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O USO DE FITOTERÁPICOS PARA O TRATAMENTO DO TRATO RESPIRATÓRIO

Por:   •  9/6/2022  •  Monografia  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  116 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

COORDENAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA

ELIZIANE AIRES LINDOSO

NNNNNN

O USO DE FITOTERÁPICOS PARA O TRATAMENTO DO TRATO RESPIRATÓRIO: Salvia rosmarinus; Nasturtium officinale

São Luís/Ma

2022

ELIZIANE AIRES LINDOSO

NNNNNN

O USO DE FITOTERÁPICOS PARA O TRATAMENTO DO TRATO RESPIRATÓRIO: Salvia rosmarinus; Nasturtium officinale

Projeto de Pesquisa apresentado ao Centro Universitário Maurício de Nassau como requisito obrigatório para acesso ao Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientador: Prof.

São Luís/Ma

2022

SUMÁRIO


1 INTRODUÇÃO

Há muito tempo que o homem, na busca da cura de muitas enfermidades, tem se valido na utilização de uma variedade imensa de plantas e seus derivados. Na atualidade, o interesse pelo uso de plantas com a finalidade terapêutica é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que tem se debruçado cada vez mais as investigações em áreas que concernem as plantas medicinais. Para um sem número de pessoas, os medicamentos e outros produtos à base de plantas, os tratamentos tradicionais e os praticantes tradicionais são a principal e, por vezes, a única alternativa no cuidado com a saúde.

As afeções do Trato Respiratório superior, onde estão incluídas a constipação e gripe, são causas potenciais para a ausência de atividades cotidianas do homem, seja no trabalho, na escola, dentre outros.

A pesquisa tem como objetivo mostrar a importância da utilização da Salvia rosmarinus e Nasturtium officinale como uma alternativa para o tratamento respiratório, mostrando a sua importância e indicação. Para tanto, os objetivos específicos foram definir e caracterizas as doenças respiratórias; caracterizar as plantas medicinais enfocando o seu uso correto para evitar efeitos adversos; demonstrar a importância do profissional farmacêutico na educação para a utilização racional de medicamentos fitoterápicos.


2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

As doenças respiratórias são enfermidades que interferem nos órgãos e nas estruturas do sistema respiratório, tal sejam: vias nasais, faringe, laringe, brônquios, traqueia, diafragma, pulmões e alvéolos pulmonares. Elas podem se apresentar de forma aguda ou crônica, contudo, o incômodo ocasionado por essas doenças é inegável, visto que a respiração é uma função vital para a sobrevivência (MELO, 2017).

Acrescente-se ainda que essas doenças, apensar de atingirem o sistema respiratório, podem também serem ocasionadas por vírus, bactérias, fungos e até causas alérgicas e podem ser acometidas por qualquer pessoa. De acordo co o Ministério da Saúde, essas doenças tem sido causa de enfermidades e morte tanto em adultos como em crianças em todo o mundo, representando cerca de 8% do total de óbitos em países desenvolvidos e 5% nos países em desenvolvimento (MELO, 2017).

Em estudos de Anto et al., (2091), estimaram-se que 40 milhões de crianças menores de cinco anos adquirem pneumonia anualmente e que entre 5% a 15% dos adultos em países industrializados têm Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Já no Brasil, estudos entre os anos de 2010 a 2015 foram registradas 2.460 mortes causadas por problemas respiratórios, dentre elas 58 só no estado do Piauí (BRASIL, 2015).

Contudo, a despeito de sua importância epidemiológica as doenças respiratórias no Brasil, não possuem informações precisas quanto a sua presença, distribuição e tendências de evolução principalmente para morbidade, e isto acontecem em função de existir somente um Sistema de Informações (SIM) consolidado, e outa questão é que muitas vezes as pessoas em busca de tratamentos alternativos, para alívio dos sintomas causados pelas doenças respiratórias, recorrem ao uso de plantas medicinais principalmente pelas dificuldades no acesso à assistência de saúde. (MS, 2001). Em meio aos tratamentos alternativos observa-se o uso de plantas medicinais, “que é considerado por seus usuários um método menos agressivo e de baixo custo para tratar e prevenir diversas enfermidades” (DE SOUSA, et al., p. 169, 2020)

2.2 DAS PLANTAS MEDICINAIS

Na sociedade contemporânea, o homem se diferencia das demais sociedades pelo seu alto índice de consumo de medicamentos. Destarte, as pesquisas no decorrer da história possibilitaram o auxílio para enfermidades que interferiram gravemente a humanidade por séculos. Todavia, a grande comercialização de medicamentos alopáticos ofertados não atingiu a maioria da população no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% da humanidade não alcança níveis satisfatórios de acessibilidade ao atendimento primário de saúde, por estarem distantes dos centros de saúde ou por baixa condição econômica para a aquisição de medicamentos (AKERELE, 2013).

Em vista dessa situação, as terapias alternativas são as principais formas para tratar doenças e as plantas medicinais, os principais medicamentos disponibilizados para a população dos países mais pobres por força da cultura tradicional de utilização e da ausência de alternativas economicamente viáveis. De outro lado, nos países ricos se verifica um crescente modismo no consumo de produtos naturais e a difusão da utilização de fitoterápicos (AKERELE, 2013).

Para a OMS, as plantas medicinais são todas aquelas silvestres ou cultivadas, que são utilizadas como recurso para a prevenção, alívio, cura ou modificação do processo fisiológico normal ou por conta de patologias, ou como fonte de fármacos e de seus precursores (ARIAS, 2019).

Já pela legislação brasileira, o fitoterápico é considerado um medicamento farmacêutico que se obtém através de processos tecnologicamente adequados, onde se emprega exclusivamente matérias-primas à base de vegetais, com fim profilático, curativo, paliativo ou para fins de diagnóstico (BRASIL, 2000).

A utilização de plantas medicinais vem tendo um aumento crescente nas últimas décadas no contexto brasileiro. Contudo, não há ainda informações suficientes quanto ao seu potencial risco à saúde. As pesquisas acerca de plantas medicinais tradicionalmente em uso são importantes não apenas como uma pesquisa de novos fármacos, como exemplo pode-se citar as de potencial terapêutico, mas também para que se garanta a segurança para usuários (ARORA et al., 2015).

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