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Relatório Emulsão Farmacotécnica

Por:   •  13/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  1.391 Visualizações

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Aula prática n°3 – Emulsões

  1. INTRODUÇÃO.

Emulsões são sistemas dispersos compostos de pelo menos duas fases líquidas imiscíveis e um agente emulsificante para estabilização da mesma. A fase dispersa é conhecida como fase interna e o meio dispersante como fase externa, porém, são sistemas termodinamicamente instáveis. Apesar de ser uma forma farmacêutica muito antiga, as emulsões estabelece uma área em bastante ampliação e pesquisa. O que nos últimos anos, vem se destacando e ganhando grande aceitabilidade na área farmacológica e principalmente na cosmética.

A forma farmacêutica emulsão é imprescindível quando dois líquidos imiscíveis devem ser dispensados na mesma preparação por uma razão particular. Normalmente, existira um componente polar e uma apolar, quando a fase dispersa for apolar e a fase externa polar, a emulsão é conhecida como emulsão óleo em água (O/A) e quando a fase interna for polar e a externa apolar a emulsão é do tipo água em óleo (A/O).

 Emulsões do tipo A/O são insolúveis em água, não laváveis, absorvem água, e podem ser "gordurosas". Emulsões do tipo O/A são miscíveis com água, são laváveis, absorvem água.

Na maioria das vezes, uma emulsão contém três elementos: uma fase oleosa, uma fase aquosa e o emulsificante.

No presente relatório será comenta sobre a emulsão óleo em água. O creme hidrófilo foi realizado durante a 3° aula prática e posteriormente foram acrescidos os fármacos.

  1. FORMULAÇÃO.

Creme Hidrófilo.

  • Fase Oleosa.

Álcool Cetílico – 18g

Parafina líquida – 30g

Vaselina – 10g

  • Fase aquosa.

Lauril sulfato de sódio – 2g (Tensoativo)

Glicerina – 20g

Água – 200g

  1. OBJETIVO.

Preparação de uma pomada analgésica a partir do creme hidrófilo.

  1. MATERIAL NECESSÁRIO.
  • Bequer;
  • Grau;
  • Pistilo;
  • Balança;
  • Placa aquecedora.

  1. TÉCNICA DE PREPARO.

No primeiro momento se pesou todos os componentes em uma balança analítica, em seguida foram colocados em um grau os elementos da fase oleosa aquecendo na placa aquecedora a 70°C, aproximadamente.

Em um Bequer os elementos da fase aquosa foram colocados e aquecidos na mesma placa com a mesma temperatura.

Antes de atingir a ebulição as fases foram retiradas da placa aquecedora e foram acrescentadas as fases aquosa a fase líquida no grau, e foi homogeneizada ate o seu resfriamento formando o creme.

Ao final o creme hidrófilo ficou no repouso, no próprio grau, por duas semanas.

Após duas semanas foi preparado à pomada analgésica, utilizando três fármacos rubefacientes, Mentol 2g, Cânfora 2g, Salicilato de Metila 10 mL, O Salicilato de Metila provoca analgesia e hiperemia na região onde é aplicado. A Cânfora produz leve anestesia local e o Mentol causa sensação de frio seguida de anestesia discreta, e a base emulsionada 200g. O mentol e a cânfora são incompatíveis.

Em um grau de porcelana foi adicionado o mentol e a cânfora, os dois foram triturados com pistilo ocorrendo a formação de um líquido, dispersão entre as fases da base, formando uma mistura eutética, definida como uma mistura de dois ou mais componentes que normalmente não interagem para formar um novo composto químico, mas que, a certas proporções, inibem o processo de cristalização um do outro, resultando num sistema com um ponto de fusão inferior ao dos componentes. Com o auxilio de uma pipeta graduada foi adicionado o Salicilato de Metila e a mistura foi homogeneizada. Em seguida foi adicionada, em quantidades pequenas, a base já resfriada e amadurecida. Homogeneizando demoradamente com a incorporação total dos fármacos.

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