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RELATÓRIO URINALISE

Por:   •  19/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.895 Palavras (8 Páginas)  •  3.024 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

No laboratório do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, são realizados exames laboratoriais diversos em diferentes setores, como hematologia, bioquímica, urinálise, parasitologia e imunologia.

O laboratório possui um controle de assepsia desde o primeiro momento que se iniciam os trabalhos. As bancadas são limpas e os materiais utilizados, após serem lavados, secos e esterilizados são guardados em seus devidos lugares.

A coleta dos materiais solicitados é feita de acordo com o pedido médico de cada paciente, sendo a partir da coleta aplicadas diversas técnicas de análises, obedecendo rigorosamente o uso de equipamentos de segurança adequados como jaleco, luvas e os demais equipamentos individuais e coletivos.

O laboratório possui profissionais qualificados que através da ética profissional e discrição desenvolvem um trabalho confiável, sempre aplicando práticas na elaboração dos exames e métodos para sua melhor realização.

A urinálise é a ciência que avalia a urina através de um teste laboratorial simples Elementos Anormais e Sedimentoscopia (EAS), não invasivo e de baixo custo que pode rapidamente fornecer valiosas informações a respeito do trato urinário e de outros sistemas corporais. Uma avaliação urinária completa (incluindo análise de tiras reagentes, densidade específica e exame do sedimento urinário) deve ser  realizada, mesmo que um dos componentes não mostre anormalidades.

A avaliação do sedimento pode alertar aos clínicos importantes problemas quando o paciente ainda se encontra assintomático. Além disso, a precoce detecção de algumas doenças pode conduzir a uma melhor sobrevida. Combinando a urinálise com a avaliação bioquímica, histórico e exame físico do paciente, várias patologias podem ser incluídas ou excluídas do diagnóstico diferencial.

A urina é produto de origem renal humana, constituído de uma suspensão de sólidos dissolvidos, de estruturas celulares e de outros tipos, armazenado temporariamente na bexiga e normalmente excretado pela uretra.

  1. DESENVOLVIMENTO

Rotina do Setor

Este relatório tem por objetivo descrever as atividades realizadas e metodologias empregadas no Setor de hematologia do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, localizado em Manaus-AM, durante o período de 18/08/2014 a 19/09/2014. Período no qual estive estagiando sob supervisão de Liziara Fraporti da Silva e Joelma Souza Maquiné.

Durante o estágio neste setor, foram desenvolvidas várias atividades de rotina, que abrangeram desde o recebimento das amostras no setor de triagem, até o acompanhamento da liberação de laudos.

As amostras de urina normalmente já chegam coletadas, o que não nos impede de dar as devidas orientações de fazer a coleta.

As amostras são transportadas até o Laboratório com um mínimo de agitação, seguindo para técnica de processamento.

Ao receber a amostra, a qual será processada, é conferido o nome do paciente e o número de registro, os tubos são acomodados em centrífuga com um volume de 10 mL, sendo as mesmas centrifugadas durante 5 minutos a uma rotação de 350 rpm. Após é desprezado 9,8 mL, ficando somente 0,2 mL para análise de sedimentoscopia. Vale ressaltar que apesar de existir fita reagente no Hospital, os técnicos não as utilizam, pois, os mesmos alegam que exige tempo e só fazem a sedimentoscopia.

Após processamento, a sedimentoscopia é realizada pelo responsável técnico que executa as devidas análises e assina, a fim de que seja liberado pelo RH do Laboratório.

  • EQUIPAMENTOS E APARELHOS UTILIZADOS

Centrífuga

A centrífuga utilizada é fabricada pela Evlab, modelo ev 025. Realiza a separação dos componentes do sangue através de rotação que é previamente selecionada pelo operador juntamente o tempo. Possuem capacidade para 16 tubos.

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Figura 2: Centrífuga modelo EV 025 – EVLAB

Fonte: www.evlab.com.br/pr-cent.htm

Tiras reagentes para exame químico de urina

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Figura 2: Tiras reagentes

Fonte: (SUWA, 2014)

Microscópio

Estativa principal do microscópio Eclipse E200, corpo robusto e estável , com sistema de iluminação pré centrada segundo Koeler, com lâmpada de 20W em halogênio, possui revólver quádruplo reverso, subplatina porta condensador, com movimento vertical de 30mm. Sistema ótico infinito modelo CFI60 , com tratamento anti- fungo, e aberrações cromáticas e esférica, distância focal de 60mm Tubo binocular tipo Siedentopf modelo TB ,ajuste distância interpupilar ajustável de 50 a 75 mm, inclinação ergonômica de 30 ou 180 graus, (evita dores no pescoço). Par de oculares CFI 10x com campo amplo de 20mm , com alojamento para retículo de 27mm Exclusivo sistema de focalização macro com ajuste de 12,7 mm por rotação e micrométrico com ajuste de 0,2 mm por rotação e leitura mínima de 2 mícron , onde sua coluna é mantida reta, evitando dores nas costas. Platina mecânica, superfície retangular de 160,5 x 208,5mm com charriot graduado com movimento de coaxial XY de 78 x 5 4 mm. Exclusivo sistema de re-foco, velocidade na rotina e proteção contra quebra de lâmina. Condensador de ABBE, para campo claro com diafragma de íris. Filtro azul para ajuste do balanço de cor, e filtro difuso rincorpoado a base. Objetiva E Planacromática de 4x/0,10, objetiva E Planacromática de 10x/0,25, objetiva E Planacromárica de 40 x/0,65 , com proteção retrátil, objetiva E Planacromática de 100x/1,25 , com proteção retrátil e imersão a óleo. Capa plástica e manual de instruções em inglês. Lâmpada 6V-20W.

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Figura 3: Microscópio.

Fonte: (SUWA, 2014) 

  1. EXAMES REALIZADOS E CORRELAÇÕES CLÍNICAS

EAS- Exame físico

Material: urina de jato médio

Método: tira reagente- Físico e olho nú.

Definição: o exame físico da urina fornece informações preliminares no que diz respeito a distúrbios, como hepatopatias, hemorragia glomerular, erros inatos do metabolismo e ITUs.

Valor de Referência:

Cor

A urina normal é tipicamente transparente e amarela à inspeção visual. Amostras de urina concentrada podem apresentar uma coloração âmbar, ao paso que amostras diluídas mostram-se amarelo claras. No entanto, a coloração da urina nunca deve ser utilizada para a determinação da gravidade específica.

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