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Análise Do Ganho De Força Muscular Através De Protocolo De Exercício

Por:   •  10/5/2023  •  Resenha  •  1.053 Palavras (5 Páginas)  •  39 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: ANÁLISE DO GANHO DE FORÇA MUSCULAR ATRAVÉS DE PROTOCOLO DE EXERCÍCIO RESISTIDO ASSOCIADO À ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL SOBRE O MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.

PEREIRA, Saulo Freitas et al. Análise do ganho de força muscular através de protocolo de exercício resistido associado à estimulação elétrica funcional sobre o músculo bíceps braquial: uma revisão sistemática.  Paraíba, Campina Grande, 2018.

Laianny Ferreira de Vasconcelos

A principal ideia do artigo é identificar qual o melhor recurso para se ter um ganho de força. Sendo utilizado testes com pesos livres e a intervenção com a eletroestimulação no músculo especifico, avaliando os resultados por meio de testes e da eletromiografia de superfície.

        A estimulação elétrica indicada com fins terapêuticos no treinamento de força são o FES (Functional Electrical Stimulation) ou NMES (Neuromuscular Electrial Stimulation). A EENM é um método que se manuseia a corrente elétrica para evocar contrações musculares e executar movimentos funcionais em pacientes com doenças neurológicas ou promover fortalecimento muscular para melhora do desempenho físico.

        Essa estimulação elétrica, segundo o que se relata no artigo não influencia outras variantes, pois é direcionada apenas para a musculatura alvo, não sendo proveniente de dor. Sendo assim, esta maneira de excitamento elétrico é usada frequentemente com altas intensidades, sendo aplicado no músculo durante o movimento ou sem movimento funcional, dado que é um processo seguro e eficaz, quando manuseado da forma correta. Os parâmetros estipulados ao aplicamos a EENM são: a forma de onda da corrente, a amplitude e duração do pulso, a freqüência de pulso, o ciclo de serviço, modulação por “rampagem”, e duração do tratamento (KITCHEN, 2003).

        O bíceps braquial é um músculo biarticular, que atua para flexionar as articulações do ombro e do cotovelo, é composto por duas cabeças; a cabeça curta que tem origem no ápice do processo coracóide da escápula e a cabeça longa com origem no tubérculo supraglenóide da escápula, as duas tem inserção na tuberosidade do rádio e aponeurose da fáscia bicipital.  

        O exercício de fortalecimento ou treinamento de força é um processo sistemático, de um músculo ou grupo muscular, de levantar, abaixar ou controlar cargas pesadas (resistência) durante um número relativamente baixo de repetições ou um curto período de tempo. Sendo assim, a Eletromiografia (EMG) é capaz de quantificar a magnitude da resposta elétrica dos músculos durante a tarefa.

        O grande crescimento no uso da eletroterapia certamente está associada  à melhoria dos equipamentos para eletroterapia que estão sendo produzidos, o que os torna mais fáceis de serem utilizados e fornecem mais opções de tratamento do que eram anteriormente disponíveis, entretanto, mesmo que os efeitos sejam bons não é possível definir qual técnica é de fato eficaz, incluindo exercícios contra resistência, e seguindo essa variação resultou a necessidade de comparar a eletroestimulação com exercícios de contração voluntária.

        Partindo disso foi realizado uma pesquisa que trata a revisão sistemática. Realizada nas bases de dados LILACS, MEDLINE, PUBMED, PEDro, sendo utilizado os seguintes descritores: estimulação elétrica funcional, ganho de força e bíceps braquial.

        Para a inclusão do artigo, foi necessário seguir alguns critérios, dentre eles: idade maior que 18 anos, sexo masculino, saudáveis e sedentários. Os artigos foram apresentados em um quadro sendo destacados autores, ano de publicação, desenho metodológico, participantes do estudo, desfechos avaliados, caracterização do protocolo de intervenção (tempo, intensidade, análises estatísticas utilizadas e principais resultados para serem confrontados com a literatura pertinente).

        Após todo processo de seleção dos artigos, foram selecionados dois, o estudo de Oliveira (2011) e o estudo de Chaves (2002).

        O estudo de Oliveira (2011) teve como principal objetivo comparar os efeitos do exercício contra-resistido em diagonal com halter (G1) e da Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) combinada com exercício isométrico (G2) ou combinada com exercício contra-resistido em diagonal com halter (G3) no incremento de força e no aumento de massa nos músculos bíceps e tríceps braquial. Onde foi possível identificar um aumento de força medida pela comparação de carga conseguida no TIMS pré e pós-treinamento no grupo que realizou exercícios na diagonal com halter associados à eletroestimulação (G3). (2018, p. 8)

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