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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HELIANTHUS ANNUUS L.

Por:   •  3/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.819 Palavras (12 Páginas)  •  217 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE FARMÁCIA

JÚLIO FERNANDO DRESCH

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HELIANTHUS ANNUUS L.

Trabalho entregue à disciplina de Farmacognosia ll, curso de Farmácia, como requisito parcial para obtenção do título de

bacharelado.

Caxias, agosto de 2018


REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tabela 1. Dados botânicos.

Dados botânicos

       Referência

Nome científico

Helianthus annuus L.

GRANDI, 2014.

Família botânica

Asteraceae (Compositae)

GRANDI, 2014.

Nomes populares

Girassol, helianto.

GRANDI, 2014

Características botânicas

      Seu caule é reto e cheio de pelos ásperos. Folhas cordiformes, pecioladas, pilosas, com ápice apendiculado e alternas. A planta nasce, cresce, frutifica e morre num período de um ano. A inflorescência é resultado é resultado de centenas de flores pequenas sobre um largo disco. As flores femininas amarelas muito vibrantes ficam no raio e as centrais e as centrais são andróginas. A inflorescência, um capítulo heterogêneo, costuma seguir o trajeto do sol. É uma planta melífera. Os frutos são ovóides podendo atingir até 2 cm de comprimento, e tem uma cor acinzentada, com algumas listras de um cinzento mais claro.

GRANDI, 2014.

Tabela 2. Dados etnofarmacológicos.

Uso popular

Parte da planta

Forma de uso

Autores

Sinusite.

Semente.

Como pó.

GRANDI, 2014.

Impedimento de escaras.

Semente.

Óleo.

GRANDI, 2014.

Cicatrizante, antiasmática, expectorantes, diuréticas e antigripais.

Folhas.

Infuso ou decocto a 2%. Extrato fluído.

GRANDI, 2014.

Redutor das taxas de colesterol.

Semente.

Óleo.

GRANDI, 2014.

Antitrombótico.

Semente.

Chá.

COSTA e MARINHO, 2016.

Antiepilético.

Semente.

Chá.

SILVA e ANDRADE, 2013.

Hipoglicemiante.

Semente.

Chá.

ARENAS et al., 2015.

Complemento vitamínico e auxilia na redução de dores corporais.

Semente.

Moído e torrado misturado à comida e banho.

PINTO et al., 2013.


Tabela 3. Dados biológicos.

Atividade pesquisada

 Parte da planta

Especificações do teste

Autores

Efeitos anti-inflamatórios de ratos com gota.

Cabeça do girassol.

     Preparação de extratos de cabeça de girassol. Foi utilizado 10 g de pó de cabeça de girassol e este, foi refluxado com 300 mL de água destilada que continha 0%, 20%, 40%, 60%, 80% e 100% de etanol a 200°C por 1 hora.

LI et al., 2017.

Efeito protetor de infarto do miocárdio em coelhos.

Sementes.

     Maceração: Foram utilizados 80 g de sementes trituradas, estas foram colocadas em uma garrafa âmbar de 1L de capacidade e adicionaram-se 400 mL de diclorometano, a garrafa foi hermeticamente fechada por cinco dias. A cada 24 horas a garrafa foi agitada por 5 minutos para garantir o contato das sementes trituradas com o diclorometano. Filtração, extração de óleo e conservação: o macerado obtido foi filtrado através de um funil e uma gaze e foi levado ao fogão por 9 horas a uma temperatura de 45°C, para que o diclorometano evaporasse. Obteve-se 10 g de mistura oleosa, que foi refrigerado a 10°C por 12 h, em seguida misturada com 40 mL de éter etílico e a mistura foi filtrada com um papel de filtro de grau 589/3: 2 μm, para eliminar impurezas. O filtrado foi levado a um fogão a 45°C por 4 horas para a eliminação do éter etílico, no final obtiveram-se 8 g de óleo.

GUARDIA-ESPINOZA et al., 2015.

Antidiabético.

