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Manual Terapeutico

Por:   •  1/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  12.979 Palavras (52 Páginas)  •  161 Visualizações

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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE

MANUAL DE FITOTERÁPICOS

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                                        Lauro de Freitas – Ba

                                             Junho de 2018

MANUAL DE FITOTERÁPICOS

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                                        Lauro de Freitas – Ba

                                             Junho de 2018

SUMÁRIO

FITOTERAPIA        4

ELABORAÇÃO DO MANUAL        5

BARDANA        6

CÁSCARA-SAGRADA        7

CAVALINHA        8

CHAPÉU DE COURO        9

EQUINACEA        10

ESPINHEIRA-SANTA        11

GARRA-DO-DIABO        12

GINKGO BILOBA        13

HYPERICUM        14

PANAX GINSENG        15

PASSIFLORA        16

QUEBRA PEDRA        17

SERENOA REPENS        18

UNHA-DE-GATO        19

UVA URSI        20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        21

FITOTERAPIA

Historicamente o uso de plantas medicinais remonta a era pré-históricas e a convivência do homem com estas é antropológica. Após ingerir determinada planta experimentou melhora ou piora de algum padecimento que o acometia. Observou, também, esses efeitos entre os animais do habitat que compartilhavam. Com o tempo pela observação pode chegar à alguns grupos de plantas que traziam alívio dos sintomas em detrimento de outras que os agravavam. E algumas delas, provavelmente, levando até mesmo à morte devido a uma maior toxicidade. Esse conhecimento foi passado para as próximas gerações, nascendo assim a fitoterapia enquanto prática terapêutica tradicional (ROSSATO, 2012).

   A palavra Fitoterapia deriva da junção de dois termos em grego, “Phyton” que significa vegetal e “Therapeia” cujo significado é terapia, originando o termo “terapia utilizando plantas”. A Organização Mundial SILVEIRA., 2008) et al 12 de Saúde (OMS) define Fitoterápicos como um termo amplo que inclui ervas, materiais à base de plantas, preparações à base de plantas e produtos acabados a base de ervas. O termo erva, inclui material de planta em bruto, tais como folhas, flores, frutos, sementes, caules, madeira, casca, raízes, rizomas ou outras partes da planta, que podem ser inteiro, fragmentado ou em pó e processadas por métodos locais e utilizado como estabelecido tradicionalmente. O uso tradicional de plantas medicinais tem base histórica longa, e são amplamente reconhecidos como seguros e eficazes. A sua atividade abrange terapêutica bem-sucedida de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças físicas e mentais trazendo o equilíbrio ao organismo. A Fitoterapia, hoje em dia, se fundamenta em conhecimentos de fisiologia, fisiopatologia, farmacologia, química orgânica, bioquímica, além de estar sujeita a regulamentação em farmacovigilância, o que torna esta prática terapêutica uma ciência consolidada (BRASIL, 2006).

ELABORAÇÃO DO MANUAL

O objetivo deste manual é colocar à disposição dos leitores, em sua maioria, os profissionais de saúde que atendem na ABS no Brasil, em especial as ESF e UBS, algumas plantas medicinais e fitoterápicos. Foram selecionadas plantas das mais variadas espécies e com as mais variadas finalidades.

BARDANA

Nome popular: Bardana                                                                                                                           Nome científico: Artctium lappa L.                                                                                                  Parte Utilizada: Folha fresca, raiz e semente.                                                        Indicações e Ação Farmacológica: Antidispéptico, diurético e anti-inflamatório, furunculoses, abcessos, dermatoses purulentas, acne, eczemas, gota, reumatismo, amigdalite, dor de garganta, artrite, erupções cutâneas, e vários problemas de pele, sudorífico, purificador do sangue e auxiliar no tratamento de diabetes. Uso Externo para caspa, seborreia, queda de cabelo, ulcerações e picadas de insetos. A principal indicação terapêutica da bardana é em doenças crônicas da pele. Sua ação sobre as afecções da pele pode ser explicada pela presença de um principio ativo antibiótico eficiente sobre bactérias Gram positivas como estafilococos e estreptococos, sendo muito ativo em afecções do tipo furunculose e acne; permitindo a cicatrização de muitas feridas e ulcerações. Tem ação fungicida, sendo eficiente para tratamentos de afecções no trato genital. Possui também propriedades diuréticas e sudoríficas auxiliando em processos reumáticos e gotosos, além de auxiliar a eliminação de ácido úrico. Apresenta também uma marcante ação depuradora de sangue. Aumenta a secreção biliar e hepática hipoglicemiante. Devido à sua capacidade de neutralizar venenos, é utilizada para acalmar a dor e a tumefação produzidas por picadas de insetos como da aranha.                                                        

Formas Farmacêuticas: Cápsulas, comprimidos, extrato fluido.                                                                                      Vias de administração e Posologia: Via oral - Decocção: 40g das raízes por litro de água. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia. - infusão: 2 a 6g, três vezes ao dia. - Extrato fluido: 2 a 8 mL. Extratoseco: 1 a 2g ao dia. - Pó: 5g ao dia, dividido em várias tomadas.  Especialidades Farmacêuticas:- -----------

CÁSCARA-SAGRADA

Nome popular: Cáscara-sagrada                                                                                                                             Nome científico: Rhamnus purshiana DC.:                                                                                                                              Parte Utilizada: Casca;                                                                                                           Indicações e Ação Farmacológica: Indicado para tratamento de curto prazo da constipação intestinal ocasional (Laxativa).                                                                                                     Vias de administração e Posologia: Oral. Droga vegetal: de 0,3 a 1,0 g em dose única diária. Extrato seco: de 57 a 108 mg em dose única diária. Todas as preparações padronizadas para conter 20-30 mg de derivados hidroxiantracênicos calculados como cascarosídeo A. Administrar preferencialmente ao deitar, ou em duas doses divididas, uma de manhã e uma à noite, ao deitar.                                                                                                                   Especialidades Farmacêuticas: CáscaraSagrada Herbarium®

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