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RESUMO DOENÇA DE CHAGAS

Por:   •  9/9/2022  •  Resenha  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  107 Visualizações

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DOENÇA DE CHAGAS

- Protozoário: Trypanossoma cruzi.

- Antroponose frequente nas Américas, principalmente na América Latina.

EPIDEMIOLOGIA

- Doença tropical negligenciada de expressiva morbimortalidade.

- 16 a 18 milhões de pessoas infectadas no mundo.

- Estima-se que haja no Brasil pelo menos 1 milhão de pessoas infectadas. A região Norte apresenta a maior taxa de incidência. Sua distribuição abrange MA e AM até SC e RS.

MORFOLOGIA

- Como no deslocamento o flagelo vai à frente, este ponto é determinado como a parte anterior.

- Cinetoplasto: mitocôndria especializada rica em DNA.

- Possui em seu ciclo diversas formas evolutivas (pleomorfismo):

  • Amastigota: forma arredondada ou oval, com flagelo curto que não se exterioriza.
  • Esferomastigota: forma arredondada, com flagelo livre, representando uma transição entre a forma amastigota e as formas flageladas.
  • Epimastigota: forma alongada com cinetoplasto justa-nuclear e anterior ao núcleo. Possui pequena membrana ondulante lateralmente disposta.
  • Tripomastigota: forma alongada, cinetoplasto posterior ao núcleo, o flagelo forma uma extensa membrana ondulante.
  • Promastigota: forma alongada com cinetoplasto anterior ao núcleo.

- No hospedeiro vertebrado, as formas infectantes são: amastigotas (intracelular) e tripomastigotas (extracelular, presentes em sangue circulante).

- Os tripomastigotas sanguíneos podem se apresentar como:

  • Delgados: mais infectantes, porém mais sensíveis aos anticorpos. Durante a forma aguda, parasitam de preferência células do sistema mononuclear fagocitário do baço, fígado e medula óssea, sendo estas cepas chamadas de “macrófagotrópicas”.
  • Intermediários.
  • Largos/Muito largos: menos infectantes, provocam parasitemias mais tardias, são mais resistentes a anticorpos circulantes. Possuem tropismo para células musculares lisa, cardíaca e esquelética, sendo chamadas “miotrópicas”.

- Início da infecção: formas delgadas, gradualmente substituídas pelas formas largas.

HABITAT

- Sangue periférico e fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas.

HOSPEDEIRO

- Hospedeiro definitivo: humano, mamíferos.

- Hospedeiro intermediário: barbeiro.

TRANSMISSÃO

- Pelo vetor: a infecção ocorre pela penetração de tripomastigotas metacíclicos eliminados pelas fezes ou urina de triatomíneos, durante o hematofagismo.

- Transfusão sanguínea.

- Transmissão congênita: quando existem amastigotas na placenta, que liberam tripomastigotas que alcançam a circulação fetal.

- Acidente de laboratório: pode ocorrer entre pesquisadores e técnicos que trabalham com o parasito, desde que haja contato do parasito com pele lesada, mucosa oral, ocular ou autoinoculação.

- Coito: (raro) há relatos de encontro de tripomastigotas em sangue de menstruação e no esperma.

- Transmissão oral: pode ocorrer na amamentação, ingerindo triatomíneos, ou ingerindo alimentos contaminados com fezes e urina de triatomíneos infectados ou de gambás.

- Transplante: pode desencadear fase aguda grave, pois o indivíduo que recebe um órgão transplantado contaminado faz uso de drogas imunossupressoras e, consequentemente, torna-se menos resistente à infecção.

CICLO BIOLÓGICO

1- Penetração dos tripomastigotas metacíclicos (infectantes), eliminados nas fezes e urina do vetor, pelo local da picada e interação com células do SMF da pele e mucosas.

2- Nas células, ocorre a transformação dos tripomastigotas em amastigotas.

3- Amastigotas se multiplicam por divisão binária.

4- Diferenciação dos amastigotas em tripomastigotas que são liberadas pelo rompimento da célula.

5- Vão para a corrente circulatória, atingem outras células de qualquer tecido ou órgão para cumprir novo ciclo celular ou são destruídos por mecanismos imunológicos do hospedeiro. Ainda, podem ser ingeridos por triatomíneos, onde cumprirão seu ciclo extracelular.

6- Triatomíneos ingerem as formas tripomastigotas presentes na corrente circulatória do hospedeiro vertebrado durante o hematofagismo. No estômago elas se transformam em esferomastigotas.

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