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O RELATÓRIO III ANALISE MICROBIOLÓGICA

Por:   •  29/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.831 Palavras (8 Páginas)  •  208 Visualizações

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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

Curso de Farmácia

David Nelson Oliveira Silva

Luiza Silva Alves

Patrícia Lima da Silva

Simone Oliveira Honorato

Viviane Aparecida Lourenço

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA III:

Análise microbiológica em amostras de água mineral

Mogi das Cruzes

Outubro/2017

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

Curso de Farmácia

David Nelson Oliveira Silva

Luiza Silva Alves

Patrícia Lima da Silva

Simone Oliveira Honorato

Viviane Aparecida Lourenço

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA III:

Análise microbiológica em amostras de água mineral

Relatório apresentado à Universidade Braz Cubas como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Projeto Integrador IV, no Curso de Farmácia, ministrada pela Professora Doutora Fernanda Maria Duarte Rodrigues.

Mogi das Cruzes

Outubro/2017


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        OBJETIVO        6

3.        MATERIAIS E MÉTODOS        7

3.1.        Materiais        7

3.1.1.        Equipamentos:        7

3.1.2.        Reagentes:        7

3.2.        Método experimental:        7

3.2.1.        Procedimentos para o exame de Coliformes totais:        7

4.        RESULTADOS E DISCUSSÃO        10

5.        CONCLUSÃO        11

6.        REFERÊNCIAS        12


  1. INTRODUÇÃO

Os fatores de contaminação que alteram a qualidade das águas podem ser causados pelo desmatamento, acidentes ambientais, mineração, esgoto doméstico, dentre outros (SOUTO et al, 2015).

A contaminação bacteriológica mais comum na água é indicada pela presença dos microrganismos e coliformes presente nas fezes (GREGHI, 2005).

Coliformes totais são constituídos por bastonetes Gram-negativos não-esporogênicos, aeróbios ou anaeróbios facultativos e na presença de lactose produzem gás através da fermentação, em 24 a 48 horas à temperatura de 35°C (SCURACCHIO, FARACHE FILHO, 2011).

Os testes físico-químicos realizados em águas para consumo humano são cruciais para determinar a presença de microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde (FUNASA, 2006).

A Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece que sejam determinados na água para aferição de sua potabilidade: a presença de coliformes totais e termotolerantes de preferência Escherichia coli e a contagem de bactérias heterotróficas, no qual recomenda que a contagem padrão de bactérias não extrapole a 500 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) por 1 mL de amostra (BRASIL, 2005).

O teste denominado Número Mais Provável (NMP) é uma técnica utilizada para determinar a presença de coliformes fecais presentes nas amostras de água. Ela consiste na utilização de múltiplos tubos conhecido por tubos de Durham, dos quais, para os resultados positivos para a bactéria coliforme fecal e comum, nota-se o surgimento de bolhas por causa da formação de gás, após 48 horas de incubação a 35 ºC (RICHTER, 2007).

A técnica de NMP divide-se em 3 etapas analíticas:

  1. Teste presuntivo, leitura dos resultados obtidos na série de tubos múltiplos;
  2. Teste confirmatório, subcultivo dos tubos positivos do teste presuntivo em caldo de maior impedância para o microrganismo pesquisado;
  3. Teste completo, identificação bioquímica das espécies microbianas presentes (CASTRO, 2011).


  1. OBJETIVO

Verificar a presença ou ausência de coliformes totais nas amostras de águas minerais.


  1. MATERIAIS E MÉTODOS
  1. Materiais
  1. Equipamentos:
  1. Autoclave;
  2. Alça de platina com cabo de Kolle;
  3. Bico de Bunsen;
  4. Caneta marcadora;
  5. Estante para tubo de ensaio;
  6. Estufa bacteriológica;
  7. Luvas de látex descartáveis;
  8. Máscaras descartáveis;
  9. Pipeta graduada de 1 mL;
  10. Pipeta graduada de 10 mL;
  11. Refrigerador;
  12. Toucas descartáveis;
  13. Tubo de Durhan;
  14. Tubo de ensaio;
  15. Papel filme plástico.

  1. Reagentes:
  1. Água de diluição;
  2. Amostras de água mineral 1, 2 e 3;
  3. Caldo Lactosado de concentração dupla;
  4. Caldo Lactosado de concentração simples;
  5. Caldo Lactosado Verde Brilhante Bile a 2%;
  1. Método experimental:

Para realização do teste para Coliformes Totais, foram adotados procedimentos de acordo com o Manual Prático de Análise de Agua por meio do Método dos Tubos Múltiplos (BRASIL, 2006; p. 18).

  1. Procedimentos para o exame de Coliformes totais:

  • Preparo para testes:
  1. Foi solicitado aos professores auxiliares do laboratório o preparo prévio dos caldos lactosados;
  2. Foram dispostos sobre a bancada todos os materiais a serem utilizados, incluindo os tubos de ensaio com os caldos;
  3. Foram separados os tubos com os caldos em baterias;
  4. Foram identificados em cada bateria, a amostra e tipo de caldo a ser inoculado, com o auxilio de uma caneta marcadora.
  • Teste presuntivo:
  1. Foi disposta uma bateria contendo 15 tubos de ensaio distribuídos de 5 em 5;
  2. Nos primeiros cinco tubos, (os que contêm caldo lactosado de concentração dupla) foi inoculado com pipeta esterilizada, 10 ml da amostra de água a ser examinada, em cada tubo. (Diluição 1:1);
  3. Nos 10 tubos restantes (os que contêm caldo lactosado de concentração simples), foi inoculado nos cinco primeiros, 1 ml da amostra (Diluição 1:10) e nos 5 últimos tubos 0,1 ml da amostra, em cada tubo. (Diluição 1:100);
  4. Em seguida foi agitado levemente cada tubo;
  5. Depois de realizadas as inoculações com todas as três amostras foram armazenadas em estufa bacteriológica, para incubar a 36,5ºC durante 48 horas;
  6. Ao final de 48 horas foram retiradas as amostras da estufa e analisadas cuidadosamente cada uma, do qual houve a formação de gás em um dos tubos de Durham, referente a amostra 1, sendo o teste presuntivo positivo para esta amostra.

Observação: Neste caso é necessário fazer o teste confirmativo da amostra que obteve o resultado positivo.

  • Teste confirmativo:
  1. Tomou-se o tubo com resultado positivo (formação de gás), referente à amostra 1;
  2. Em seguida, foram tomados três tubos contendo o meio de Cultura Verde Brilhante Bile a 2%;
  3. Com o auxilio da alça de platina, previamente flambada no bico de Bunsen e após esfriamento, retirou-se do tubo positivo uma porção de amostra e inoculou-se no tubo contendo o meio Verde Brilhante (repicagem);
  4. Depois de realizadas as inoculações com a amostra, foram armazenadas em estufa bacteriológica as três inoculações, para incubação a 36,5ºC durante 48 horas;
  5. Ao final de 48 horas foram retiradas as amostras da estufa e analisadas cuidadosamente cada uma, houve a formação de gás dentro de todos os tubos de meio Verde Brilhante sendo assim o teste confirmativo foi positivo.

Observação: Devido ter apenas um resultado positivo foi realizado o procedimento em três tubos com meio Verde Brilhante, com a mesma amostra positiva.

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