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Estudando farmacodinâmica

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Por:   •  10/11/2014  •  Artigo  •  272 Palavras (2 Páginas)  •  265 Visualizações

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Utiliza-se o termo farmacodinâmica para descrever os efeitos

de um fármaco no corpo. Tipicamente, esses efeitos são

descritos em termos quantitativos. No capítulo anterior, foram

consideradas as interações moleculares pelas quais os agentes

farmacológicos exercem seus efeitos. Este capítulo trata da integração

dessas ações moleculares em um efeito exercido sobre

o organismo como um todo. É importante descrever os efeitos

de um fármaco em termos quantitativos para estabelecer as

faixas de doses apropriadas para os pacientes, bem como para

comparar a potência, a eficácia e a segurança de um fármaco

com outro.O estudo da farmacodinâmica baseia-se no conceito da ligação

fármaco–receptor. Quando um fármaco ou um ligante endógeno

(por exemplo, um hormônio ou um neurotransmissor) liga-se a seu receptor, pode ocorrer uma resposta como conseqüência

dessa interação de ligação. Quando já existir um número

suficiente de receptores ligados (ou “ocupados”) sobre uma

célula ou no seu interior, o efeito cumulativo dessa “ocupação”

dos receptores pode tornar-se aparente nessa célula. Em algum

momento, todos os receptores podem estar ocupados, e pode-se

observar então uma resposta máxima (uma exceção é representada

pelos receptores de reserva; ver adiante). Quando a resposta

é desencadeada em muitas células, o efeito pode ser observado

em nível do órgão ou até mesmo no paciente. Entretanto, todo

esse processo começa com a ligação do fármaco ou do ligante

a um receptor (para o propósito dessa discussão, os termos

“fármaco” e “ligante” serão utilizados como sinônimos neste

capítulo). Por conseguinte, seria útil dispor de um modelo que

pudesse descrever de modo acurado a ligação de um fármaco a

um receptor para prever o efeito do fármaco nos níveis molecular,

celular, tecidual (órgão) e do organismo como um todo

(paciente). Essa sessão descreve este modelo.

Consideremos o caso mais simples, em que o receptor

encontra-se livre (desocupado) ou reversivelmente ligado a um

fármaco (ocupado).

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