ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (APS)

Este relatório descreve a visita na Clínica Escola de Fisioterapia feita pelos acadêmicos da segunda fase do curso com o objetivo de concluir sua matéria de APS. Acompanharam de perto os atendimentos aos pacientes de Neurofuncional, feito pelos alunos da 7 fase de graduação em Fisioterapia da Faculdade IES. Nessa experiência os acadêmicos puderam ver de perto como funcionam os atendimentos de Fisioterapia na área da Neurofuncional e tiveram seu primeiro contato com pacientes adultos e pediátrico, portando distintas doenças como AVC ou AVE, Paralisia Cerebral (P.C.), Síndrome de Rubinstein Taybi e Síndrome de Down.

Palavras- chave: Fisioterapia, Neurofuncional, APS, Paralisia Cerebral

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4

2. ATENDIMENTO NEUROADULTO.................................................................................5

2.1 ATENDIMENTO NEUROPEDIÁTRICO.......................................................................6

2.2 SÍNDROME DE RUBINSTEIN TAYBI...........................................................................7

3. CONCLUSÃO.......................................................................................................................8

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................9

1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem por objetivo relatar a visita dos acadêmicos do curso de Graduação em Fisioterapia da segunda fase, à Clínica Escola de Saúde de Fisioterapia e Enfermagem, com o objetivo de acompanhar os alunos em fases de conclusão de curso. Esta clínica conta com a proposta de atender gratuitamente os pacientes e ao mesmo tempo, treinar os estagiários para aperfeiçoarem e colocar em prática todos os ensinamentos que aprenderam durante o curso.

Os pacientes que consultam na clínica são indicados pela Prefeitura Municipal de São José (PMSJ) e a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), sendo que a parte adulta foi indicação da Prefeitura e a parte infantil sendo indicação da Fundação.

Na clínica estão os alunos da 7º e 8º fase do curso de Fisioterapia, no qual atendem pacientes de diversas áreas como Traumatologia (acidentes), Pneumatologia (Artrite) e Nerurofuncional, área em que os acadêmicos da 2º fase acompanharam o dia de trabalho dos alunos da 7º fase, para a matéria da APS, tendo como supervisão a professora Caroline Martins Rocha.

Portanto, descrevem-se neste relatório algumas das síndromes e/ou doenças acompanhadas pelos acadêmicos na Clínica Escola.

2. ATENDIMENTO NEUROADULTO

No dia 21 de setembro, seis alunos do curso de Graduação de Fisioterapia da Faculdade IES- Campus I, visitaram a Clínica Escola da própria faculdade,e para conhecer melhor a clínica e participar da APS (Atividades Praticas Supervisionadas), onde eles deveriam acompanhar alunos da 7º fase do mesmo curso em seus atendimentos na parte de Neurofuncional adulto e infantil, com o tempo de 1h por atendimento.

Nesse dia a patologia de atendimento da área da Neuro seria o seguinte: Adulto teria pacientes com AVC, Distrofia Escápulumeral, Ataxia Cerebral e TCE (traumatismo crânio encefálico), Alzeimer, Encefalete e Polineuropetia (marcha Eqüina). Pediátrico: P.C (Paralisia Cerebral), Mielomeningocele, Síndrome de Rubinstein Taybi e Síndrome de Down.

Os acadêmicos foram divididos em três duplas para assistir atendimentos distintos. No primeiro momento, todos ficaram juntos para acompanhar o atendimento do Sr.N. que sofria de AVC com tendências a contrair braços, mãos e encurtar a panturrilha. Sr. N. sofreu um AVC do lado esquerdo do cérebro, onde afetou o lado oposto (direito), prejudicando seus membros superiores e inferiores.

Sr. N. participa de um grupo de 15 pessoas com AVC que acontece todas as Segundas- Feiras na própria clínica, podendo ter até três faltas não justificadas. Seus exercícios são preparados pelos próprios alunos da 7º fase, onde cada dia um aluno fica responsável em trazer os exercícios para o grupo. O principal objetivo de manter esse grupo seria a interação social, pois há mais motivação e “melhoria’’ para o paciente, obtendo assim, mais vontade de realizar os exercícios.

No primeiro momento a aluna responsável pelo tratamento do Sr. N. começou com o exercício de TOT (Terapia Orientada Tarefa), onde o paciente pinça prendedores de grampo para treinar e exercitar seus movimentos com a mão do lado afetado pela doença, pois segundo Susan B. O´Sulivan(1993, p.395)“ Pode ocorrer incordenação devido ao envolvimento cerebelar ou dos gânglios de base, perdas proprioceptivas, ou debilidade motora.’’

No segundo momento a aluna propôs outro exercício para o Sr. N. onde ele teria que subir e descer escada para que ele forçasse e tivesse descarga de peso na perna afetada. Nesse dia o Sr. N. estava sozinho, pois seu companheiro de treino tinha faltado para fazer exames no hospital.

2.1 ATENDIMENTO NEUROPEDIÁTRICO

Nosso segundo acompanhamento de atendimento foi pediátrico. Era a menina A.S. de 17 anos, que possuía a Paralisia Cerebral (P.C.). A paciente chegou de cadeiras de rodas e houve um pouco de resistência para subir na maca, no primeiro momento achamos que era por causa dos alunos assistindo seu atendimento, mas depois a professora Caroline nos explicou que fazia parte da doença, onde ela possuía Reflexo Primitivo muito alto, o ambiente podia influir um pouco na sua resistência de começar o tratamento, mas a maior parte era mesmo involuntária.

O primeiro exercício proposto pela aluna foi o treinamento cervical, onde colocaram a paciente em cima do tatame, e iniciaram um treinamento, pois como a professora nos orientou, o exercício de fortalecimento da cabeça é um dos que ajudam a controlar os reflexos primitivos.

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