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PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM TRANSPORTES PÚBLICOS DA CIDADE ANÁPOLIS-GO

Por:   •  1/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  331 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS – Uni- EVANGÉLICA

CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

MYELLEN PEREIRA LIMA

PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM TRANSPORTES PÚBLICOS DA CIDADE ANÁPOLIS-GO

ANÁPOLIS

2015[pic 1]

MYELLEN PEREIRA LIMA

PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM TRANSPORTES PÚBLICOS DA CIDADE ANÁPOLIS-GO

Projeto de Pesquisa apresentado ao  Curso de Bacharelado em Famácia do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÈLICA como requisito parcial à aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I  

ANÁPOLIS

2015

[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]

SUMÁRIO

   

INTRODUÇÃO        4

1        OBJETIVOS DA PESQUISA        6

1.1 Objetivo Geral        

2           REFERENCIAL TEÓRICO        

3           METODOLOGIA DA PESQUISA        8

4           Cenário da Pesquisa         


INTRODUÇÃO

Os microrganismos são geralmente associados como os causadores de diversas patologias graves em uma ampla gama de infecções. Entretanto, alguns deles contribuem para a boa manutenção do organismo, vivendo em harmonia com o homem, sendo, portanto, constituintes da microbiota normal dos seres humanos (1, 2). Um organismo entérico comumente encontrado associado a patologias é o bastonete gram-negativo Escherichia coli (E. coli). Essa bactéria não é normalmente patogênica, mas algumas cepas desse microorganismo podem produzir enterotoxinas, desenvolvendo quadros que levam à diarréia e outras patologias alimentares. Além disso, é uma bactéria utilizada como indicador das condições higiênico-sanitárias (2). Staphylococcus aureus, S. epidermidis e S. saprophyticus são as três principais espécies deste gênero de cocos gram-positivos, com maior relevância para a área da saúde. As patologias causadas por esses microrganismos, principalmente o S. aureus, variam de infecções cutâneas, infecções oportunistas, podendo causar até mesmo infecções das vias urinárias, e em casos extremos, e em pacientes mais debilitados, pode-se desenvolver o quadro de sepse, levando à morte (3). Esta espécie produz um tipo de Beta Toxina que desencadeia seu padrão de virulência, sendo que dependendo RUBS, Curitiba, v.2, n.2, p.24-31, abr./jun. 2006 RUBS, Curitiba, v.2, n.2, p.24-31, abr./jun. 2006 artigos \ levantamento de bactérias, fungos e formas de resistência de... 25 da linhagem do agente etiológico pode lisar os eritrócitos, gerando um déficit na ação do sistema imunológico (4). Santos e Darini(5) alertam para o fato de que, embora S. aureus seja encontrado como parte da microbiota normal do organismo, é uma das bactérias patogênicas mais importantes, uma vez que atua em uma ampla gama de infecções, variando desde as mais superficiais até as mais graves e disseminadas. Hoje em dia, grande parte de sua importância deve-se ao aumento das infecções hospitalares causadas por amostras multirresistentes desse microrganismo (6). Além dos organismos bacterianos citados anteriormente, deve-se dar atenção também aos organismos eucariontes, como os fungos, que em sua maioria são constituintes do ambiente, mas que também podem ser encontrados na microbiota dos seres humanos. Os fungos, geralmente considerados inofensivos, têm tido um aumento significativo no número de infecções nos últimos anos, passando a ser considerado como patógenos oportunistas. Por esse motivo, grande parte das infecções fúngicas são observadas em pacientes que se encontram em ambiente hospitalar. Estes organismos encontram condições favoráveis à sua proliferação diretamente relacionadas às condições ambientais, tais como clima, temperatura e umidade relativa do ar (7). Outros organismos eucariontes são os parasitos, como os protozoários e helmintos, que causam infecções intestinais. A preocupação com tais doenças advém das consequências patológicas ao homem, como má-absorção de nutrientes, diarreia, anemia e menor capacidade de trabalho; nas crianças, principalmente nas pertencentes às classes sociais menos favorecidas, nota-se baixo rendimento escolar e déficit no crescimento (8), constituindo assim um importante problema de saúde pública que está intimamente relacionado ao subdesenvolvimento, à falta de saneamento ambiental, à falta de educação e à desinformação sanitária (9). De acordo com Levai et al. (10) uma vez que os ovos e cistos de protozoários mostram-se resistentes às agressões ambientais, o estudo de objetos inanimados auxiliam na compreensão sobre como ocorre a disseminação das parasitoses entre indivíduos que deles se utilizam. Estudos mostram que os microrganismos podem colonizar e sobreviver em diferentes objetos inanimados, tanto de ambientes hospitalares e não hospitalares. Ao serem colonizados, estes objetos atuam como veiculadores destes microrganismos, podendo ser considerados como focos potenciais de contaminação (11, 12). Os ônibus de transporte coletivo possuem uma grande circulação de pessoas, sendo considerados como fonte potencial de disseminação de microrganismos para seus usuários. Este estudo teve por objetivo pesquisar a microbiota de bactérias, fungos e formas de resistência de parasitos de rotas pré- determinadas do transporte público de Anápolis , dando atenção especial aos indicadores higiênico-sanitários como bacterianos: Escherichia coli e Staphylococcus aureus.

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