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O ESTUDO FITOQUÍMICO

Por:   •  7/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.291 Palavras (10 Páginas)  •  230 Visualizações

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ESTUDO FITOQUÍMICO DA Averrhoa carambola L.

OLIVEIRA, D.F.¹, LEITE, I.S.¹, SOUSA, J.F¹, NOGUEIRA, J.P.R.L.V¹, SOUSA, R.M.A¹, BRITO, M.R.M².

¹Acadêmicos do curso de Farmácia – FACID WYDEN *e-mail: ingridsleite48@gmail.com

²Professora orientadora da disciplina de Farmacognosia – FACID WYDEN

INTRODUÇÃO

Averrhoa carambola L. conhecida popularmente como caramboleira, tem seus frutos e folhas usadas na medicina caseira em várias regiões do país, entre diversos benefícios, o que mais se destaca é seu efeito hipoglicêmico. Recomenda-se o chá de suas folhas para pessoas diabéticas, pois as fibras adsorvem a glicose, retardando a difusão e adiando a liberação da glicose a partir do amido, sendo assim, inibi a atividade da alfa amilase (Chau et al. 2004). Apesar de muitos benefícios, na literatura é possível encontrar estudos que mostram que o consumo em excesso do fruto da caramboleira causa efeitos tóxicos por possuírem uma neurotoxina capaz de provocar alterações neurológicas em pacientes com doença renal crônica (DRC).

A busca para conhecer os constituintes químicos das plantas ou conhecer o grupo de metabólitos secundários relevantes nas mesmas é realizado através de um estudo fitoquímico. Essa análise abrange a pesquisa de vegetais, e não apenas de plantas medicinais, para obtenção ou desenvolvimento de medicamentos, ou seja, como fonte de matéria-prima farmacêutica, a descoberta de substâncias ativas de plantas como protótipo de fármacos, bem como o desenvolvimento de fitoterápicos. As análises fitoquímicas fornecem informações relevantes da presença de metabólitos secundários nas plantas, para que assim possa chegar ao isolamento de princípios ativos importantes na produção de novos fitoterápicos.

Quimicamente, a A. carambola L. destaca-se pela presença nas folhas, de alcaloides, saponinas, taninos, glicosídeos, ácido oxálico, enxofre e ácido fórmico e, nos frutos, ácidos orgânicos e vitamina C (Panizza et al., 1998). Juntos com esses compostos também foram identificados à presença de flavonoides. Diante do estudo realizado, foi observado que algumas análises fitoquímicas realizadas apresentaram resultados semelhantes aos da literatura. A presença de flavonoides, saponinas e taninos foram positivos, comprovando a presença dos mesmos, porém a presença cumarinas foi negativa, indicando uma provável ausência deste composto na planta.

O presente trabalho tem como finalidade o desenvolvimento do estudo da Averrhoa carambola L., observando as características fitoquímicas da planta através de testes qualitativos.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Materiais e reagentes:

* Ácido acético a 10%;

* Ácido clorídrico (HCL);

* Água destilada;

* Álcool etílico a 75%;

* Algodão;

* Banho Maria;

* Câmara de reação UV.

* Cápsula de porcelana;

* Carbonato de cálcio;

* Chapa térmica;

* Clorofórmio;

* Droga vegetal seca (Averrhoa carambola L.);

* Fita para medir o pH;

* Folha papel filtro;

* Magnésio metálico em pó;

* Solução alcoólica de KOH (hidróxido de potássio);

* Solução de acetado de chumbo a 10%;

* Solução de FeCl3 a 1% de metanol;

* Tubos de ensaio;

* Vidro de relógio;

Pesquisas de flavonoides – Perfil fitoquímico qualitativo.

Preparo do extrato:

Pesou – se 10g da droga vegetal seca na balança analítica, adicionou – se 90mL de álcool etílico a 75% e transferiu – se o conteúdo para um béquer e sobre uma chapa térmica deixou – se o extrato aquecer por 15 minutos. Logo após aquecer filtrou – se o conteúdo com algodão e completou – se o volume para 100mL com o mesmo etanol.

Reação de Shinoda ou Reação de Cianidina:

Colocou – se 2mL do extrato em uma cápsula de porcelana e levou – se para evaporar em Banho Maria (45ºC) até secura (+/- 25-40min). Quando o conteúdo secou, lavou – se o resíduo da cápsula com 0,2mL de clorofórmio para eliminação da clorofila, ainda no BMº.

Redissolveu – se o resíduo da cápsula com 1mL de etanol 70% e transferiu – se para um tubo de ensaio, logo em seguida adicionou – se 200mg de magnésio metálico em pó ou raspas do tubo. Verteu – se, cuidadosamente, pelas paredes do tubo, cerca de 1mL de HCL concentrado. Observou – se a coloração.

Pesquisas de Taninos – Perfil fitoquímico qualitativo.

Extração:

Preparou – se um decocto com 5g da droga vegetal pulverizada com 100mL de água destilada, filtrou – se e deixou – se esfriar a solução extrativa. Após o conteúdo esfriar realizou – se testes gerais de identificação, juntamente com uma amostra padrão positiva, distribuindo o filtrado em 3 tubos de ensaio identificados.

Teste de identificação:

Tubo 1 – Cloreto Férrico

Colocou – se 2mL da extração da etapa A e 2-4 gotas da solução de FeCl3 a 1% de metanol e observou – se a coloração.

Tubo 2 – Acetato de Chumbo

Colocou – se 5mL da

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