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OS ERROS DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES GERIÁTRICOS NO AMBIENTE HOSPITALAR: UMA REVISÃO

Por:   •  4/2/2022  •  Artigo  •  4.885 Palavras (20 Páginas)  •  127 Visualizações

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ERROS DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES GERIÁTRICOS NO AMBIENTE HOSPITALAR: UMA REVISÃO

DRUG ERRORS IN GERIATRIC PATIENTS IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT: A REVIEW

AMANDA KAISA SERPA DE CASTRO1, ANILDES RODRIGUES1, BRENA KAROLINE DA SILVA PONTES1, ADIBE GEORGES KHOURI2, SANDRA OLIVEIRA SANTOS2, ARTHUR DE CARVALHO E SILVA2, MARIANA CRISTINA DE MORAIS2, CLÁUDIA CRISTINA SOUSA DE PAIVA2, ALEXSANDER AUGUSTO DA SILVEIRA2, ÁLVARO PAULO SILVA SOUZA2*[pic 2]

1. Bacharel em Farmácia pela Faculdade Estácio de Sá de Goiás-FESGO; 2. Docente do curso de Farmácia da Faculdade Estácio de Sá de Goiás- FESGO

* Avenida Goiás, Quadra 2.1, Lote Área, Loja 2, , 2151 - Setor Central. CEP: 74063010. alvaro.farmaceutico@hotmail.com

Recebido em 08/07/2020. Aceito para publicação em 10/10/2020

RESUMO

Introdução- Os idosos constituem o grupo populacional com crescimento mais rápido no Brasil. De acordo com projeções das Nações Unidas e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até o ano de 2025, o Brasil será o sexto país com maior população de idosos do mundo. A distribuição na pirâmide etária tem se modificado com o passar dos anos, devido ao acréscimo da população idosa, que implica uma maior frequência de internações, maior número de consultas e maior uso de medicamentos. Esse maior número de medicamentos utilizados principalmente na faixa etária de indivíduos com idade igual ou superior a 60, que possuem condições fisiológicas especiais além de fazerem uso de vários medicamentos contribui ainda mais para o aumento dos problemas relacionados aos medicamentos. Objetivo- Obter dados que fomentem sobre os problemas relacionados aos erros de medicação em pacientes idosos, considerando a importância da assistência farmacêutica eficiente no ambiente hospitalar com pacientes geriátricos. Metodologia- Dessa forma realizou-se uma revisão de forma sistematizada da literatura, onde foi analisado os dados de artigos em que nota-se a necessidade de mais estudos relacionados aos PRM’s em pacientes idosos, visto que após revisão de literatura foi identificado o quanto a literatura é limitada em relação a erros de medicação e a participação efetiva do farmacêutico como auxiliar da equipe multidisciplinar na redução desse grave problema.

PALAVRAS-CHAVE: Erros de medicação; Hospitais; Idosos


ABSTRACT

Introduction- The elderly population is the fastest growing population group in Brazil. According to projections made by the United Nations and the Brazilian Institute of Geography and Statistics, by the year 2025, Brazil will be the sixth country with the largest elderly population in the world. The distribution in the age’s pyramid has changed over the years, due to the increase in the elderly population, which implies a higher frequency of hospitalizations, a greater number of consultations and greater use of medications. This greater number of medications used mainly in the group of individuals aged 60 or over, who have special physiological conditions in addition to the use of various medications further contributes to the increase in drug-related problems. Objective- This work aimed to obtain data related to the problems caused by medication errors in elderly patients, considering the importance of efficient pharmaceutical assistance in the hospital environment with geriatric patients. Methodology- A review of the literature was carried out, where data from articles were analyzed in which the need for further studies related to MRPs in elderly patients is noted, since after a review it was identified how limited the literature is regarding to medication errors and the effective participation of the pharmacist as an assistant to the multidisciplinary team in reducing this serious problem.

KEYWORDS: Medication errors; Hospitals; Seniors

  1. INTRODUÇÃO

Os avanços tecnológicos na área da saúde nos últimos anos, relacionados à prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, são cada vez mais significativos para a saúde pública. O uso de novas tecnologias e o descobrimento de novos medicamentos, vacinas e

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RRS-FESGO | Vol.3, n.02,pp.45-52 (Ago – Dez 2020) (ISSN online: 2596-3457)        Página 1 de 8

tratamentos somados a outros fatores como o aumento da qualidade de vida, o acesso cada vez maior aos serviços de saúde, uma alimentação mais rica e adequada e à pratica de atividades físicas, tem feito com que o tempo estimado de vida da população venha sofrendo significativos aumentos (PEREIRA, 2013).

O processo de transição demográfica tornou-se um grande desafio para a saúde pública de países em desenvolvimento, pois ocorreu de forma inesperada, impedindo que os estados se preparassem para a reorganização social que fosse suficiente para atender esta nova demanda. O crescimento de forma desorganizada foi responsável pelo aumento dos fatores de risco associados às doenças crônicas degenerativas que tendem a comprometer, significativamente, a qualidade de vida dos idosos, desenvolvendo enfermidades que consequentemente afetam o desempenho de atividades cotidianas (PEREIRA, 2017).

Pesquisas apontam que as modificações demográficas no Brasil ocorreram devido ao aumento da longevidade e à diminuição na taxa de mortalidade dos cidadãos adultos. Esse crescimento traz à tona diversas discussões sobre o envelhecimento, pois a ampliação demográfica da população idosa é tida como causa de acréscimos nos gastos públicos com previdência social e com serviços de saúde. Nesse contexto, Pereira (2017) aponta que em 2.050 existirá no mundo cerca de 2 bilhões de idosos, considerados como tais os cidadãos com 60 anos ou mais. Além disso, considera-se que esse crescimento do número de pessoas idosas acarretará dificuldades para que países como o Brasil de se desenvolverem adequadamente no que se refere tanto ao serviço de atenção básica de saúde quanto aos níveis mais avançados desse processo. Esses dados suscitam uma série de discussões sobre a qualidade dos serviços prestados nos hospitais públicos e em algumas instituições privadas onde até mesmo superam e muito o número de ocorrências em clínicas e hospitais da rede do SUS (PEREIRA, 2017; PRAXEDES, 2011; BOCHNER,

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