas mudanças. Ele cresce e as estruturas do corpo humano vão sendo formadas.

A vida humana inicia-se então com a formação do embrião. Após três meses o embrião passa a ser chamado de feto e já é possível reconhecer características humanas nele. Quando o bebê nasce, uma nova etapa da vida humana se inicia.

2.1.3 A infância

A infância é o período compreendido desde o nascimento até cerca de 12 anos. Muitas transformações físicas, psicológicas e sociais mediadas pela cultura acontecem com a criança. Durante o seu desenvolvimento a criança aprende a engatinhar, andar, falar, ler, escrever e interagir com pessoas além do seu núcleo familiar, dentre outros.

Até o final da infância a criança apresenta um extraordinário desenvolvimento físico e emocional. A criança se torna cada vez mais capaz de compreender o que acontece no seu entorno estimulada pelas brincadeiras, a escolarização, a convivência com outras pessoas e outras formas de interação com o mundo.

2.1.4 A adolescência

A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. É caracterizada por mudanças biológicas e psíquicas nos meninos e mais acentuadas nas meninas. O início da adolescência é o período definido como puberdade.

Em decorrência das diferenças socioculturais podemos afirmar que não existe um adolescente padrão. Os modos como o adolescente é visto pelos adultos são variados. Entretanto, os processos biológicos que ocorrem na adolescência são universais, ou seja, o adolescer é universal, independente do entorno de cada indivíduo.

2.1.5 A vida adulta

Uma pessoa adulta possui mais autonomia e é capaz de tomar decisões e assumir suas consequências. É a fase de assumir responsabilidades relacionadas ao trabalho e a formação de uma nova família. O adulto conhece melhor o seu corpo, suas qualidades e limites. Alcança nessa fase o ápice do vigor físico. O desenvolvimento mental atinge seu grau maior, mas é suscetível de aperfeiçoamento.

A partir dessa fase o corpo tende a entrar em decadência com perda progressiva de algumas funções.

2.1.6 A velhice

É difícil precisar o início da velhice. O envelhecimento difere muito entre os indivíduos. Em alguns países são consideradas pessoas idosas aquelas com 70 anos completos. No Brasil são consideradas idosas as pessoas com 60 anos completos. A qualidade de vida das pessoas idosas vai depender em parte do que se tenha feito, pensando que a velhice ia chegar um dia e, aceitar essa fase da vida como um fechamento de um ciclo. Nessa etapa as pessoas podem usufruir de tudo que realizaram anteriormente.

O que é paciente terminal?

É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna "irrecuperável" e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.

Morrer só, entre aparelhos, ou rodeado por pessoas às quais não se pode falar de sua angústia, determina um sofrimento difícil de ser avaliado, mas sem dúvida, suficientemente importante para ser levado em conta. Os que ficam, por outro lado, têm que se haver com a culpabilidade, a solidão e a incômoda sensação de não ter feito tudo o que poderia.

As dificuldades no estabelecimento de um conceito preciso não comprometem os benefícios que paciente, família, e profissionais podem ter no reconhecimento desta condição.

Admitir que se esgotaram os recursos para o resgate de uma cura e que o paciente se encaminha para o fim da vida, não significa que não há mais o que fazer. Ao contrário, abre-se uma ampla gama de condutas que podem ser oferecidas ao paciente e sua família. Condutas no plano concreto, visando, agora, o alívio da dor, a diminuição do desconforto, mas, sobretudo a possibilidade de situar-se frente ao momento do fim da vida, acompanhados por alguém que possa ouvi-los e sustente seus desejos. Reconhecer, sempre que possível, seu lugar ativo, sua autonomia, suas escolhas, permitir-lhe chegar ao momento de morrer, vivo, não antecipando o momento desta morte a partir do abandono

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