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ESTUDOS HIPOGLICEMIA

Por:   •  27/8/2017  •  Artigo  •  577 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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Estudo de Hipoglicemiantes Orais

Sulfoniluréias (Glicazida, Glibenclamida e Glimepirida) e Biguanida (Metformina)

Uso Racional de Medicamentos

1. EFICÁCIA

1.1. Mecanismo de ação

Metformina inibe gliconeogênese hepática, por reduzir resistência à insulina em figado e tecido adiposo. Estimula a captação de glicose em tecidos periféricos, por reduzir a resistência à insulina em tecido muscular. Tem efeito principal sobre a glicemia de jejum. Como não aumenta a secreção de insulina, não se associa a hipoglicemia. Além da eficácia no controle da hiperglicemia do DM2, associou-se a redução do infarto do miocárdio, mortalidade em pacientes obesos e desfechos macrovasculares em usuários de insulina. Recomendação de grau A.

Sulfoniluréias são secretagogos de insulina, ligando-se a receptores (subunidade SUR 1 do canal de potássio) em células beta pancreáticas. Em DM2, reduzem glicemia similarmente à metformina, tendo rápido início de ação, custo benefício favorável e boa tolerabilidade. Representam a segunda opção de tratamento para pacientes com controle inadequado de hiperglicemia após o uso de metformina e dieta ou que não tolerem metformina. Sua eficácia isolada em prevenção de desfechos primordiais macrovasculares não foi ainda claramente demonstrada.

O esquema terapêutico que associa uma sulfoniluréia e a metformina justifica-se pelo sinergismo entre os mecanismos de ação: aumento de secreção de insulina com redução de produção hepática de glicose e resistência à insulina

1.2. Farmacocinética

Dentre os aspectos farmacocinéticos estudados na escolha de hipoglicemiantes orais, a duração do efeito biológico, o x e o y são os parâmetros que apresentam significativas diferenças.

glibenclamida, gliclazida são classificadas de ação intermediária enquanto que  glimepirida é de tem seu efeito classificado como longa.

Semelhanças:Quanto a

Todas sulfoniluréias tem alta ligação a proteínas plasmáticas (>=94%). Metformina = negligenciável

Metabolismo sulfoniluréias = hepático

Metformina ?

Absorção?

Volume de distribuição?

Excreção

Sulfonil uréias = principlamente urina (50 – 90%) fezes (10 – 70%), como metabólitos;

Metformina, somente urina (90%), in natura

1.3. Formas farmacêuticas, dose, administração e adesão

Todos os hipoglicemiantes orais estudados devem ser administrados juntamente com o café da manhã e/ou a primeira refeição principal do dia. Metformina deve ser aumentada lentamente para minimizar a ocorrência dos efeitos gastrointestinais.

Adesão

        

2. SEGURANÇA (comparativo sulfonilureias)

2.1. Reações adversas

Náusea, diarreia e dor abdominal afetam até um terço dos pacientes, podendo ser minimizadas por introdução lenta do medicamento, com dose inicial pequena, a intervalos de 24 horas, dada junto a uma das refeições e com aumento gradual da dose nas semanas subsequentes. Em torno de 90% dos pacientes toleram a metformina com o uso continuado. Metformina de liberação lenta se associa a menor incidência de nauseas no início do tratamento e a outros efeitos adversos gastrintestinais, o que poderia determinar suspensão de tratamento em longo prazo. Não se associa a ganho de peso e pode até mesmo reduzi-lo. Raramente se associa a acidose láctica, que ocorre quase que exclusivamente em pacientes que tinham contraindicações ao seu uso. Metformina pode interferir com a absorção intestinal de vitamina B12, porém raramente se associa a anemia

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