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Fisiologia e mecanismo de ação de drogas que inibem a angiotensina

Dissertação: Fisiologia e mecanismo de ação de drogas que inibem a angiotensina. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/8/2014  •  Dissertação  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  387 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR

Centro de Ciências da Saúde – CCS

Curso de Farmácia

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS: INIBIDORES DE ANGIOTENSINA

Renan Pereira de Lima – 1311764- x

Fortaleza, CE

Outubro, 2013 

RENAN PEREIRA DE LIMA

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS: INIBIDORES DE ANGIOTENSINA

Artigo apresentado como requisito para obtenção de nota parcial, na disciplina Metodologia do Trabalho Científico, do Curso de Farmácia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Fortaleza.

Orientadora: Profa. Tutora Simone

Fortaleza, CE

Outubro, 2013

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS: INIBIDORES DE ANGIOTENSINA

Renan Pereira de Lima *

RESUMO

O sistema renina-angiotensina II- aldosterona é uma cascata hormonal envolvida no controle da pressão arterial, volemia e equilíbrio hidroeletrolítico. A desregulação do SRAA (Sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona) desempenha um papel importante na patogênese de doenças renais, cardiovasculares e na hipertensão arterial (GIESTA, 2010). Consequentemente esse sistema SRAA é um alvo de grande importância terapêutica para diversos fármacos entre eles os inibidores de angiotensina. O artigo abordará a fisiologia e o mecanismo de ação dos fármacos inibidores de angiotensina.

INTRODÇÃO

Tendo em vista o aumento da perspectiva de vida da população brasileira e o aumento das doenças crônicas degenerativas entre elas a hipertensão arterial sistêmica que aumenta diretamente proporcional a cada ano. De com os estudos da Escola de Economia de Londres, Karolenske (Suíça) e Universidade do Estado de Nova York, o número de hipertensos no Brasil deverá crescer 80% até 2025, já são cerca de 17 milhões de hipertensos atualmente no Brasil. O trabalho proposto poderá contribuir para uma melhor definição e entendimento dos principais fármacos inibidores de angiotensina e assim contribuindo para diversas áreas acadêmicas e para a sociedade.

O artigo consistirá na pesquisa bibliográfica, que tem como objetivo discutir o conceito e mecanismo de ação dos fármacos inibidores de angiotensina, utilizando métodos de pesquisa qualitativa dos principais conceitos de farmacodinâmica e farmacocinética dos fármacos inibidores de angiotensina.

Este trabalho tem como principais objetivos caracterizar a classe dos inibidores de angiotensina, enfatizando o seu mecanismo de ação, Identificar os representantes farmacológicos dos Inibidores de Angiotensina, Compreender o mecanismo e locais de ação dos inibidores de angiotensina, Identificar as indicações terapêuticas dos inibidores de angiotensina e Compreender os agentes bloqueadores de angiotensina.

1 RESULTADOS E DISCURSSÕES

1.1 INIBIDORES DE ANGIOTENSINA

O sistema renina-angiotensina II- aldosterona (SRAA) é uma cascata hormonal envolvida no controle da pressão arterial, volemia e equilíbrio hidroeletrolítico. (GIESTAS, 2010)

*Aluno do 2º semestre de Farmácia da Universidade de Fortaleza- UNIFOR. E-mail: renan1647@edu.unifor.br

A desregulação do SRAA desempenha um papel importante na patogênese de doenças renais, cardiovasculares e na hipertensão arterial. (GIESTAS, 2010)

A liberação de renina é relacionada diretamente com a diminuição da pressão arterial pelas células da mácula densa que libera renina que irá transformará o angiotensinogênio em angiotensina I e a enzima conversora de angiotensina (ECA) irá converter a angiotensina I em angiotensina II que tem como principal função a vasoconstrição e a maior absorção de sódio nos túbulos dos nefros e assim aumentando a volemia.

Segundo Katzung (2008):

A liberação de renina pelo córtex renal é estimulada pela redução da pressão arterial renal, estimulação neural simpática e diminuição do aporte de sódio ou aumento da concentração de sódio no túbulo renal distal. A renina atua sobre o angiotensinogênio, clivando o decapeptídeo inativo, a angiotensina I. A seguir a angiotensina I é convertida, primeiramente pela ECA endotelial, no octapeptídio vasoconstritor arterial, a angiotensina II que por sua vez, é convertida em angiotensina III na glândula suprar-renal. A angiotensina II possui atividade vasoconstritora e de retenção de sódio. Tanto a angiotensina II quanto a angiotensina III estimulam a liberação de aldosterona. A angiotensina pode contribuir para manter a resistência vascular elevada nos estados hipertensivos associados a uma atividade elevada da renina plasmática, como estenose da artéria renal, alguns tipos de doença renal intrínseca e hipertensão maligna, bem como a hipertensão essencial, após tratamento como restrição de sódio, diuréticos ou vasodilatadores. Todavia, até mesmo nos estados hipertensivos com baixos níveis de renina, esses fármacos podem reduzir a pressão arterial.

Segundo Katzung (2008):

Existe um sistema paralelo para produção de angiotensina em vários outros tecidos s(por exemplo, coração), que pode ser responsável por alterações tróficas, como hipertrofia cardíaca. A enzima conversora envolvida na síntese tecidual de angiotensina II também é inibida pelos inibidores da ECA. Duas classes de drogas atuam especificamente sobre o sistema de renina-angiotensina: os inibidores da ECA e os inibidores competitivos da angiotensina no nível dos seus receptores, incluindo losartan e outros antagonistas não peptídicos.

1.1.1 INIBIDORES DE ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA)

O envolvimento de lesões cardiovasculares e renais prova que o SRAA provocam efeitos deletérios em vários órgãos. (GIETAS, 2010).

O aumento da quantidade de angiotensina II e a ativação

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