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Estudo Dirigido de Patologia

Por:   •  16/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.321 Palavras (10 Páginas)  •  464 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

CARINE PAIXÃO SILVA

MARLANE MARNA SANTOS E SANTOS

ESTUDO DIRIGIDO – NEOPLASIAS

DOCENTE: JULITA COELHO

DISCIPLINA: PATOLOGIA BÁSICA (P07)

SALVADOR

2018

Estudo Dirigido – Patologia

  1. Defina neoplasias.

O termo neoplasia vem do grego neo – (novo) + plasia (crescimento), onde significa literalmente “novo crescimento” e um novo crescimento é denominado de neoplasma. Existe três conceitos muito usados ao se falar de neoplasia: são eles a própria neoplasia, câncer e o tumor, que foi originalmente aplicado ao edema causado pela inflamação, mas que agora neoplasia e tumor são utilizado indistintamente.

  1. Quais os fatores de risco mais comuns para neoplasias (mínimo de 8)?

Os mais comuns podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou resultados de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural. Os principais são: Fatores geográficos, ocupacionais e ambientais, idade, alimentação desiquilibrada, hábitos sexuais, peso corporal, bebidas alcoólicas, predisposição genética ao câncer, condições predisponentes não-hereditárias, tabagismo, medicamentos, sedentarismo e infecções por vírus e bactérias.

  1. Quais são os critérios para a classificação das neoplasias?

A classificação de um tumor como benigno e maligno depende, em última análise, de seu comportamento clínico; no entanto, a avalição morfológica (e, de maneira crescente, o perfil molecular) permite a categorização baseada no grau de diferenciação e anaplasia, índice de crescimento, invasão local e metástase. Existe a classificação histogenética, que tem como critérios o tecido de origem. Basicamente, as neoplasias dentro dessa classificação podem ser epiteliais e mesenquimais.

  1. Diferencie:
  1. carcinoma;

É o tipo mais comum de câncer, ele se origina de um tecido epitelial, derivados de qualquer uma das três camadas germinativas é um câncer maligno. O carcinoma ocorre quando há uma mutação na célula epitelial e inicia o crescimento e desenvolvimento descontrolado desse tecido prejudicado o funcionamento daquele tecido ou órgão. Quando a mutação está bastante acelerada e grande fica complicado definir onde ele foi iniciado e por isso esse câncer recebe o nome de carcinoma indiferenciado e carcinoma anaplásico.  A principal diferencia é a sua localização, o carcinoma é localizado no tecido epitelial ou glândulas (adenocarcinoma) e tende a invadir os tecidos ao redor.

  1. sarcoma;

É o tipo de câncer menos comum nos seres humanos e são relativamente raros, são tumores malignos que surgem do tecido mesenquimal, pois eles apresentam pouco estroma de tecido conjuntivo e, portanto, são carnosos. Existe mais de 30 subtipos deles, ou seja, aproximadamente 80% dos sarcomas são provenientes de partes moles e 20% de ossos. A principal diferencia é a sua localização, o sarcoma é localizado no mesoderma, ou seja, um câncer localizado nos ossos, cartilagem, músculos, vasos sanguíneos e tecidos moles.

  1. blastoma.

O blastoma é um excesso de crescimento do tecido patológico, constituído por células deformadas que já perderam sua função e forma originais. A sua peculiaridade é que, mesmo após a rescisão o impacto sobre eles de certos fatores que causam o desenvolvimento do blastoma, eles ainda se multiplicam. Existem dois tipos de explosão: são malignos e benignos. Eles têm algumas diferenças, que dizem que os blastomas benignos expandem os tecidos próximos durante seu crescimento, mas os blastomas da etiologia maligna já germinam neles, enquanto destroem e danificam os vasos sanguíneos do sistema hematopoiético que mais tarde espalham as células patológicas em todo o corpo. Assim, ocorre o processo de metástase, que distingue significativamente os blastomas benignos, que constituem apenas um por cento de todos os tipos de tumores, de formas malignas. São muito mais comuns na infância do que na vida adulta, e os principais exemplos influem o nefroblastoma, o retinoblastoma e o condroblastoma.

  1.  Cite exemplos de fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias.

Os principais são: Fatores ambientais: radiação UV, ou poluição do ar; fatores ocupacionais: má qualidade do ar no ambiente de trabalho, ou seja, exposição a agentes cancerígenos, como por exemplo, amianto, agrotóxicos, benzeno e formaldeído; Predisposição genética ao câncer: síndromes neoplásicas hereditárias com padrão autossômico dominante, síndromes do defeito no reparo do DNA, cânceres familiares; infecções por vírus e bactérias: HPV, HIV associados a outro tipo de vírus, como o citomegalolovírus e os herpesvírus I e II, HTLV-I e o vírus da hepatite B; medicamentos: os usados para tratar o câncer, os a base de hormônios e os imunossupressores; bebidas alcoólicas: etanol.

  1. Diferencie as seguintes lesões:
  1. benignas;

É caracterizado por uma lesão localizada sem disseminação para outras regiões.

  1. malignas;

É caracterizado com um comportamento agressivo, incluindo a invasão e destruição de tecidos adjacentes, e a capacidade de disseminação para outras regiões.

  1. potencialmente malignas.

Um grupo heterogêneo de lesões com variado potencial de malignidade, por exemplo o carcinoma ductal in situ.

  1. Quais os efeitos locais e os sistêmicos dos tumores malignos.

Efeitos locais: dependem do local onde a massa tumoral está crescendo. O câncer não costuma causar dor, exceto quando num estágio muito mais avançado. Geralmente os sinais e sintomas locais estão relacionados ao crescimento do tumor ou ulceração. Um tumor crescendo pode causar obstrução de vários canais: no câncer de pulmão essa obstrução pode causar tosse e pneumonia; no câncer de esôfago, pode dificultar a passagem do alimento; no câncer colorretal, pode causar alteração dos hábitos intestinais, principalmente constipação. Além disso, a ulceração de um tumor pode causar sangramentos importantes: quando o câncer é intestinal, pode causar sangramentos nas fezes ou anemia; nos pulmões, pode causar hemoptise (tosse com sangue); no câncer de bexiga, pode haver sangue na urina.

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