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A SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Por:   •  15/9/2019  •  Artigo  •  2.485 Palavras (10 Páginas)  •  224 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM

CURSO: FISIOTERAPIA

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR IV

PROFESSORA: JOANA OLIVEIRA COSTA

SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

LUANA CAIXETA DAMASCENO

LUISA FONSECA FERREIRA

JÃO PAULO DE OLIVEIRA

LARISSA CAMPOS ARAUJO

MATHEUS DA COSTA MAGALHÃES

PATOS DE MINAS

2016

CARLA CAIXETA REIS[pic 1]

CAROLINE FONSECA ARAUJO

GABRIEL DIAS DE OLIVEIRA

LARISSA SILVA ARAUJO

LUCAS DA COSTA GONDIM

SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina Projeto Integrador IV do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam) sob orientação da Profª Joana Oliveira Costa.

PATOS DE MINAS
2016
[pic 2]

                                                                   SUMÁRIO[pic 3]

1        INTRODUÇÃO        4

2        OBJETIVOS        6

2.1        OBJETIVO GERAL        6

2.2        OBJETIVO ESPECÍFICO        6

3        JUSTIFICATIVA        7

4        REFERENCIAL TEÓRICO        8

5        METODOLOGIA        10

6        ANÁLISE ESTATÍSTICA        11

7        CRONOGRAMA        12

8        ORÇAMENTO        13

9        CONCLUSÃO        14

[pic 4]

[pic 5]

  1.  INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Pan-americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é um momento de diversas transformações sociais, emocionais, corporais e cognitivas e também o período do desenvolvimento humano no qual a maioria dos jovens inicia a vida sexual. A adolescência abrange a faixa etária de 10 a 19 anos, sendo um processo essencialmente biológico pelo qual ocorre um acelerado desenvolvimento cognitivo e a estruturação da personalidade (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM, 2001).  Esse grupo representa 21,7% da população brasileira, sendo 11,1% entre 10 e 14 anos e 10,6% entre 15 e 19 (ARCANJO et al., 2007).

Segundo o Boletim Epidemiológico nos últimos anos houve um crescimento do número de diagnósticos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e AIDS entre adolescentes, onde foram registrados 362.364 casos de AIDS no Brasil, sendo 4.331 (1,2%) entre adolescentes na faixa etária de 13 aos 19 anos. A este percentual deve-se acrescentar, ainda, os indivíduos com 10 a13 anos, uma vez que o Programa Nacional de DST/AIDS os inclui no grupo infantil (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005).

 Apesar das campanhas e da divulgação em massa sobre os métodos de prevenção, a AIDS continua a se expandir rapidamente entre as mulheres e entre os jovens de 15 a 19 anos. Muitas vezes, ela se dissemina por meio das primeiras experiências sexuais, e pela irresponsabilidade dos jovens (ARRUDA , CAVASI S, 2000).

A adolescência é caracterizada pela vulnerabilidade decorrente das características da própria idade, da falta de habilidades para a tomada de decisões, das dificuldades e, por que não dizer, da inexperiência destes jovens ao lidarem com os seus sentimentos e com os sentimentos dos outros, bem como da responsabilidade nem sempre existente ao se envolverem em relacionamentos afetivos e sexuais. Esse aspecto do desenvolvimento adolescente representa uma condição de vulnerabilidade às DST e à AIDS (TAQUETTE et  al., 2005).

Há consenso no campo científico de que o preservativo é um meio eficaz para a prevenção da AIDS, de outras DST e da gravidez, permitindo práticas sexuais mais seguras. Apresenta se também como um tema de extensa divulgação nos meios midiáticos, destacando a eficiência do método na tentativa de convencer a população a incorporá-la em suas atividades sexuais, visando atingir cada vez mais a população jovem, uma vez que ela é disseminadora de hábitos e de informações para as gerações futuras (PAIVA et al., 2002).[pic 6]

No entanto, segundo Marinho apesar da ampla divulgação sobre as formas de prevenção das DST/AIDS desenvolvida no Brasil, muitos jovens ainda não adotam tais práticas, o que aponta uma dissociação entre o acesso à informação e a transformação desse saber em práticas no cotidiano dos adolescentes. Para que essa dissociação diminua, faz-se necessário o acesso à informação efetiva para que seja possível a aquisição de comportamentos favoráveis à promoção de sua saúde, inclusive em sua dimensão sexual e reprodutiva (MARINHO, 2000).

Muitos jovens identificam que a prevenção é um elemento importante na prática sexual, entretanto, abdicam dela a partir do momento em que sentem confiança no parceiro. A confiança é um sentimento que se estabelece em função do tempo de relacionamento, uma vez que os adolescentes acreditam que, com a evolução temporal, a relação adquire estabilidade e, consequentemente, fidelidade (CASTRO et al.,2004).

Desta forma, a confiança assume um papel crucial na ausência de comportamento preventivo consciente e esclarecido, principalmente entre as mulheres, que substituem o preservativo pela crença na fidelidade e na confiança. Deste modo, a vulnerabilidade feminina aumenta na medida em que as mulheres não se sentem confiantes para a negociação e o domínio das suas relações sexuais, tanto em termos de fidelidade mútua quanto de utilização do preservativo pelo homem (CRUZ e BRITO, 2000).

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