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Bioquimica do sangue

Por:   •  1/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  895 Visualizações

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BIOQUÍMICA DO SANGUE

Os exames bioquímicos identificam muitos componentes químicos no sangue. Freqüentemente é necessário medir várias substâncias químicas sanguíneas para estabelecer um padrão de anormalidades. Uma ampla faixa de exames pode ser agrupada sob os títulos de enzimas, eletrólitos, glicemia, lipídeos, hormônios, vitaminas, minerais e investigação de drogas. Os exames selecionados servem como dispositivos de triagem para identificar lesão do órgão-alvo.

  • Glicemia de jejum: O exame de glicose é pedido para medir a quantidade de glicose no sangue no momento da coleta. É usado para detectar hiperglicemia e hipoglicemia, para ajudar o diagnóstico de diabetes. A glicemia de jejum é um componente vital do controle do diabetes.

  • Teste de tolerância á glicose: TTG pode colaborar ou exclui um diagnostico de diabetes mellitus; pode também ser parte de um exame minucioso para hipertrigliceridemia inexplicável. Este exame pode ser solicitado quando há açúcar na urina ou quando o nível de açúcar no sangue de jejum ou o nível de açúcar no sangue pós-prandial de duas horas é significativamente elevado.

  • Glicemia pós-prandial em 2 horas/ Glicose: Um exame pós- prandial é realizado duas horas após uma refeição. A concentração de glicose numa amostra de sangue de suas horas após uma refeição raramente é elevada em pessoas não diabéticas, mas é significamente aumentada em pacientes diabéticos

PERFIL LIPÍDICO:

  • Colesterol: O exame de colesterol avalia o risco de arteriosclerose, de oclusões miocárdicas e da artéria coronária. O colesterol relaciona-se á doença cardíaca coronária (DCC) e é um exame de triagem importante para fatores de risco.

  • Triglicerídeos: Este exame avalia suspeita de aterosclerose e mede a capacidade de o corpo metabolizar gordura.

  • HDL: É usado para avaliar o risco de doença da artéria coronária (DAC) e monitorizar as pessoas com conhecidos níveis baixos de HDL. A medição de HDL é um bom reflexo do estado de DAC em todos os momentos e não apenas no dia em que a amostra foi colhida.
  • LDL: Este exame é feito especificamente para determinar o risco de doenças coronárias.

FUNÇÃO RENAL:

  • Uréia: Avalia principalmente a função renal;

  • Creatinina: Este exame diagnóstica o comprometimento da função renal. É um indicador mais especifico e sensível de doença renal.

  •  Ácido úrico: Este exame é mais usado n a avaliação de insuficiência renal, gota e leucemia.

HEPATOGRAMA:

  • Bilirrubina: Este exame permite a avaliação da função hepática e das anemias hemolíticas.

  • Bilirrubina Neonatal: é usada para monitorar eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido) que normalmente causa icterícia nos primeiros dia de vida.

  • TGO: Realizados para identificar possíveis lesões nos hepáticas e cardíacas
  • TGP: Teste tem utilidade na avaliação de hepatopatias, tendo sensibilidade para detectar lesão hepatocítica e sendo recomendado para o rastreamento de hepatites. 
  • Gama GT: Este exame é usado para determinar a disfunção dos hepatócitos e para detectar hepatopatia causada por álcool.

ENZIMAS CARDÍACAS:

  • Creatina Cinase- CK: é usado no diagnostico de infarto do miocárdio e como uma medida fidedigna de doenças musculares esquelética e inflamatórias.

  • Creatinofosfoquinase MB — CK-MB: Seu uso tem sido cada vez mais restrito, devido ao desenvolvimento de marcadores de lesão miocárdica mais específicos. Sua indicação atual é principalmente na avaliação do reinfarto e na detecção de lesão após angioplastia coronariana.

  • Lactato Desidrogenase: Este exame é útil para confirmar infarto do miocárdio ou pulmonar quando visto em relação a outras descobertas de exame. LDH também é útil no diagnostico diferencial da distrofia muscular e anemia perniciosa.

ENZIMAS PANCREÁTICAS:

  • Amilase e Lipase: São usados para diagnosticar e monitorar o tratamento de pancreatite aguda e diferenciar a pancreatite de outros distúrbios abdominais agudos.

ELETRÓLITOS:

  • Magnésio: A medição do Magnésio é usada para avaliar a função renal e o estado eletrolítico e para avaliar o metabolismo do magnésio.

  • Potássio: Este exame avalia alterações nos níveis de potássio corporal e diagnostica o desequilíbrio ácido-básico e hídricos.

  • Sódio: Determina os níveis de sódio no plasma detectam alterações no equilíbrio hídrico e não no equilíbrio do sódio.
  • Fosfato: Os níveis são sempre avaliados em relação aos níveis de cálcio, porque existe uma relação inversa entre os dois elementos.
  • Cloro: Este exame é útil no diagnostico de distúrbio de equilíbrio ácido-básico e hídrico.
  • Cálcio: Este exame mede a concentração do cálcio total e ionizado no sangue para refletir a função paratireoidiana.

BIOQUÍMICA DA URINA.

A urinálise: É um procedimento essencial para as pessoas que são internadas em hospital ou se submetem a exame físico. É um indicador útil de um estado sadio ou doente e permanece parte integrante do exame de um paciente.

  • EAS: Determina as propriedades da urina que se seguem: coloração, odor, turvação, densidade específica, pH, glicose, cetonas, sangue, proteína, bilirrubina, urobilinogenio, nitrito e esterase leucocitária, bem como outros componentes anormais revelados por exame microscópico do sedimento urinário.
  • Sedimentoscopia: O sedimento urinário fornece informações úteis tanto para diagnostico quanto para o prognóstico, fornece também uma amostragem direta da morfologia do trato urinário.

REFERÊNCIA:

FISCHBACH, F. A Manual of laboratory & Diagnostic Tests. 6º Ed. Rio de Janeiro. Guanabara. 2002. 85-247 p.

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