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PREVENÇÃO E CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO DOIS COM MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA

Por:   •  7/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.929 Palavras (8 Páginas)  •  223 Visualizações

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PREVENÇÃO E CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 COM MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA

Carolaine Valéria, Daniella Bueno, Gabriela Andrade, Rosemara de Almeida, Welyka Duarte

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Docente: Prof. Dr. Luiz Domingues de Almeida Junior

Avaré

2019

PREVENÇÃO E CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 COM A MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA

  1. INTRODUÇÃO

 O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença conhecida desde a antiguidade. As primeiras informações foram documentadas pelos Egípcios, há três mil anos atrás, descrevendo o Diabetes como uma enfermidade que tinha como característica uma abundância de urina adocicada e o tratamento seriam na época baseado com plantas medicinais (FIGUEROLA, 1990 apud COSTA; SILVA NETO, 1992).

 O Diabetes é considerado como uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento da glicose na circulação sanguínea, ou seja, a hiperglicemia. Esse aumento ocorre porque a insulina, hormônio responsável pela absorção da glicose pelas células, deixa de ser produzida pelo pâncreas, ou então, é produzida de forma insuficiente ou não funciona adequadamente (WILDMAN; LADNER, 2002).

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2018), o Diabetes mellitus pode se manifestar de duas formas, sendo classificado como diabetes mellitus tipo 1, caracterizado por ser uma doença autoimune, poligênica (isolada ou associada a outras doenças auto-imunes), decorrente de destruição das células β pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de insulina. E o Diabetes mellitus Tipo 2, que corresponde de 90 a 95% de todos os casos de DM e é caracterizado pela falta de insulina e ou incapacidade desta em exercer adequadamente suas funções.

Estudos mostram que a atividade física, alimentação adequada e o combate a doenças crônicas como hipertensão e dislipidemias auxiliam a prevenção do Diabetes tipo 2 (TUOMILEHTO et al., 2001 apud KNOWLER et al., 2002).

O Diabetes Mellitus – Tipo 1

O Diabetes tipo 1 possui característica complexa e multifatorial, que envolve fatores genéticos e ambientais que podem desencadear uma resposta autoimune, como infecções virais, componentes dietéticos e certas composições da microbiota intestinal. Cerca de 30 mil brasileiros são portadores, o que leva o Brasil a ocupar o terceiro lugar em prevalência do Diabetes Mellitus mundialmente, segundo a IDF (2013).        

O Diabetes Mellitus – Tipo 2

O Diabetes Mellitus tipo 2 apresenta-se em indivíduos a partir dos 40 anos, porém, existe a incidência em crianças e jovens, descritos em alguns países (ERIKSSON et al., 1992). Cerca de 80 a 90% dos casos, estão associados ao excesso de peso e a outros componentes que envolvam a síndrome metabólica (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2017). Já em sua característica, difere no Diabetes tipo 1, por não apresentar fatores específicos da doença (SKYLER et al., 2017).

O diagnóstico do Diabetes tipo 2 se dá pela medida indireta da glicemia, que sofre interferência de algumas situações, como anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais é preferível diagnosticar o estado de tolerância à glicose com base na dosagem glicêmica direta.  Mesmo o DM estando presente do ponto de vista laboratorial, seu diagnóstico clínico pode tardar até anos, pelo fato de a doença ser assintomática em grande parte dos casos, por isso a importância do rastreamento na presença dos fatores de risco da doença (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2017).

Fatores Alimentares no Diabetes Melittus Tipo 2

Expõe-se como fatores que podem influenciar através de mudança na dieta, na prevenção e tratamento do Diabetes Melittus tipo 2, a diminuição do consumo de gorduras saturadas, açúcares, fibras, entre outros (FERNANDES, 2005). Um dos fatores de maior probabilidade para desenvolver o Diabetes tipo 2 é o consumo exagerado de carboidratos. O que ocorre é que os carboidratos ao serem metabolizados no organismo fornecem glicose, que é distribuída para a corrente sanguínea, e então convertida em energia, que é utilizada para exercer funções corporais, como a atividade física (MOZAFFARIAN et al., 2011).

A prática de exercício físico, vem apresentando êxito na prevenção da doença e na melhoraria da qualidade de vida do portador. Essa mudança no estilo de vida é importante ser administrado como prioridade na área da saúde, uma vez que impede o avanço da doença, e possibilita melhores condições de vida ao diabético. Diante disso, observa-se o quão importante é a reeducação alimentar, ela ajuda contribuir para melhoria da saúde e bem-estar do indivíduo (TUOMILEHTO et al., 2001 apud KNOWLER et al., 2002).

Glicemia

As complicações do diabetes podem ser reduzidas consideravelmente através do controle da glicemia, que no passado as avaliações glicêmicas eram realizadas apenas com medida domiciliar e dosagens de glicemia em jejum (NATHAN, 1993). Permitindo dessa forma que avanços nos métodos utilizados fossem desenvolvidos, como por exemplo, a hemoglobina glicada (HbA1c), que avalia a taxa glicêmica a longo prazo (NATHAN, 1993).

Os grupos de tolerância à glicose são definidos com base nos seguintes diagnósticos segundo a American Diabetes Association, (2017):

  • Normoglicemia

Glicemia em jejum: < 100 e < 140 mg/dl

Hemoglobina glicada (HbA1c) (%): < 5,7 mg/dl

  • Pré-Diabetes ou risco aumentado para o Diabetes Melittus (DM)

Glicemia em jejum: ≥ 100 e < 126 ≥ 140 mg/dl

Hemoglobina glicada (HbA1c) (%): ≥ 5,7 e < 6,5 mg/dl

  • Diabetes estabelecido

Glicemia em jejum: ≥ 126 ≥ 200 mg/dl

Hemoglobina glicada (HbA1c) (%): ≥ 6,5 mg/dl

Tratamento – Diabetes Melittus tipo 2

O tratamento para o Diabetes tipo 2 é combinado pela orientação nutricional, prescrição de dieta e auxílio de atividade. A terapia nutricional é fundamental para controlar a glicemia no Diabetes e mantê-la o mais próximo possível do normal, que o valor é considerado entre 70 a 99 mg/dl em jejum e inferior a 140 mg/ dl em duas horas após sobrecarga de glicose (CUPPARI, 2005).

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