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O Controle de Qualidade

Por:   •  7/6/2020  •  Relatório de pesquisa  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  201 Visualizações

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[pic 1]

Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências da Saúde

Faculdade de Farmácia

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

GRANULOMETRIA DE MATERIAL VEGETAL

Docente: Roseane Costa

Ms. Russany Costa.

Discentes: Cleiane Moraes

Flávia Meireles

Ian Carvalho

 Larissa Cruz.

Luane Albuquerque

Belém, Pará

2019

  1. INTRODUÇÃO

A granulometria é um termo utilizado para medir a proporção de pós ou grãos de maneira relativa, em unidade de porcentagem. Os pós de origem química (no caso plantas, alimentos, fármacos, e etc.) caracterizam a mistura íntima de fármacos secos. Este procedimento é determinado por meio de peneiramento, com tamises de aço inoxidável, latão, e sem o revestimento dos fios com determinadas aberturas que constituem uma série padrão.

As vantagens do pó seco são variadas desde a melhor atividade do fármaco, bem como uma estabilidade aumentada e com fácil dissolução, entre outras, porém também tem suas desvantagens como a facilidade de alterações e o disfarce de características organolépticas.

Este método, através da operação do dispositivo mecânico e tamises, reproduz os movimentos horizontais e verticais, que contam uma ação mecânica uniforme e manual.

  1. OBJETIVOS

Determinar o grau do tamanho das partículas (ou pó) de Jatropha gossypiifolia L. (ou pião roxo).

  1. MATERIAIS

- Tamises;

- Béquer;

- Espátula;

- Balança Semi-analítica;

- Analisador granulométrico;

  1. METODOLOGIA

Pesar-se os tamises individualmente em ordem decrescente de abertura de malha, com anotação de cada respectiva abertura; logo é feita a pesagem na balança semi-analítica com o equivalente de 5g de pó do material vegetal utilizado (Jatropha gossypiifolia L.).

O coletor foi colocado na base do analisador granulométrico e em seguida ocorreu o empilhamento dos tamises com ordem decrescente. O pó foi adicionado ao primeiro tamis e permaneceu no período de 20 minutos em vibração adequada, então desligou-se o analisador e retirados os tamises em ordem; logo foram pesados cada tamis com as amostras. Com os valores obtido realiza-se o cálculo percentual com a fórmula:

 % retirada do Tamis = P1/P2 x 100

  1. RESULTADOS

Os resultados foram obtidos em aula prática de análise granulométricas encontram-se na tabela abaixo

 

TT (µm)

    P (g)

PTA 1 (g)

MR 1 (g)

TMR 1 (%)

PTA 2 (g)

MR 2 (g)

TMR 2 (%)

T1

1700

102.76

102.81

0.05

1.03

102.78

0.02

0.39

T2

710

87.8

87.91

0.11

2.26

87.84

0.04

0.79

T3

355

99.73

100.06

0.33

6.8

99.85

0.12

2.39

T4

250

99.24

99.7

0.46

9.48

99.41

0.17

3.39

T5

180

97.11

99.43

2.32

47.38

99.56

2.45

48.9

T6

125

95.67

96.7

1.03

21.23

96.54

0.87

17.36

T7

Coletor

74.7

75.25

0.55

11.34

76.04

1.34

26.74

Total

4.82

99.97

5.01

99.96

Tabela 01: Tabela com os dados obtidos através de granulometria do pó das folhas de Jatropha gossypiifolia L.

[pic 2]

Gráfico 01: Distribuição granulométrica do pó das folhas de  Jatropha gossypiifolia L.

  1. DISCUSSÃO

Segundo a Farmacopeia Brasileira 2010, a classificação do pó obtido é moderadamente grosso, onde as partículas passam em sua totalidade pelo no Tamis 1, com abertura nominal de malha de  1.700 µm; e no máximo 40% pelo Tamis 4, com abertura nominal de malha de  250 µm. Os valores de porcentagens também descritos na tabela não apresentaram grande variância entre si, portanto permaneceram dentro dos valores esperados.

O conhecimento do tamanho de pós é de extrema importância para o controle de qualidade e é pré-requisito para produção e processamento de materiais de partículas. Ainda em questão de controle de qualidade, o tamanho da partícula influi em etapas de compactação, microestrutura do material, resistência mecânica e propriedades térmicas.

  1. CONCLUSÃO

O experimento abordado em aula prática é de suma importância para a classificação da amostra, também da qualidade e da sua futura distribuição e diluição em determinados meios do organismo.

  1. REFERÊNCIAS

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira, vol 1, 5ª edição. Brasília. 2010.

CAMELO, S. R. P. Estudos de pré-formulação e formulação de Vismia guianensis (Aubl.) Choisy. 2010. 164 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010.

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