Raízes.

    Pó seco, proveniente da extração de saponinas, foi dado a ratos nas seguintes concentrações: 100 mg/kg, 200 mg/kg, 300 mg/kg e 500 mg/kg. (Método mencionado nos metabólitos).

OJO et al., 2016.

Antidiabético para DM tipo II.

Sementes.

Preparação do extrato etanólico:

     As sementes de Helianthus annuus L. foram descascadas em um descascador centrífugo e depois secas a 50°C durante 2 horas. Os grãos foram lascados e desengordurados com n-hexano e o solvente residual foi removido por secagem a ar por 4-6 horas a 30°C. A farinha de girassol desengordurada (5 g) foi submetida a uma peneira de tamanho 10 e misturada com solvente (etanol) na proporção de 1 de farinha para 10 de solvente (p/v) e agitou-se durante por 2 horas à temperatura ambiente (cerca de 28°C). A pasta foi filtrada e o resíduo contido no papel filtro foi seco a 55-60°C em um forno até obter-se um peso constante (5-6 horas). A substância obtida foi administrada via oral em ratos por nas seguintes doses: 250 mg/kg e 500 mg/kg.

SHIVANI e SHARMA, 2013.

Propriedades hipoglicemiantes.

Sementes.

     As sementes foram secas à sombra até peso constante ser obtido. Os materiais vegetais foram então pulverizados em pó. 50 gramas deste pó foram fervidos em 100 mL de água destilada e agitados intermitentemente por 24 horas. Conseguinte, realizava-se uma filtração usando peneira fina para obter o extrato aquoso. O extrato foi seco em estufa a 50°C para obtenção de um extrato bruto. Este, foi armazenado em um recipiente hermético e mais tarde reconstituído em água destilada para dar a dose necessária de 150 mg/kg de peso corporal.

LUKA et al., 2013.

Atividade antibacteriana.

Semente.

   As sementes foram separadas, limpas e secas ao ar à temperatura ambiente por 2 semanas e depois pulverizadas para preparar o extrato. Para a preparação do extrato metanólico, aproximadamente 10 g de pó de sementes foi misturado com 100 mL de metanol em um frasco e mantido em agitador rotativo a 150 rpm durante 24 horas. Depois deste tempo, foi filtrado e o solvente foi evaporado para que o volume final fosse um quarto do inicial. Foi armazenado a 4°C para estudos posteriores. O extrato foi dissolvido em dimetil sulfóxido (DMSO) para uma concentração de 100 mg/mL. A partir deste extrato, foi verificada a ação antibacteriana e antifúngica in vitro, sendo que as concentrações utilizadas foram de 50 µg/mL, 25 µg/mL e 10 µg/mL, tais atividades foram comparadas com ampicilina 10 µg/mL e anfotericina 10 µg/mL, respectivamente.

SUBASHINI et al., 2012.

Antidiarreica e antihistamínica.

Folhas.

     Folhas da planta Helianthus annuus L. foram secas à sombra em temperatura ambiente. Estas foram reduzidas a pó grosseiro e tamisadas em tamis número 40 para obter o tamanho de partícula desejado. O pó obtido (100 g) foram extraídos em Erlenmeyer com etanol a 95% pelo processo de maceração a frio durante um período de 72 horas. O filtrado obtido foi evaporado à secura. O cálculo para o rendimento final foi: rendimento% = (peso de extrato / peso de pó seco) x 100.

Para a atividade antidiarreica, ratos foram submetidos ao extrato etanólico de Helianthus annuus L., na dose de 250 mg/kg e 500 mg/kg de peso corporal e após duas horas foi realizada uma indução de diarreia com óleo de rícino.

Já, para avaliar a atividade antihistamínica, ratos e coelhos foram submetidos à aerosol histamínico e após 24 horas, receberam extrato etanólico de Helianthus annuus L., na dose de 250 mg/kg e 500 mg/kg de peso corporal.

DWIVEDI, SHARMA, AY, 2015.

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