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O SABONETE LÍQUIDO ÍNTIMO

Por:   •  20/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  298 Visualizações

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ANDRESA CRISTINA DOS SANTOS RA: 2487

        BIANCA APARECIDA PIRES, RA: 1747

CLEIDE CRISTINA PIMENTA CRISPIM, RA: 2495

MAÍRA DA SILVA ALBINO, RA: 1725

SABONETE LÍQUIDO ÍNTIMO

FARMÁCIA: COSMETOLOGIA

Taubaté

2018


RESUMO

Apresentamos o cosmético necessário para as mulheres, o sabonete íntimo é essencial para a higienização íntima adequada, sem prejudicar as bactérias necessárias para a região aplicada. O sabonete intimo tem como função manter o equilíbrio da flora vaginal, influenciando de forma direta a manutenção do ph vaginal e acarretando consequências desagradáveis, como aumento de microrganismos que desenvolvem patologias (CRONEMBERGER, PAULA E MEIRELLES, 2015).

Segundo Cronemberger, Paula e Meirelles (2015) e Garcia, Osti e Chorilli (2009), a genital feminina contém características próprias, como por exemplo o pH ácido – medindo cerca de 3,8 a 4,2 – mantendo os bacilos de Dordelein (ou lactobacilos) da flora vaginal normal, o que faz com que impeça o crescimento de bactérias patogênicas e fortalecendo o sistema de defesa da região.

  1. ÓLEO DE MELALEUCA

Conforme Garcia et al. (2009) é a substância que tem sido muito utilizada para a fabricação de cosméticos por causa de sua atividade antisséptica e ação antimicrobiana. Devido sua potente ação conservante natural e despigmentante, o óleo de melaleuca é uma substância ativa para ser utilizada nos sabonetes líquidos íntimos, pois previne doenças do trato gênito-urinário.

O óleo, cosmeticamente, é incorporado em loções, cremes, xampus antissépticos e sabonetes, em lenços e demaquilantes para a limpeza de pele oleosa, pós-depilatórios, em after-shaves, desodorantes, em xampus/loções para cabelos oleosos e com caspa, preparações after-sport, etc (CHRISTOPH et al., 2001 apud Garcia et al., 2009).

O óleo melaleuca contém ação antimicrobiana comprovada contra bolores e bactérias patogênicos ou não. Carson et al. (2006 apud Garcia et al.,2009) a composição química desse óleo é complexa pois contém uma mistura de monoterpenos, sesquiterpenos, hidrocarbonetos terpênicos (pineno, terpeno e cimeno), e de seus álcoois associados.

O público alvo do produto é o feminino em geral, pois, segundo Cronemberger, Paula e Meirelles (2014), A região genital feminina contém características únicas como o pH ácido, que varia entre 3,8 a 4,2 – apresentando presença de lactobacilos que formam um biofilme revestindo toda a mucosa e produzindo substâncias para manter o pH vaginal ácido, estimulando o sistema de defesa vaginal auxiliando na prevenção de bactérias patogênicas. Os autores explicam que as alterações do pH, sendo elas alcalinas ou ácidas, favorecem a colonização bacteriana e ainda ocasionam irritações.

  1. METODOLOGIA

Foi utilizado as seguintes matérias primas para a elaboração do sabonete, sendo elas:

  • Óleo de melaleuca (0,45%):
  • Nome químico: Melaleuca alternifólia,
  • Ação antifúngica e antimicrobiano,
  • INCI name: tea tree oil,
  • Risco de saúde é leve, líquido e vapor inflamáveis, pode ser mortal por ingestão e penetração nas vias respiratórias, tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros, nocivo por ingestão, irritação alergica cutânea, segundo a FISPQ;
  • Lauril éter sulfato de sódio (34%):
  • Nome químico: lauril sulfato de sódio
  • Tensoativo aniônico,
  • INCI name: Sodium Lauryl Sulfate
  • Toxicidade aguda, irritação dos óleos e da pele, não contendo mais informações toxicológicas;
  • Dietanolamina de ácidos graxo de coco (1,5%);
  • Nome químico: Alcanolamidas de Ácidos Graxos de Coco,
  • Estabilizante de espuma,
  • INCI name: Cocamide DEA,
  • Produto não perigoso, irritação dos óleos e da pele, se ingerido pode causar diarreia, náusea e vômito e não pode ser aplicado em temperatura ambiente;

  • Cocoamido propil betaína (5%):
  • Nome químico: Cocoamidopropil Betaína,
  • Tensoativo anfótero,
  • INCI name: Cocamidopropyl betaine,
  • Sem identificação de perigo;
  • HIDRÓXI ETIL CELULOSE (0,5):
  • Nome químico: Hidroxietilcelulose
  • Espessante hidrofílico
  • INCI name: Hydroxyethylcellulose
  • Não é um produto perigoso, porém pode causar irritação no trato respiratório;
  • Cânfora e Mentol (0,2% e 0,3%):
  • Nome químico: trimetildiciclo e
  • Antisséptico e antipruriginoso,
  • INCI name: Camphor
  • Sólidos inflamáveis: Toxicidade aguda, corrosão/irritação à pele, lesões oculares graves/irritação ocular, toxicidade para órgãos-alvo específicos;
  • Álcool Etílico(1%):
  • Nome químico: Álcool de Cereais,
  • Solubilizante,
  • INCI name: Alcohol
  • Líquido inflamável produto classificado de acordo com a diretiva 67/548/eec e com a NR-20 da Portaria nº 3.214 de 08/06/78;
  • Propilenoglicol (2%):
  • Nome químico: Propanodiol,
  • Umectante,
  • INCI name: Propylene Glycol
  • Não existem impurezas que contribuam para o perigo;
  • Água destilada – veículo (q.s.p.100%):
  • Nome químico: Óxido de hidrogênio
  • Veículo,
  • INCI name: Aqua,
  • Não tem sinais de perigo;
  • Metilparabeno (0,2%):
  • Nome químico: hidroxibenzoato de metilo,
  • Conservante,
  • INCI name: Methylparaben
  • Produto em contato com a pele ou olhos pode causar irritação;
  • Cloreto de sódio (0,43%):
  • Nome químico: Sodium chloride,
  • Viscosificante,
  • INCI name: Sodium Chloride,
  • Produto considerado não perigoso.

  1. MODO DE PREPARO

Em um béquer é adicionado uma a uma das matérias primas, seguindo a seguinte ordem:

1º Lauril éter sulfato de sódio

2º Dietanolamina de ácido

3º Cocoamido propil betaína

4º Hidroxietilcelulose

5º Cânfora

6º Mentol

7º Álcool de cereais

8º Propilenoglicol

9º Água destilada

10º Metilparabeno

11º Cloreto de sódio

12º Óleo de melaleuca

Após, agitar constante e levemente para que não forme espuma, dessa forma, vai se formando as bases dos sabonetes líquidos íntimo. No próximo passo, adiciona 600mL de água e medir o pH –atento para que o pH permaneça entre 3,8 – 4,2.

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